expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass' oncontextmenu='return false' ondragstart='return false' onkeydown='return checartecla(event)' onselectstart='return false'>

terça-feira, 2 de julho de 2013

Crusded #13 - capítulos 6 ao 10




6 - The Situation Room

Depois que o sinal de Rosewood Day tocou, encerrando a última aula que Hanna tinha naquela quinta-feira, ela estava a caminho do seu carro quando ouviu alguém a chamando. Hanna se virou e ficou surpresa ao ver Chassey, toda animada, querendo saber se ela não ia participar da gravação dos vídeos para a campanha da Rainha. A pele do rosto de Chassey estava impecável; antigamente, ela tinha o rosto marcado por manchas de espinha. Apesar de Chassey estar empolgada, Hanna disse que não poderia participar da gravação porque tinha um compromisso inadiável. Chassey perguntou se Hanna queria que remarcassem a gravação, mas Hanna respondeu que não tinha necessidade. Chassey, um pouco desapontada, se despediu.

Hanna entrou no seu Prius e ficou com raiva daquela situação. Era difícil para ela ver cartazes de Chassey espalhados pela escola inteira e não ver nenhum seu. Ela se recusava a aceitar a vitória de Chassey, mas era melhor fazer o que -A mandou.

A caminho de Main Lane, onde ficava a casa do sr. P. com o quarto do pânico, Hanna vestiu um casaco e um boné preto. Ela ligou o GPS e seguiu as instruções até parar em uma esquina e se assustar com uma SUV preta parada atrás dela. Hanna ficou nervosa; existiam milhares de SUV em Rosewood e, como os vidros eram pretos, qualquer pessoa poderia ser o motorista. Hanna decidiu estacionar no Wawa para despistar a SUV. Um tempinho depois, ela seguiu para Main Lane quando não havia mais sinal da SUV. 

Hanna chegou na casa do sr. P. e foi repreendida por Spencer por tocar a campainha da porta da frente; todas elas deveriam entrar pelos fundos. Depois que Emily e Aria chegaram, as quatro se trancaram no quarto e Spencer pegou um bloquinho para anotar tudo o que elas sabiam sobre -A. 

"O que sabemos até agora?", Spencer perguntou.
Hanna mexeu a perna. "Bom, -A matou Tabitha, então -A estava na Jamaica."
Jamaica, Spencer escreveu. "O que mais?"
"Você acham que -A era amigo ou inimigo de Tabitha?" Emily perguntou. "Eu diria que eles eram inimigos porque -A a matou, mas talvez -A quer que a gente pense isso."
Aria concordou. "-A estava na praia e sabia que a gente estava com Tabitha no ninho do corvo. Vocês acham que -A mandou Tabitha falar pra gente aquelas coisas que só Ali falava?"

"Talvez. -A também pode ter dado a pulseira da Jenna Thing pra Tabitha", disse Hanna. "Mas por que alguém queria que a gente pensasse que Tabitha era Ali?" 
"Para despertar nossa curiosidade e conseguir nos atrair para o ninho do corvo quando Tabitha deixou o bilhete.", Aria falou. "Mas como -A sabia que Tabitha ia acabar despencando do penhasco? -A consegue ler nossas mentes?"
"Tabitha caiu por acidente.", Hanna concluiu. "Será que -A mandou Tabitha me empurrar? Por causa disso, Aria empurrou Tabitha e o plano deu errado. Só que -A corrigiu esse erro matando Tabitha e jogou a culpa na gente."

Spencer cobriu o bloquinho com as mãos. "Essa é uma boa justificativa para corrigir o plano de -A. Mas quem seria capaz de matar Tabitha?"
Emily olhou para todas elas. "Isso é óbvio, não é?"
Hanna deu uma engasgada. "Ali?"
Emily se mexeu no sofá. "Faz todo sentido. Ali conhecia nossas fraquezas e isso explica Tabitha ter falado justamente sobre isso. Ela queria se vingar de todas nós de uma vez só. Ali e Tabitha se conheceram na Preserve. Mas eu não entendo porque Tabitha resolveu ajudá-la e acabou morta. O quê ela ganhou com isso? Será que Ali deu dinheiro pra ela?"

