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domingo, 15 de dezembro de 2013

Deadly #14 - capítulos 28 ao 32



28 - The Secret Code

Ao abrir a porta e se deparar com Aria, a sra. Kahn levou um susto. Ela estava super maquiada e não conseguiu disfarçar o incômodo ao ver Aria, que concordou em conversar com Noel. Aria pediu para a sra. Kahn chamá-lo, mas ela se negou. Aria insistiu para ela chamá-lo, apontando para o carro de Ella, que estava parado na calçada. Aria explicou que Ella ficaria ali a vigiando. A contragosto, a sra. Kahn fechou a porta e chamou Noel, avisando que Aria teria cinco minutos para conversar com ele, porquê eles tinham uma festa para ir.

Alguns segundos depois, Noel apareceu na porta. Ele estava com a roupa da formatura. Sem saber o que dizer, Aria o parabenizou. Aria viu que Noel estava com a mesma camiseta da Nike que ele estava no dia em que ela voltou da Islândia e levou Mike no treino de lacrosse. Os dois começaram a falar ao mesmo tempo e Aria pediu para Noel falar primeiro. Ele falou que não acreditava em nada que a imprensa estava falando e que sabia que aquilo era armação de Ali. Aria falou que era por aquele motivo que ela estava lá; Noel era amigo de Ali e poderia saber alguma coisa que pudesse ajudá-las. Noel falou que tudo que ele sabia, ele já tinha falado. Aria perguntou se ele tinha alguma ideia de onde Ali poderia estar e Noel respondeu que não sabia. Aria falou ok e se virou para ir embora.

Noel pediu para Aria esperar e a chamou de volta. Ele falou que, como na Preserve não podia usar telefone e e-mail, Ali inventou um código para eles usarem quando ela precisava conversar. Aria perguntou se Noel falou com Ali depois de Poconos e ele disse que não, que caso ele a tivesse visto, ele tentaria matá-la. Aria pediu para Noel usar o código, porquê aquela era a última chance que elas tinham para se livrar da Jamaica. Noel falou que não queria que Aria fosse extraditada. O código era feito através de um site de eletrônicos. Noel fez um pedido - duas pilas AA - em nome Maxine Preptwill e pediu para entregar na Biblioteca Pública de Rosewood às 21:00 h. Noel falou que não sabia como Ali fazia para ver aquele site, mas que sempre aparecia nos encontros. Ele confirmou que o encontro estava marcado e Aria falou que elas iam se esconder perto da biblioteca para espiá-los e pegar Ali. Noel sugeriu chamar a polícia, mas Aria falou que se Ali visse a polícia, ela não apareceria.

A sra. Kahn chamou Noel e eles se despediram. Noel quase abraçou Aria, mas apenas a tocou no queixo. Ele disse que sentia falta dela. Aria foi tomada por onda nostálgica e lembrou de vários momentos com Noel. Ela falou que também sentia falta dele e foi para o carro de Ella.

29 - Stakeout

Às 20:56 h, Aria, Emily, Hanna e Spencer estavam escondidas atrás de um arbusto, perto da biblioteca. Noel estava sentado em um banco do outro lado da rua. A biblioteca ficava perto do shopping King James, onde Noel deixou o carro. Eles buscou as meninas e, para não levantar suspeitas, eles deixaram o carro no shopping.

Elas estavam super nervosas, pensando no que fariam quando encontrassem Ali e o que fariam se ela ela não aparecesse. Noel também estava nervoso. O plano era o seguinte: assim que Ali aparecesse, Emily e Aria voariam em cima dela enquanto Spencer e Hanna pegavam o carro de Aria, para levarem Ali para a delegacia. Antes de tudo, elas precisavam tirar uma foto de Ali, porquê contavam com a possibilidade dela escapar e elas precisavam provar, de uma vez por todas, que Alison estava viva.

Quando o relógio marcou 21:06 h, uma pessoa loira, de capuz, se aproximou de Noel. Era uma menina. As quatro congelaram, esperando Noel fazer o sinal - mostrar três dedos atrás das costas - confirmando que era Ali. A menina parou na frente de Noel, mas ele não fez o sinal. De repente, a menina saiu correndo. Emily deu um grito, saindo detrás do arbusto, e correu atrás da menina, que foi em direção ao shopping. Um carro apareceu na rua e cegou as meninas com a luz do farol, acelerando pra cima delas. Emily ficou horrorizada e se jogou em cima de Hanna. As duas caíram na grama. O carro ziguezagueou pela rua, passando a poucos centímetros de Emily. Hanna arranhou o joelho, Spencer caiu no chão e Aria bateu em uma placa de trânsito. O carro e a menina desapareceram.

