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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Twisted #9 - capítulos 9 ao 16




9 - Trouble In Paradise

As palavras no cartão postal ficaram turvas diante dos olhos de Spencer. O vento soprava e os galhos das árvores rasparam no telhado da antiga casa dos DiLaurentis.

— Será que isso é... real? — Emily sussurrou. Estava tão frio que sua respiração saiu em baforadas brancas.

Spencer olhou para o cartão novamente. Ela queria desesperadamente dizer que aquilo era uma piada, assim como inúmeras outras mensagens de -A que ela recebeu desde que Ali morreu. Mensagens que chegavam até ela endereçadas a Spenser Hastengs ou Spancer Histings ou Spencer Montgomery. A maioria das mensagens eram besteiras. Algumas eram mais ameaçadoras, exigindo dinheiro se seus pedidos não fossem atendidos. Spencer foi até a polícia para registrar queixa e os policiais viram todas as mensagens.

Os lábios de Aria se mexeram e uma expressão de culpa se formou em seu rosto.
— O que todas nós fizemos — Spencer disse rapidamente. — Somos todas responsáveis.
Hanna cruzou os braços sobre o peito.
— Ok, ok. Mas ninguém estava lá. Temos certeza.
— Isso não pode ser verdade. — Os olhos de Emily brilharam com a luz artificial do IPhone.
— Não diga isso, — Spencer advertiu — Não pode ser... ela. Não pode.
Hanna virou o cartão e olhou para a imagem do resort novamente. Sua testa franziu.
— Talvez não seja sobre o que pensamos. Muita coisa aconteceu na Jamaica. Talvez quem escreveu isso pode estar falando de outra coisa. Como quando Noel roubou aquelas garrafinhas de rum do bar e levou para o nosso quarto.
— Sim, como se alguém realmente se importasse com isso um ano depois. — Aria disse sarcasticamente. — Isso não seria motivo suficiente para que nós não pudéssemos retornar à Jamaica. Sabemos do que se trata.

Todas ficaram em silêncio. Um cão latiu algumas casas para baixo. Um pingo de gelo caiu na beirada da garagem dos DiLaurentis e espatifou no chão.
— Pare — Spencer interrompeu, fechando os olhos. Se ela se deixasse dominar pela preocupação, toda aquela paranoia voltaria a corrompê-la.  — Alguém está tentando mexer com a gente, ok? — Ela tomou o cartão das mãos de Hanna e colocou-o no bolso de seu casaco de lona. — Eu não serei arrastada de volta aquilo tudo. Nós já sofremos o suficiente.
— Então o que devemos fazer? — Aria jogou as mãos para cima.
— Nós ignoramos a carta — Spencer decidiu. — Fingimos que nunca a recebemos.
— Mas alguém sabe, Spencer. — A voz de Emily estava suplicando. — E se -A for na polícia?
— Com que provas? — Spencer olhava ao redor delas. — Ninguém viu, lembra? Não tem como provar que estávamos lá, exceto pelo que lembramos. Ninguém viu. Ninguém a conhecia. Talvez Hanna esteja certa. Talvez seja outra coisa. Ou talvez alguém se aproveitou que não andamos mais juntas e imaginou que isso tem a ver com a Jamaica.

Spencer se lembrou de como Wilden tinha olhado para ela durante a festa na noite passada. Qualquer um poderia ter notado que elas não eram mais amigas.

— Eu não vou ser intimidada por isso. — disse ela. — Quem está comigo?
Emily endireitou os ombros e Aria mordeu os lábios.
Em seguida, Hanna levantou os ombros.
— Eu estou com você. A última coisa que eu preciso é outro -A. Ser atormentada é tão ano passado.
— Ótimo. — Spencer disse, esperando a resposta de Aria e de Emily. — E quanto a vocês?

Emily chutou uma pilha de neve suja na calçada.

— Eu simplesmente não sei.
Aria parecia confusa.
— É uma coincidência estranha...
Spencer bateu os braços contra as pernas.
— Acreditem no que quiserem mas não contem comigo para isto, ok? Quem quer que seja este estúpido -A, não faz parte da minha vida. Se vocês forem inteligentes, também não devem permitir isso.