"A família de Tabitha é rica.", Hanna falou. "Além de que, de onde Ali tirou dinheiro? Mesmo que ela tivesse uma poupança ou coisa do tipo, ela não poderia mexer nessas contas sem que ninguém soubesse. Essas contas são supervisionadas."
"Talvez tenha alguém financiando as coisas pra ela.", Spencer falou. "Mesmo assim, todos acham que Ali morreu queimada. É muito arriscado ela andar por aí, alguém poderia vê-la."
"Como foi possível ela estar na Jamaica e ninguém ver?", Aria perguntou. "Não é estranho?"

"Essa desconfiança está ligada a questão do dinheiro.", Spencer falou, escrevendo dinheiro no bloquinho. "Agora que falamos em dinheiro, eu lembrei de quando eu descobri que Ali e Courtney eram minhas irmãs por parte de pai. As mensagens que meu pai trocou com a sra. D. eram sobre dinheiro, ela reclamava que eles estavam quebrados, talvez porque gastaram tudo que tinham com as despesas das clínicas. Então, como Ali arrumou dinheiro para viajar para a Jamaica? E como ela voltou para Rosewood e ninguém viu?"

"Ela também foi no cruzeiro.", Aria lembrou. "Tudo isso custa caro. Então, realmente ela tem um ajudante, como nós pensamos." 
Hanna concordou. "Sinceramente, Ali nunca trabalhou sozinha. Ela precisou de ajuda para tirar o corpo de Ian da floresta. Lembram como o cadáver sumiu super rápido?"
Hanna tremeu ao lembrar da noite em que elas encontraram o corpo de Ian congelado na floresta. Assim que viram o cadáver, elas foram chamar Wilden e, quando voltaram, Ian não estava mais lá e não havia qualquer sinal na grama de que um corpo esteve ali. Em questão de minutos, o cadáver desapareceu não só do lugar onde elas o viram, mas também da floresta. Ali não tinha força suficiente para carregar Ian. 

Spencer se ajeitou no sofá. "Ali também teve ajuda para subir as escadas da cabana e colocar Ian no armário e raptar Melissa."
"E para matar Jenna.", acrescentou Hanna.
"E botar fogo no quintal de Spencer.", lembrou Aria.
Todas se olharam. Era tão óbvio que Ali nunca agiu sozinha, ela não era nenhum super herói. Mas quem seria louco o suficiente para ajudá-la?
"Esse ajudante tem que ser alguém que ame Ali. Só isso explica.", Aria comentou, com a voz fraca.
Spencer escreveu amor no bloquinho. "Sim, tipo um amigo ou um namorado."
"Então isso significa que essa pessoa pode ser qualquer um.", Emily falou com uma expressão desolada.
Hanna ficou pensativa. "Ali passou um bom tempo na Preserve. Talvez esse ajudante seja alguém que ela conheceu lá."

"Como Graham?", perguntou Emily olhando para Aria.
Aria encolheu os ombros. "Graham parecia mais ligado a Tabitha do que a Ali e ele me disse que nunca foi à Preserve. Também não tenho mais certeza se ele é -A; ele está em coma desde a explosão e nós recebemos mensagens depois do navio."
"Mas talvez foi Ali quem escreveu as últimas mensagens.", Spencer sugeriu, anotando o nome de Graham no bloquinho.
"E é ele que ronda nossas casas?", perguntou Aria. "Além de que, parece que -A quer nos responsabilizar pelo acidente de Graham e isso me faz ter quase certeza que, quando Graham foi atrás de mim nas caldeiras, ele queria me avisar que tinha alguém atrás de mim. Aposto que ele viu o ajudante de Ali."

Hanna endireitou as costas. "Ali fez amigos na Preserve. Lembram da Iris, que foi colega de quarto dela? Quando eu fiquei internada, Iris não parava de falar dela; apesar de chamá-a de Courtney."
"Oh, isso é muito importante.", disse Spencer animada enquanto escrevia Iris no bloquinho. 
"Eu não tenho tanta certeza se Iris ajuda Ali. Ela estava internada quando Ian morreu e não acho que ela conseguiu sair da clínica para ajudar Ali em Poconos. E se ela foi pra Jamaica, temos que descobrir como ela conseguiu escapar da Preserve.", comentou Hanna.
"Mesmo assim, ela deve saber de alguma coisa.", Spencer falou. "Quem mais?"