Hanna falou que Ali tentou matá-las e Emily perguntou para Noel se a menina era Ali. Ele respondeu que não, que a menina perguntou se ele tinha um esqueiro e saiu correndo. Era uma armadilha. Emily pediu para Noel marcar outro encontro com Ali, mas ele falou que não era uma boa ideia, que ela já sabia que era um plano. Spencer concordou com ele, falando que seria muito perigoso. Aria se intrometeu e falou para Noel entrar no site porquê, já que elas quase conseguiram pegar Ali, não custava tentar mais uma vez. Aquela era a última chance de não ir para a Jamaica.

Noel concordou e pegou seu telefone para entrar no site. Ele digitou o endereço e seu rosto ficou sem expressão. Site não encontrado. Aria falou para ele tentar de novo e que ele digitou o endereço errado. Noel falou que tinha certeza que o endereço estava correto. Noel mexeu no telefone e ficou pálido. O site estava fora do ar. Todos se olharam estarrecidos. Não havia mais nada que eles pudessem fazer. A extradição seria no dia seguinte. E elas não tinham outra opção a não ser ir para a Jamaica.

30 - Their Lives End Here

Era sexta-feira, o dia da extradição. Hanna estava em seu quarto, olhando, melancólica, para suas prateleiras. Era a última vez que ela veria aquelas coisas. Ela começou a se despedir de seus intens favoritos, como costumava desejar boa noite para seus bichinhos de pelúcia antes de dormir, quando era criança. Adeus, perfume Dior. Adeus, saltos Louboutin. Adeus, edredom fofo e brinco de árvore. Adeus, foto de Ali.

Hanna olhou para uma foto de Courtney, que ela esqueceu de tirar do espelho. Tudo bem que aquela era Courtney; mas, se não fosse por ela, pela troca, pela idiotice da Cápsula do Tempo e da obsessão de Hanna para ser popular, absolutamente nada de ruim teria acontecido. Hanna se olhou no espelho e lamentou por ser a última vez que ela usaria brincos de ouro, botas de couro e um vestido Diane von Furstenberg. Hanna abraçou Dot e se despediu, engasgando.

Ashley perguntou se Hanna estava pronta e elas foram para o tribunal de Rosewood. A última vez que Hanna esteve lá foi no julgamento de Ian, quando Emily jurou que tinha visto Ali em um carro preto. Claro que ninguém acreditou nela.

Como sempre, a imprensa estava em peso do lado de fora do tribunal e, assim que Hanna foi vista, mil repórteres voaram para cima dela e de Ashley, que se recusou a dar qualquer declaração. Spencer, Aria e Emily já estavam lá. Hanna procurou por Tom, mas não o encontrou. Ela nem sentiu raiva porquê já esperava que ele não estivesse lá. Mike apareceu e abraçou Hanna, falando que sabia que elas armaram para tentar encontrar Ali. Goddard chegou e pediu para as meninas o acompanharem até a sala de julgamento.

As meninas o seguiram e entraram na sala. Vários alunos de Rosewood Day estavam lá, condenando-as com o olhar. Hanna se assustou ao ver os pais de Mona, que ela não via há anos. Os Vandrewaal estavam bem acabados. Kate estava no fundo da sala, com um olhar desolado.

O juiz deu início a sessão, anunciando que as meninas seriam extraditadas para a Jamaica, onde seriam julgadas. Goddard se levantou e pediu a concessão de mais um dia para elas ficarem em Rosewood, com suas famílias. O juiz concordou, bateu o martelo e encerrou a sessão. Elas levantaram e se abraçaram, chorando. Spencer falou que elas precisavam ser fortes. Goddard pediu que elas o acompanhassem até uma sala de reunião, indicando o caminho. Goddard falou que estava providenciando os melhores advogados da Jamaica e que voltava logo, saindo da sala.

Hanna estava esfalecida na cadeira, batendo as unhas na mesa. Ela olhou para a janela e algo chamou sua atenção. Do lado de fora estava tendo uma manifestação. Uma pessoa falava no alto falante no more (sem mais/chega) e a multidão repetia no more. A pessoa no alto falante gritou: No more murders in Rosewood! (Chega de assassinatos em Rosewood!) e a multidão repetiu No more murders in Rosewood! 