Ela girou nos calcanhares e caminhou de volta para sua casa, seus ombros retos e a cabeça erguida. Era ridículo pensar que -A voltou ou que alguém sabia o que elas tinham feito. O segredo estava enterrado. Além disso, tudo estava indo tão bem na vida de Spencer. Ela não iria deixar -A arruinar seu último ano... E ela definitivamente não deixaria -A afastá-la de Princeton.

Sua determinação se manteve durante cerca de dez passos. Assim que ela chegou na varanda de sua casa, começou a pensar, mesmo contra sua vontade, nas férias na Jamaica. Após o jantar da primeira noite, Spencer foi ao banheiro. Quando ela saiu da tenda, uma menina estava sentada no balcão de frente para o espelho, segurando um balão metálico. Era a loira que Emily jurava ser Ali. Primeiro, Spencer pensou em voltar para a cabine e se trancar lá dentro. Havia algo estranho com aquela menina, ela sorria como se estivesse se divertindo com alguma coisa.

Mas antes que Spencer pudesse escapar, a garota sorriu para ela.

— Quer um pouco? — Ela estendeu um frasco para Spencer, derrubando um líquido no chão. — É rum caseiro e é incrível, uma velha que me vendeu. Você vai amar!
A música da banda que estava tocando no bar vibrava através das paredes finas. O cheiro de banana frita fazia cócegas no nariz de Spencer.
Ela fez uma pausa momentânea. Alguma coisa estava errada.
— Do que você está com medo? — A menina desafiou, como se estivesse lendo a mente de Spencer.
Spencer pegou o frasco e tomou um gole. O gosto do rum queimou seu peito.
— É muito bom.
— Não falei? — A menina pegou o frasco de volta. — Eu sou Tabitha.
— Spencer. — respondeu ela.
— Você estava sentada com aquelas pessoas ali no canto, né? — Tabitha perguntou. Spencer assentiu. — Você tem sorte. Meus amigos me abandonaram. Eles mudaram suas reservas para o The Royal Plantain sem me avisar. Quando eu tentei conseguir um quarto lá, eles estavam lotados. Que droga!
— Isso é terrível. — Spencer murmurou. — Vocês brigaram ou algo assim? Tabitha deu de ombros, como se fosse culpada pelo que os amigos fizeram.
— Foi por causa de um garoto. Você me entende, né?

Spencer piscou. Imediatamente ela pensou no único desentendimento que teve com uma amiga por causa de um garoto. Tinha sido com Ali, sobre Ian Thomas, de quem as duas gostavam. Na noite em que Ali desapareceu, Ali saiu do celeiro e Spencer a seguiu. Ali se virou e disse para Spencer que ela e Ian estavam  juntos. Ian só beijou Spencer porque Ali pediu e ele fazia tudo que ela pedia. Em seguida, Spencer empurrou Ali contra um muro.

Tabitha sorria como se ela tivesse se referido exatamente a essa história.

Mas não tinha como ela saber daquilo, tinha? A luz do banheiro piscou e, de repente, Spencer notou que os lábios de Tabitha viraram para cima nos cantos, assim como os de Ali.
O telefone de Tabitha tocou e a música Hallelujah assustou as duas. Ela olhou para a tela e, em seguida, correu para a porta.
— Desculpe, eu tenho que atender. Vejo você mais tarde?
Antes que Spencer pudesse responder, a porta se fechou. Ela continuou no banheiro, olhando para seu reflexo.

Ela não tinha certeza se deveria fazer aquilo mas pegou seu telefone e entrou no Google para pesquisar nomes de hotéis na Jamaica. Ela mentiu para si mesma culpando o rum pelos batimentos acelerados do seu coração. Mas quando o Google concluiu a busca, Spencer começou a aceitar a sensação desagradável na boca do estômago como nervosismo mesmo. Alguma coisa estava realmente muito errada.