"Não podemos esquecer de Jason.", Aria disse.
"O irmão dela? Será que ele iria ajudá-la?", Hanna perguntou.
"Sei lá, os DiLaurentis são bem estranhos.", Aria comentou.
"Vocês lembram da Cassie, aquela menina mais velha do hóquei? Antes de Ali morrer, as duas não se desgrudavam.", Spencer falou.
"Não acho que ela tem alguma coisa a ver com isso. Eu fiquei amiga da Cassie durante um Natal e ela não me pareceu suspeita. Além de que, ela ficou amiga da Courtney e não da Ali.", Emily observou.

Spencer se deu um tapinha na testa. "Senhor, é difícil manter o controle diante dessa situação." Em seguida, ela escreveu Wilden e Melissa no bloquinho, justificando que Wilden foi o responsável pelas investigações da morte de Ali e Melissa teve sua época de suspeita. "Eu tenho a impressão que o ajudante de Ali está mais perto do que a gente imagina. Quem mais, além de nós quatro, esteve por perto durante a morte de Ian, a morte de Jenna, os incêndios, a Jamaica e todo o resto?"

Hanna pigarreou. "Bom, eu tenho dois suspeitos, apesar de não achar que eles ajudariam Ali."
"Quem?", Spencer perguntou com os olhos arregalados.
"Mike.", Hanna falou enquanto olhava com dó para Aria. "E Noel."
Aria soltou uma gargalhada. "Isso jamais seria possível."
"Não podemos descartar ninguém.", falou Spencer enquanto escrevia o nome de Noel no bloquinho. Aria olhou com raiva para ela. "Por que você não está escrevendo o nome de Mike?"
"Você realmente acha que seu irmão faria isso com você?", Spencer perguntou.
"Hum, talvez não. Além disso, Mike é um idiota."
Hanna deixou escapar um pequeno grito. "Hey! Ele é meu namorado!"
"Bem, Noel é meu namorado.", retrucou Aria. "Gente, isso é loucura. Só porque Noel estava em todo lugar com a gente, ele não é culpado. É apenas uma terrível coincidência."
"Nós sabemos", Spencer assegurou. "Eu anotei por via das dúvidas. Essa era a pauta da reunião, listar os suspeitos. Logo logo riscamos o nome dele." Spencer olhou para os nomes no bloquinho. "Essa lista é um bom começo. Devemos investigar essas pessoas. Graham e Iris podem nos dar pistas."
Emily olhou para Hanna. "Você deveria investigar Graham. Você já trabalhou na Bill Beach. Talvez você consiga trabalhar de novo."
"Eu não quero voltar lá.", Hanna resmungou.
"Em está certa, Hanna", disse Spencer. "Faz mais sentido ser você."

Hanna lembrou do cheiro da clínica e das coisas nojentas que ela teve que fazer, além de lembrar de Sean. Mas era melhor do que voltar para a Preserve. Com a sorte dela, não seria muito difícil os médicos decidirem que ela deveria voltar para lá.

"Tudo bem, eu vou.", resmungou Hanna.
"E eu vou conversar com Iris.", Emily se ofereceu. Ela olhou para Hanna. "Você acha que ela ainda está na Preserve?"
"Eu não lembro de ter visto ela.", Hanna respondeu, lembrando da visita que elas fizeram para Kelsey.
"Eu vou atrás de Ali. Vou arrumar um jeito de encontrá-la e acabar com isso de uma vez por todas.", Spencer falou.
"Quem eu deveria investigar?", perguntou Aria.
Spencer respondeu, meio sem graça. "Bem, você pode investigar Noel, pra gente excluí-lo da lista."
Aria ficou irritada. "Noel não é -A!"
"Eu sei", disse Spencer. "Mas não custa você dar uma bisbilhotada nas coisas dele pra ver se encontra algo suspeito." 
"Se o meu namoro terminar por causa disso, a culpa é sua.", Aria falou.