Hanna se endireitou na cadeira para ouvir melhor o que a multidão gritava. O Mo, mo, que Wilden identificou na mensagem de Ali, era de no more. Ela falou para as meninas prestarem atenção na manifestação. Hanna tinha certeza que aqueles gritos eram os mesmos da mensagem de Ali. Spencer perguntou se Ali gravou a mensagem no meio da manifestação contra os assassinatos que ela própria cometeu. Hanna falou que Ali não precisava, necessariamente, estar no meio da manifestação; ela poderia estar em um lugar perto da manifestação. Spencer comentou que ocorreram manifestações em todos os lugares de Rosewood e perguntou quando Emily recebeu a mensagem. Ela respondeu que foi na sexta-feira e Aria disse que elas precisavam dar um jeito de saber onde que os manifestantes estavam na sexta. Hanna falou que sabia. Os manifestantes estavam no escritório de Tom. Ela explicou sobre a visita que fez para o pai e que não tinha dúvida de que Alison ligou para Emily de algum lugar próximo do escritório de Tom.


Todas se olharam, sabendo que estavam pensando a mesma coisa. Elas tinham mais uma noite em Rosewood. A última noite. Era agora ou nunca. Spencer falou: uma da madrugada? Hanna assentiu. Fechado!

31 - Finding Her

Era 00:20 h. Spencer acordou com o despertador. Ela estava deitada embaixo das cobertas, com a roupa que ia sair de casa, toda de preto. Spencer colocou um monte de travesseiros embaixo do edredom, saiu do quarto e verificou se Veronica e o sr. P. estavam dormindo. Positivo. Ela desligou o alarme e foi para o porão. Spencer não gostava do porão, que cheirava à mofo, e onde Melissa costuma prendê-la quando elas brincavam na infância. Spencer não podia correr o risco de ser vista. O porão tinha uma saída super secreta. Mesmo que a polícia estivesse do lado de fora, Spencer não seria vista. O escritório de Tom era um pouco longe da casa de Spencer; mas como ela tinha que ser muito cuidadosa ao sair, sem fazer barulho, Spencer decidiu ir a pé, em vez de arriscar pegar a bicicleta.

O escritório de Tom ficava na Avenida Lancaster. Spencer andava rápido, repetindo para si mesma precisamos pegar Ali, precisamos pegar Ali. Spencer chegou um pouco antes da uma hora e se escondeu atrás de uma árvore, analisando o prédio de Tom e o letreiro de neon de uma loja de roupa chamada Jessica. A turma do teatro de Rosewood Day costuma comprar fantasias na loja. Spencer pensou que não fazia muito sentido Ali ter feito a ligação daquela região, que era super movimentada. Hanna chegou e falou que estava pensando a mesma coisa que Spencer. Não havia chance de Alison estar ali. Aria e Emily chegaram de bicicleta falando a mesma coisa. Aria comentou que não foi uma boa ideia elas terem marcado o encontro e temeu o que poderia acontecer se a polícia as visse. Spencer falou que elas não tinham mais como ser punidas. Emily falou que Ali fez a ligação apenas para enganá-las e Hanna rebateu, dizendo que talvez não.

Spencer perguntou o que elas deveriam fazer e como elas entrariam no prédio de Tom. Hanna falou que era impossível Ali estar escondida no prédio porquê ela conhecia todas as pessoas que trabalhavam lá; nenhuma delas tinha cara de que ajudaria Ali, além de que havia seguranças em todos os lugares. Hanna olhou em direção à Jéssica e perguntou o que elas achavam daquele lugar. Emily perguntou se era da loja e Hanna respondeu que não, mostrando um telhado entre o escritório e o estacionamento da Jessica.

Aria olhou assutada para o lugar. Hanna falou que notou aquele telhado no dia em que estava no escritório e viu a manifestação, mas ela não sabia o que era. Elas se aproximaram do lugar, um celeiro abandonado. A grama estava alta, algumas janelas estavam quebradas e havia uma calha despencando do telhado. Spencer acendeu a luz do IPhone para iluminar o celeiro, que parecia abandonado há anos. Um frio percorreu a coluna de Spencer. Ela olhou para as meninas e falou: vamos lá!

32 - The Boy

Uma por uma, as meninas entraram na varanda do celeiro, que estava coberta por lodo. Um cheiro horrível de animal morto contaminou o ar. Spencer se aproximou da porta, que estava entreaberta. Ela parou imóvel diante da porta, uma expressão de horror no rosto. Como era possível Ali se esconder num lugar como aquele? 