Não havia nenhum Royal Plantain Resort nas proximidades. Na verdade, não existia nenhum hotel chamado Royal Plantain, ou algo parecido, em toda a Jamaica. Quem quer que fosse Tabitha, ela era uma mentirosa.

Spencer olhou para seu reflexo novamente. Parecia que ela tinha visto um fantasma. Talvez ela realmente tivesse visto.

10 - A Star Is Born

No dia seguinte, Hanna foi até a Filadélfia para se encontrar com Patrick. Assim que chegou a estação, ele já estava lá esperando por ela, com um máquina fotográfica pendurada no pescoço. Hanna passou horas escolhendo sua roupa e decidiu usar uma jaqueta de moto cross, um vestido rosa, uma bolsa cravejada de metais que combinava com várias pulseiras. Assim que Patrick a viu, já começou a elogiá-la e dizer que ela tinha tudo para ser uma super modelo.

Patrick falou que eles iriam fotografar ao ar livre e depois no seu estúdio. Os dois foram a pé até o estúdio e pararam para tirar umas fotos perto da prefeitura. Hanna se conteve o máximo que pode para não mostrar o quanto estava deslumbrada com tudo aquilo e a cada elogio de Patrick, ela desejava que Kate ouvisse cada palavra que ele dizia. Enquanto Hanna fazia poses embaixo de um arco, as pessoas que passavam por ali começaram a se aglomerar em volta dela, pensando que ela fosse uma super modelo. Uma senhora perguntou para Patrick para qual revista ele estava fotografando e ele disse que era para a Vogue.

Em seguida, os dois foram para o estúdio de Patrick, que era um enorme galpão, com as paredes forradas com fotos profissionais de editoriais. Hanna amou o lugar, que cheirava a seu perfume favorito. Hanna começou a fazer caras e bocas para a câmera e se lembrou de quando a verdadeira Alison disse que ela era fabulosa. Logo Hanna parou de pensar no elogio, porque sabia que aquela conversa era só um plano de Alison para se fingir de amiga. Desde que Hanna se transformara, ela sonhava que um dia Ali voltaria para ver que ela não era mais aquela menina gorda e desajeitada do sétimo ano. Hanna tirou a jaqueta e jogou os cabelos sobre o rosto. A alça do seu vestido caiu mas ela nem se preocupou em endireitá-la. 

Hanna ouviu alguém tossir e se deparou com uma menina loira de vestido amarelo, que estava atrás dela.


Era a mesma garota que Emily apontara na porta. Ela não parecia em nada com Ali, exceto pela cor do cabelo e pelo olhar.
— Ouvi dizer que o telescópio é incrível. — o hálito da garota cheirava a rum.
— Hum, sim. — Hanna se afastou — Quer ver?
A menina olhou com o canto de olho e se apresentou como Tabitha Clark, de Nova Jersey, e era sua primeira noite no resort.
— A minha também. — Hanna disse rapidamente — é incrível, fomos mergulhar no penhasco esta tarde e amanhã eu vou ter uma aula de ioga. — ela continuou nervosamente.
Hanna não conseguia deixar de olhar para as queimaduras no braço da menina. O que tinha acontecido com ela? 
Tabitha passou a língua pelos seus lábios rosados. O mundo começou a girar. Era possível que Tabitha a reconhecera do noticiário, afinal, milhares de coisas foram publicadas sobre Hanna. Mas uma informação permacia enterrada: o passado de Hanna como patinho feio. Nenhuma foto daquela época vazara para a imprensa. Ela mesma se certificou em revirar a internet para ver se encontrava qualquer sinal daquela época e, para sua sorte, nunca encontrou nada. Como Tabitha poderia saber daquela época? Hanna olhou novamente para Tabitha e levou um susto com a expressão que viu no rosto da garota; parecia o fantasma de Alison parado ali, bem na sua frente.

— Hanna? — a voz de Patrick interrompeu os pensamentos de Hanna. Ela piscou, tentando parar de pensar em Tabitha, mas a voz dela não saia de sua cabeça:
— Eu aposto que você nem sempre foi linda, não é? 