As meninas conversaram por mais vinte minutos. Elas checaram os novos telefones e não tinha nenhuma mensagem. Elas levaram um susto quando olharam para o monitor da câmera de vigilância. Parecia que um vulto estava no quintal escondido atrás de uma árvore. A imagem era em preto e branco, o que não permitia distinguir se o vulto era uma pessoa, um animal ou qualquer coisa. Elas ficaram tensas e continuaram encarando o monitor até terem certeza de que não tinha ninguém ali. Quando saíram do quarto, elas checaram os telefones esperando encontrar uma mensagem de -A. Mas não tinha nada. Aliviada, Spencer disse "acho que estamos bem" e todas foram embora.

7 - Emily’s New Houseguest

No dia seguinte, Emily foi até a Preserve. Enquanto dirigia, ela sentia uma sensação estranha quanto àquele lugar. A única vez que ela esteve na clínica foi quando as meninas visitaram Kelsey. Emily ligou na Preserve para saber se ela podia visitar Iris Taylor. A atendente disse que sim, confirmando que Iris ainda estava internada. Depois que estacionou o carro, Emily checou o novo telefone, mas não tinha nada. Em seguida, ela checou o Twitter, ignorando o acordo que elas fizeram quanto a não atualizar as redes sociais. O lembrete do Baile ainda estava no seu perfil, apesar de ninguém ter se oferecido para ir com ela. Emily pensou em Jordan e desejou saber onde ela estava naquele exato momento.

Emily entrou na Preserve e se apresentou na recepção como Heather Murphy, a visitante de Iris. A recepcionista pediu um minuto para avisar Iris e, em seguida, se levantou para levar Emily até a sala onde Iris estava. Depois que passaram pela porta, Emily lembrou que foi naquela mesma sala que elas encontraram Kelsey e tudo continuava igual - inclusive, ela queria saber se Kelsey ainda estava lá, mas seu nervosismo a impediu de perguntar.

Uma menina descabelada veio na direção contrária de Emily e a encarou. Emily desviou o olhar e continuou andando. A sala estava cheia de pacientes, com as mais diversas aparências, embora todos usassem um pijama branco. Em um dos cantos da sala, Emily reconheceu Iris, que era exatamente como Hanna descreveu - magra, linda e loira. A enfermeira foi embora e Emily chamou Iris, que rapidamente a encarou e falou que sabia que ela não se chamava Heather, perguntando se ela era uma daquelas biscates que ferraram com Alison.

Emily respondeu que sim, que ela era amiga de Courtney e falou que sabia que Iris foi amiga de Ali. Emily comentou que desconfiava que Ali estava viva e Iris achou o comentário super descabido. Antes que Emily conseguisse arrumar uma desculpa, Iris se adiantou e falou que Emily não precisava justificar nada, explicando que, para ela abrir a boca e contar tudo que sabia, Emily teria que "arrumar um jeito de me tirar daqui."

Emily não entendeu o que Iris disse e perguntou "tirar você de onde?" Iris respondeu que era da Preserve, contando que fazia quatro anos que ela estava internada e, durante todo esse tempo, ela nunca saiu de lá, sugerindo que Emily checasse sua ficha caso achasse que era mentira. Emily pegou a ficha de Iris e não encontrou nenhum registro de saída, o que significava que ela não era a ajudante. Então, Emily quis saber o que ela deveria fazer para que os médicos a liberassem. Iris contou que, já fazia um tempo, ela comentava com as enfermeiras e com os médicos que sua avó estava muito doente e, quando surgisse uma oportunidade, ela usaria essa história para poder sair da clínica. 

Emily ficou confusa. Realmente, Iris nunca saiu da Preserve. Mesmo assim, ela estava com um pé atrás e perguntou para Iris se ela queria sair da clínica porque tinha outras intenções, tipo se vingar de alguém. Iris foi enfática ao dizer que se ela fosse esse tipo de pessoa, nunca teria permissão para sair de lá, e finalizou justificando ser esse o motivo responsável por Ali nunca ter conseguido autorização para sair.