Completamente tensas, elas entraram no celeiro, completamente escuro. Aria acendeu a luz do telefone e iluminou todos os cantos. No chão havia muita sujeira, folhas, lixo e algumas coisas quebradas. Aria direcionou a luz para um canto da sala e viu algo se mexendo. Era um rato. Spencer viu uns jornais espalhados e tentou ler as manchetes, mas não conseguiu. Estava muito escuro. Hanna foi em direção ao banheiro e abriu a porta. O banheiro estava imundo, fedendo. Spencer falou que não havia ninguém lá e Emily perguntou se o lugar tinha porão. Spencer falou que não viu nenhuma escada. 

Aria se virou e perguntou se elas ouviram um barulho. Ninguém respondeu. Hanna teve a impressão de ter escutado alguma coisa, mas não tinha certeza se realmente escutou. Hanna falou que não tinha nenhuma evidência de que alguém esteve lá. Spencer concordou, falando que elas se enganaram. Emily sugeriu que elas fossem embora, porquê o celeiro era assustador, e andou em direção à porta. Hanna, Aria e Spencer seguiram Emily. De repente, houve um barulho. Dessa vez, todas escutaram. Elas olharam para o teto e ficaram apavoradas quando ouviram passos andando em direção à elas. Era possível ver um vulto no fundo da sala. Spencer falou olá, com a voz trêmula. Uma luz amarela acendeu, iluminando o chão. Era uma lanterna, que estava em uma das mãos do vulto.

O vulto virou a lanterna para cima, iluminando seu rosto. "Olá meninas", ele disse. Era um homem, apontando uma arma para elas. Hanna estremeceu.

"Jackson!", ela exclamou. O barman do Cabana, que entupiu Madison de bebida e gargalhou na cara de Hanna quando ela pediu para ele chamar um táxi. Mas o que ele estava fazendo lá?

"Derrick?", disse Emily, chocada.

Hanna franziu a testa e olhou para Emily. Quem é Derrick?

Spencer se contorcia. "Phineas.", disse ela atordoada, olhando para o rapaz. "Phineas, do Easy A da UP."

"Olaf.", disse Aria, ao mesmo tempo.

Hanna recuou, sua cabeça latejando. "Espere. Olaf da Islândia?"

"Sim.", disse Aria, com a mão cobrindo metade da boca. "É ele."

Aquele não podia ser Olaf. Hanna o conheceu também. O acidente com Madison foi antes da Islândia; era reconheceria Jackson. Não tinha como ele ser Olaf. Ou tinha? Hanna analisou as sobrancelhas escuras de Jackson e seus lábios finos. Era ele. Hanna jamais notou qualquer semelhança entre o barman e Olaf.

"Eu... eu não entendo.", resmungou Spencer.

"Que diabos está acontecendo?", Hanna perguntou ao mesmo tempo.

O garoto deu um passo para frente. "Meu nome é Jackson.", ele falou. "E Derrick. E Phineas e, sim, até mesmo Olaf. Mas meu verdadeiro nome é Nick. Ou Tripp para os meus amigos. Tripp Maxwell."

Emily piscou. "Tripp...", ela sussurrou. "Ai meu Deus."

Spencer olhou para ela. "Quem é Tripp?"

O queixo de Emily tremia. "Iris gostava de um menino chamado Tripp Maxwell. Ele era paciente da Preserve."

"Ah, Iris.", Nick revirou os olhos. "Ela sempre teve uma queda por mim."

A cabeça de Hanna pulsava. Nick foi paciente da Preserve. Seu nome começava com N. Era ele o namorada de Ali. Era dele que Graham estava falando. Ele machucou Noel. Matou Gayle. Assassinou Kyla. 

Ele era o cúmplice de -A.

Hanna ficou atordoada. Ela olhou sob o ombro. Elas estavam apenas a alguns passos da porta. Talvez elas conseguissem escapar sem que Nick as machucasse. Hanna agarrou o braço de Spencer. Aria fez o mesmo em Emily. Hanna deu uns passos para trás, alcançando a maçaneta da porta. Ela se virou para abri-la e se deparou com um vulto, que apareceu do nada. "Calma aí!", falou o vulto, com uma voz gélida. Hanna paralisou. Aquela voz ela conhecia muito bem. Um cheiro de sabonete de baunilha impregnou o ar.

De maneira dramática e sinistra, Nick iluminou o rosto do vulto com a lanterna. Cicatrizes cobriam seus braços e pescoço. Ela ainda tinha olhos azuis e o rosto em formato de coração, mas sua aparência não era mais a mesma. Ela estava magra, parecendo uma doente, com uma expressão psicótica no rosto. Seu olhar era frio. 

"Saudações, suas vagabundas!", Ali sussurrou, apontando uma arma para elas. "Vocês vem com a gente!"

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