Patrick chamou a atenção de Hanna que, distraida, não percebeu que depois que a alça do seu vestido caiu, seu sutiã ficou a mostra. Ela arrumou a alça, pediu desculpas para Patrick e pediu que ele aumentasse o som para dar continuidade as fotos. Hanna não iria permitir que aquela carta cretina atormentasse sua cabeça.

11 - Emily’s Got A Swimfan

Emily voltou a praticar natação. Ela estava na piscina com Raymond, seu treinador desde sempre. Emily estava disposta a recuperar seus recordes. A piscina estava cheia de nadadores que já haviam conseguido uma bolsa de estudo em alguma universidade. Emily ia e voltava de um lado para o outro da piscina se esforçando para não pensar na carta da noite anterior. 

O treino terminou e Emily viu o sr. Roland sentado na arquibancada. Ele usava um terno cinza e filmava Emily com seu celular. Emily, que estava de maiô, ficou desconfortável em vê-lo. Ela não se sentia a vontade vestida daquela maneira na frente dele, depois do que aconteceu na noite passada. Ela ainda se perguntava se o sr. Roland passou a mão em seu quadril por um descuido ou de propósito. 

Ele se aproximou de Emily e perguntou se ela tinha um segundo. Ele disse que o treinador da UCN queria ver Emily nadando e saber dos tempos dela, por isso ele estava filmando. Ele disse que o treinador se chamava Marc Lowry e queria encontrar pessoalmente com Emily. 

O sr. Roland queria saber porque Emily apresentou os seus tempos do ano passado e não daquele ano, alegando que Marc Lowry iria querer saber o motivo de Emily ter abandonado os treinos.

No ano passado, após alguns treinos, Emily começou a se sentir fraca, sem razão aparente. Um dia ela desmaiou e, outras vezes, sentia seu corpo pesado, como se estivesse todo cheio de areia. Emily decidiu que não iria mais treinar e foi para a Filadélfia, justificando para sua mãe que precisava de um tempo fora de Rosewood depois de tudo o que aconteceu. Porém, quando ela voltou para a casa dos pais, manteve a decisão de não nadar mais. Sua mãe não entendeu nada e a condenou. Depois da temporada que passou com sua irmã Carolyn, Emily não estava mais disposta a competir. Ela enfrentou uma barra na Filadélfia e pediu que sua irmã guardasse segredo. Para surpresa de Emily, Carolyn não abriu a boca.

Emily disse para o sr. R. que parou de nadar por problemas pessoais e não queria falar sobre aquilo. Ele argumentou que Marc iria perguntar a mesma coisa. Emily, então, usou a história de Alison como desculpa. O sr. R. se surpreendeu quando Emily disse que era uma das amigas que Alison tentou matar e se mostrou solidário a ela, marcando o encontro com Marc para sábado. O sr. R. se despediu e Emily ficou feliz com sua ajuda, concluindo que o episódio da noite passada era coisa de sua cabeça.

12 - Finn Dining

A família Kahn organizou uma festa de boas vindas para Klaudia. Quando Aria chegou na casa dos Kahn, vários carros já estavam estacionados por todo o quintal. A sra. K. recebeu Aria e estava vestida com uma roupa finlandesa, que Aria achou meio ridícula. 

Aria foi até a sala e logo viu Klaudia e Noel. Vários alunos de Rosewood Day estavam lá; os meninos só olhavam para Klaudia, enquanto as meninas faziam cara feia e Aria pode perceber que elas estavam falando mal de Klaudia. Aria viu que Spencer também estava na festa, acompanhada de um menino que ela não conhecia, mas as duas não se falaram.