Iris mandou Emily ir até a recepção e falar sobre a avó doente, fingindo que as duas eram primas. Emily seguiu as instruções de Iris e foi à recepção, dizendo que esqueceu de mencionar que elas eram primas e que a avó delas estava muito doente. A enfermeira checou uns papéis e autorizou a saída de Iris, que rapidamente apareceu na recepção segurando uma bolsa e sem o pijama. Iris usava uma calça e uma camiseta curtas, que pareciam roupas velhas de quando ela era mais nova. Apesar de Emily ter confirmado que Iris não era -A, mil coisas passavam por sua cabeça. Será que ela realmente deveria sair com Iris? Emily ficou ainda mais nervosa quando viu o banco em homenagem a Tabitha. "Com certeza -A está por aqui.", ela pensou. Mas não havia ninguém por lá.

Dentro do carro, Iris estava super animada e tirou um pedaço de papel de dentro da bolsa. "Primeira parada: Metropolitan Bar em Philly.", Iris berrou. Emily não entendeu porque ela queria ir no bar e Iris explicou que fez uma listinha com os lugares que ela queria ir quando saísse da Preserve e falou que Emily iria levá-la em todos eles. Emily concordou sem falar nada, afinal, tudo aquilo era por uma boa causa.

8 - A Monster In The Closet

Aria estava finalizando suas tarefas na sala de jornalismo da escola. Apesar do jornal de Rosewood Day ter abandonado sua versão impressa há um tempo, a sala ainda cheirava a papel de jornal. A versão digital da próxima edição falava sobre o Baile de formatura e, enquanto Aria arrumava suas coisas para ir embora, Noel apareceu e sentou ao seu lado. 

Noel falou que procurou por Aria durante toda a manhã e reclamou que o celular dela estava sem serviço. Aria explicou que, por causa de um projeto científico, ela ia ficar uma semana sem tecnologia. Apesar de Noel não ter questionado a desculpa, ela tinha a sensação de que ele ia desconfiar da história mais cedo ou mais tarde. A conversa dos dois foi interrompida quando o diretor Appleton entrou na sala e pediu atenção de todos para fazer uns comunicados sobre o Baile.

Appleton exibiu um vídeo de Chassey e comentou que Hanna ainda não havia gravado o dela. Em seguida, ele exibiu o vídeo de Noel. Aria assistiu o vídeo e achou que Noel estava ainda mais lindo do que era. Enquanto prestava atenção no vídeo, Aria tentava achar uma justificativa para acreditar que Noel poderia ser -A. Spencer passou a manhã toda mandando mensagens para ela querendo saber se ela já tinha conversado com Noel. Aria não sabia o que perguntar para conseguir pistas; definitivamente, Noel não era o tipo de pessoa que mataria alguém. Ela lembrou de como ele era carinhoso com os cachorros da sra. Kahn e de uma vez em que, ao invés de matar umas aranhas, ele preferiu varrê-las para o quintal. Quando o vídeo terminou, Aria elogiou Noel dizendo que tinha certeza que todas as meninas o desejavam. Noel respondeu que isso não fazia diferença porque ele estava com a menina que ele desejava.

Appleton continuou falando e avisou que o presidente do Comitê de Decoração já tinha sido escolhido, lembrando que o tema do Baile era o quadro The Starry Night. Em seguida, ele falou "a presidenta desse ano é ... Aria Montgomery!" Todos os alunos bateram palmas e deram os parabéns para Aria, que quase caiu da cadeira quando ouviu seu nome. Noel não entendeu porque Aria ficou muda e perguntou se ela não queria ser a presidenta. Meio zonza, ela falou que nem se inscreveu e seus pensamentos voltaram para a Islândia.

Depois que Hanna flagrou Aria e Olaf se beijando fora do bar, as duas voltaram para dentro do bar e Aria viu Mike e Noel conversando com umas meninas da Polônia. As meninas pediam que eles falassem umas palavras com sotaque americano e caíam na risada depois de ouvirem as palavras. Aria ficou irritada e decidiu provar alguma coisa para si mesma. Ela chamou Olaf e sugeriu que eles invadissem a mansão do Barão para roubar o quadro de Van G., já que os dois eram amantes de artes. Olaf adorou a ideia e Aria pediu que ele esperasse por ela perto do hotel onde eles estavam hospedados. Aria, Hanna, Mike e Noel voltaram para o hotel e quando chegaram lá, Aria aproveitou que Noel estava bêbado e inventou que tinha esquecido uma coisa no bar e precisava voltar lá para pegar. Noel não falou nada e ela foi ao encontro de Olaf.