A sra. Kahn sugeriu que Aria se sentasse a mesa com Klaudia. Aria ficou meio sem graça mas não podia destratar Klaudia na presença da sra. Kahn. As duas se serviram e sentaram em uma mesa. As garotas continuavam olhando de cara feia para as duas. Para surpresa de Aria, Klaudia foi super simpática e as duas começaram a conversar sobre a Islândia e um famoso festival de música que acontecia lá e as duas já tinham ido. Klaudia mostrou umas fotos em seu celular para Aria e perguntou se Aria sabia esquiar. Aria disse que não e Klaudia se propôs a ensiná-la. 

Klaudia falou que sentia falta de esquiar e de suas melhores amigas, Tanja e Kalle. Klaudia elogiou o cachecol de Aria, que ela mesma tinha tricotado. Klaudia pediu para Aria ensiná-la a tricotar e Aria adorou o pedido; nunca ninguém tinha pedido isso para ela, as meninas sempre acharam estranha a mania de Aria tricotar. As duas marcaram um encontro na quinta-feira depois da escola. Durante a conversa, Aria viu Noel olhando para elas e percebeu que ela estava se preocupando a toa com Klaudia, com quem deu muitas risadas. As duas comentaram que a roupa da sra. K estava engraçada e, quando o pai de Noel apareceu com uma fantasia de viking, elas não contiveram os risos. Aria ficou feliz em ser amiga de Klaudia.

13  - Seduction And Secrets

Spencer estava na festa dos Kahn com Zack e ele roubou uma garrafa de bebida do carrinho do bar. Quando a irmã de Zack chegou, ela comentou com ar esnobe sobre as meninas de Rosewood Day. Zack sugeriu que eles brincassem de um jogo que ele e a irmã invetaram que chamava Ela Não É O Que Parece. O jogo consistia em escolher uma pessoa qualquer e, se alguém soubesse algum segredo sobre ela, deveria contar. 

Spencer estava gostando de Zack desde que eles se conheceram no restaurante, mas não ia muito com a cara da irmã dele. Os três continuaram bebendo e jogando até quase o final da festa. Durante a brincadeira, Amelia perguntou se Spencer tinha algum segredo e ela estremeceu. Na hora, ela se lembrou da Jamaica, de Princeton e de Kelsey. Certamente, ela não queria que nenhum deles soubesse daquelas coisas.

Zack deu uma carona para Spencer e quando ele estacionou em frente a casa dos Hastings, Spencer esperava que ele a beijasse, mas Amelia azedou o clima entre eles, lembrando que logo eles seriam meio-irmãos. Zack deu um beijo no rosto de Spencer e ela desceu do carro.

Quando estava entrando em casa, ela recebeu uma mensagem no celular. Ela pensou que era de Zack, falando que queria beijá-la mas Amelia atrapalhou. Mas a mensagem não era dele. Quando pegou o celular Spencer ficou sóbria na mesma hora. A mensagem era anônima e dizia: Hey Spence. Na verdade, todo mundo tem segredos. E adivinha? Eu sei o seu. –A

14 - Bffs 4-Evr

Emily estava no refeitório esperando Chloe para almoçar. Quase todas as mesas já estavam ocupadas pelos alunos. Emily viu Aria andando de braços dados com Klaudia. Hanna estava sozinha e com cara de poucos amigos. Spencer conversava com Scott Chin. Mas elas não se cumprimentaram. Emily ficou triste com a situação até Chloe chegar.

As duas foram se servir e Emily deu dicas de quais comidas eram boas e se lembrou da época de Ali, em que todas elas comiam pretzels porque era a sobremesa favorita de Ali. Pouco tempo depois, todas as meninas estavam comendo pretzels para imitar Ali.

Chloe mostrou para Emily uma foto de Grace e disse que a irmãzinha salvou o casamento dos seus pais. Chloe falou que antes da irmã nascer, os pais meio que estavam em crise por conta de uns boatos de infidelidade. Chloe falou que a mãe era muito escandalosa e ela acabou ouvindo mais coisas do que gostaria. Emily perguntou se o casamento deles estava bem agora e Chloe disse que sim. A atitude do sr. Roland não saia da cabeça de Emily.

No meio do almoço Ben, ex-namorado de Emily, se aproximou da mesa e começou a provocar Emily, dando indiretas de que ela era lésbica. Emily expulsou Ben da mesa e contou a verdade para Chloe, que se mostrou super compreensível. Em disse que Ben a odiava porque ela o trocou por uma garota. Chloe quis saber quem era a menina mas Em disse que ela não tinha sido muito importante nem seu primeiro amor. Em, então, se lembrou de Ali e seus pensamentos voltaram para a Jamaica. Ao sair do banheiro, Emily ouviu uma voz:



— Ei. — a garota disse com uma voz familiar.
Emily olhou. Era a menina que ela havia visto na entrada do salão, que ela achava que era Ali.
— O-oi?
— Eu sou Tabitha. — a menina estendeu a mão coberta de cicatrizes — Eu vi você me olhando do outro lado da sala. Você frequenta a minha escola? 
— Eu acho que não. — Emily respondeu. Ela não conseguia parar de olhar para Tabitha e não conseguia decidir se ela se parecia ou não com Ali.
— Quer tirar uma foto? — Tabitha inclinou a cabeça. — Ela vai durar mais tempo.
— Desculpe, é que eu sinto que eu te conheço de algum lugar. 
Emily desviou o olhar.
— Talvez conheça. — Tabitha piscou — Talvez já nos conhecemos de outra vida.
Uma música da Ke$ha começou a tocar, os olhos de Tabitha se iluminaram.
— Eu amo Ke$ha! — ela gritou e agarrou a mão de Emily. – Dance comigo!
Dançar com ela? Uma coisa era a menina lembrar Ali, mas agora ela estava agindo como ela. Ainda assim, Emily não podia resistir. Hipnotizada, ela deixou Tabitha a levar para a pista de dança. No meio da música, Tabitha tirou uma foto delas com seu telefone. Ela prometeu mandar a foto para Emily, mas nunca mandou.

Emily voltou a realidade quando Chloe jogou um pedaço de biscoito em uma menina, que reclamou com um outro garoto. As duas começaram uma guerrinha de comida e a inspetora chamou a atença delas. Emily e Chloe explodiram em gargalhadas. Emily ficou feliz em ter um nova amiga e percebeu que não sentia aquela sensação há muito tempo.

15 - Hanna Marin, Role Model

Hanna estava no escritório oficial da campanha de Tom, que ficava em um edifício comercial. A sala estava lotada e todos estavam ali para assistir ao primeiro comercial de Tom. Jeremiah gritava, dando ordens para as pessoas se sentarem. Kate e Isabel chegaram. Como sempre, Hanna achou o bronzeado de Isabel exagerado mas gostou da roupa de Kate.

Kate se aproximou de Hanna perguntando se ela estava pronta para ver o comercial. Hanna disse que sim e aproveitou para falar que ela tinha começado sua carreira de modelo. Kate ficou visivelmente incomodada com a história de Hanna.

Hanna passou o dia trocando mensagens com Patrick e esperava que ele estivesse no evento, mas ele não estava. Hanna tinha se apaixonado por Patrick nas últimas vinte e quatro horas e começou a sonhar com os dois ganhando fama em NY. 

Durante a exibição do comercial, Hanna se surpreendeu ao ver que apareceu mais do que Kate, que praticamente não teve falas. Após a exibição, Jeremiah se aproximou de Hanna e deixou claro que o destaque que Hanna ganhou foi contra sua vontade. A conversa foi interrompida por duas mulheres que Hanna não conhecia. Eram Pauline Weiss, da Consultoría Weiss, e Tricia McLean, do Wright Focus Groups. As duas estavam trabalhando na campanha de Tom e elogiaram Hanna, dizendo que ela fotografava bem e que os eleitores a admiravam, por causa da história de Alison. 

Hanna ficou chocada ao saber que ela era um fator favorável na companha de Tom e despertava simpatia nos eleitores, ao contrário de Kate, que não foi elogiada. Kate ficou indignada com o destaque de Hanna e falou que não sabia como era possível as pessoas gostarem dela depois dela ter sido acusada de matar a melhor amiga. Tom repreendeu Kate dizendo que Hanna foi acusada mas não matou a melhor amiga e que Kate teria um conselheiro para orientá-la nas propagandas a fim de despertar a simpatia dos eleitores.