Dentro da mansão, com o quadro nas mãos, Aria teve um chilique e se deu conta da burrada que estava fazendo. Ela empurrou o quadro na direção de Olaf. Em seguida, o alarme disparou e ela ficou histérica. Olaf tentou acalmá-la, mas Aria estava muito nervosa. 

Ela voltou a si quando ouviu mais um parabéns de um aluno que estava na sala. Riley comentou que Aria só foi escolhida porque estava saindo com Noel; comentário que a fez questionar Noel se ele tinha alguma coisa a ver com aquilo.

Noel falou que, como sabia que Aria amava artes, ele sugeriu o nome dela para o Comitê, já que o tema era o quadro de Van G. Ele também perguntou porque ela não ficou animada com o anúncio. Aria falou que gostou do anúncio mas que estava com outras coisas na cabeça. Noel quis saber que tipo de coisa era e Aria falou que foi interrogada pela polícia sobre a morte "daquela menina na Jamaica." Noel contou que também foi procurado pela polícia e Aria quis saber o que perguntaram para ele. Noel falou que viu Tabitha no resort mas não conversou com ela e, certamente, "eu não vi ninguém dando pancadas na cabeça dela."

Aria perguntou se aquilo foi tudo que ele falou e Noel respondeu que "sim. Por que? O que está acontecendo?". Aria desconversou e inventou que, depois da confusão com Ali, ela não se sentia muito confortável perto da polícia. Noel, então, falou que a agente do FBI não ia mais incomodá-los, que ela já perguntou tudo que queria saber, mas "era uma droga ter estado em um lugar que uma pessoa foi assassinada."

O coração de Aria disparou quando ela ouviu Noel dizer aquilo. Rapidamente, ela concordou com o comentário e agradeceu pelo Comitê, dizendo que estava super feliz mas precisava ir embora. 

Dez minutos depois, Aria chegou na casa de Ella e foi para o seu quarto. Não havia ninguém em casa. Quando entrou no quarto ela empalideceu ao ver um papel em cima de sua cama. Aria pegou o papel e começou a tremer. Metade do papel trazia notícias da Islândia, publicadas no mês de janeiro; a outra metade, estava com a tradução do texto. Segundo o recorte, a polícia de Reykjavik estava atrás de Olaf Gundersson, 21 anos, acusado de roubar o quadro The Starry Night da mansão do Barão no último verão. O recorte informava que, apesar de Olaf ser suspeito, ele estava desaparecido. A polícia invadiu sua casa depois de receber uma denúncia de que duas pessoas estavam brigando durante a noite. Quando a polícia chegou, a casa estava vazia e com várias manchas de sangue espalhadas em diferentes locais. Apesar da suspeita de Olaf ter roubado o quadro, a polícia não encontrou a obra na casa e Olaf continuava desaparecido. No final do papel, estava escrito abra seu guarda-roupa. Aria concluiu que alguém esteve no seu quarto. Ela ficou nervosa e na dúvida se deveria abrir o guarda-roupa ou ligar para a polícia. Mas, o que ela iria falar?

Aria, então, abriu o guarda-roupa e um monte de roupas penduradas em cabides caíram em cima dela. No meio da bagunça, caído no chão, estava o quadro de Van G., com um bilhete ao lado. Querida Aria, não é legal ver uma obra de arte em liberdade? -A

9 - Spencer Was Never One for Rules...

Spencer estava sentada no sofá da sala da casa do sr. P. que tinha o quarto do pânico. Aria mandou mensagem para que elas se reunissem. Enquanto esperara pelas meninas, Spencer pegou seu antigo celular e entrou no Google para pesquisar sobre Ali. Ela digitou Teoria da Conspiração Alison DiLaurentis. Spencer não se sentia muito confortável em pesquisar sobre Ali na internet, mas era o único jeito de tentar descobrir qualquer coisa sobre ela. Spencer já tinha passado de carro perto da antiga casa dos DiLaurentis em Yarmouth e na de Rosewood, só que ela não tinha como entrar nas casas.