Hanna não acreditava no que estava acontecendo. Pela primeira vez ela viu Tom dar uma bronca em Kate e amou que as duas assessoras a elogiaram na frente dela. Hanna não cabia em si de tanta felicidade até que seu celular fez um barulho de mensagem. Rapidamente, ela enfiou a mão na bolsa, ansiosa para que a mensagem fosse de Patrick. Mas não era. A mensagem era de alguém anônimo. Hanna gelou. Não. Isso não poderia estar começando de novo. Não agora.

O que acontece na Jamaica fica na Jamaica? Acho que não.
O que papai dirá sobre isso? –A 

16 - What A Cute Little Peikko Aria Is!

Aria e Klaudia se encontraram e foram a uma loja que vendia roupas e acessórios para esquiar na neve. As duas começaram a experimentar óculos e chapéus engraçados e tiraram fotos. Klaudia viu uma roupa amarelo neon e falou para Aria experimentar, que talvez Noel a acharia bonita usando aquilo. Aria voltou a ter dúvidas quanto a Noel e se perguntou se ele tinha falado sobre ela para Klaudia. Novamente, Aria se lembrou da época em que Ali dizia que Aria era muito esquisita e nem daqui a milhões de anos Noel olharia para ela.

Aria constantemente se perguntava se Noel era o tipo de garoto que ela gostava. Muitas vezes ela se sentia entediada nas partidas de lacrosse e durante as festas que ele fazia na sua casa. Mas Aria reconhecia que Noel tinha feito mais esforço do que ela para a relação dar certo. Noel a acompanhava em saraus de poesia e não reclamava de comer em restaurantes de comidas típicas. Aria reconhecia que ela poderia ter sido uma namorada melhor para Noel. Ao se lembrar do que aconteceu na Islândia, ela parou de pensar em Noel e foi provar a roupa que Klaudia tinha separado para ela. 

Depois que vestiu a roupa, Aria abriu o provador e chamou por Klaudia, que estava afastada, olhando outras peças. Aria viu um telefone no meio dos provadores e logo reconheceu que era de Klaudia, porque tinha uma bandeira da Finlândia. Aria pegou o telefone e, sem querer, acabou vendo umas mensagens de Klaudia com sua amiga, Tanja. Apesar da mensagem ser em finlândes, Aria reconheceu seu nome e o de Noel, que estava escrito em várias frases. Aria ficou tensa com o telefone em suas mãos; ela queria bisbilhotar mas era estranho fazer aquilo, já que ela e Klaudia estavam se dando bem.

Aria viu que seu nome na frase: Aria on peikko. Ela ficou se perguntando se aquilo seria um elogio, uma gíria ou qualquer coisa sem muita graça. De repente, Klaudia bateu na porta do provador e Aria se assustou. Ela abriu a porta e devolveu o celular para Klaudia, falando que estava no chão e ela ficou com medo de alguém pisar. Klaudia não deu muita importância; pegou o telefone e jogou na bolsa. 

Aria voltou para o provador e não se conteve. Ela pegou seu celular e digitou no tradutor o que viu escrito na mensagem de Klaudia:

Noel merece algo melhor, dizia a tradução da mensagem de Klaudia. Ele é um americano tão lindo e sexy, e precisa de uma garota de verdade.


Como você? Tanja escreveu. Klaudia respondeu com um emotion piscando.

O estômago de Aria revirou. Aquilo era sério? Não contente, ela quis traduzir a palavra peikko.

Peikko significava duende. Aria não queria acreditar naquilo. Ela começou a suar frio e Klaudia perguntou se estava tudo bem. Aria disse que sim, até seu celular fazer um bipe de mensagem:



Cuidado, Aria. Acho que você tem uma concorrente. 
Afinal, ambas sabemos que Noel tem uma queda por loiras. Mwah! -A

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