Quando os resultados da pesquisa apareceram, um deles dizia Conspirações Não Resolvidas da Filadélfia. Logo abaixo do nome do site, estavam escritos os nomes dos jornais THE PHILADELPHIA SENTINEL, THE ROSEWOOD GAZETTE AND THE YARMOUTH YARDARM. Spencer clicou no link e foi direcionada para um blog. Dentre vários posts, Spencer viu um com o título Por quê Alison DiLaurentis pode estar viva? Spencer leu o post, que tinha data de abril do ano anterior - um pouco depois de Poconos - e ficou surpresa com as fotos que viu, muitas delas da época em que Ali nem morava em Rosewood e outras dos últimos anos que ela morou em Rosewood. Inclusive, foi aí que ela soube que o verdadeiro sobrenome dos DiLaurentis era Day-DiLaurentis. Spencer procurou um meio de contato com o autor do blog, que se apresentava apenas como Chase M. Ela clicou na descrição do autor, mas não tinha nada demais. Usando um e-mail recém criado, e que não tinha seu nome, ela mandou uma mensagem para o blog dizendo que, por enquanto, não podia se identificar mas queria ajudar na teoria de Alison.

Spencer saiu da internet quando as meninas chegaram. Aria contou sobre a mensagem de -A, Olaf e o roubo do quadro. Ela conclui que -A matou Olaf, deu um fim no corpo e agora quer que ela seja presa pelo roubo do quadro. As meninas se perguntavam como era possível -A saber de Olaf e do quadro, sendo que tudo isso aconteceu na Islândia. Para Spencer, essa era uma evidência contra Noel. Aria ficou irritada com o comentário de Spencer, que perguntou para Hanna onde Noel estava enquanto Aria estava com Olaf.

Aria falou que Noel estava super bêbado e Hanna falou que, quando ela acordou, Noel não estava no quarto e apareceu do nada no saguão do hotel, dizendo que estava fumando um baseado; apesar de não cheirar à maconha. Aria perguntou se Hanna estava contra ela também. Hanna respondeu que não e justificou seu comentário porque achou estranha a desculpa que Noel deu.

Spencer lembrou que Noel estava estranho quando Courtney (a verdadeira Alison) voltou para Rosewood e falou que os dois se beijaram no Baile dos Namorados. Aria falou que Ali agarrou Noel como parte do plano para que ela fosse para Poconos. Spencer, então, olhou a notícia sobre Olaf e viu que a data era da janeiro. Como Aria desconfiou que Olaf foi assassinado por -A, Spencer perguntou onde Noel estava em janeiro e Aria respondeu que ele estava com a família na Suíça. Spencer comentou que a Suíça fica perto da Islândia e Aria se revoltou mais uma vez. Ela se recusava a desconfiar de Noel. As meninas a acalmaram dizendo que elas não queriam que Aria fizesse nada para que os dois terminassem. No entanto, elas deveriam considerar todas as hipóteses.

Hanna falou que ia ligar para o pai de Sean para voltar na Bill Beach. Emily contou sobre Iris e disse que inventou para seus pais que Iris era uma aluna de intercambio e eles acreditaram. Spencer falou que ainda não tinha descoberto nada sobre Ali e aconselhou Aria a esconder o quadro e não comentar nada com ninguém. 

Assim que as meninas foram embora, o antigo celular de Spencer apitou. Era a resposta do blog para o e-mail que ela mandou, dizendo que "nós precisamos conversar. Tenho muitas coisas que você precisa saber." Imediatamente, ela respondeu. "Estou a sua disposição, quanto mais rápido puder me encontrar, melhor."

10 - Just Like Old Times

Hanna chegou ao estacionamento da Bill Beach e lembrou de como odiava aquele lugar. Por um segundo, ela pensou em ligar para Spencer e pedir outra missão. Seu antigo celular apitou e chegou um e-mail de Chassey pedindo voto para ser a Rainha. Hanna ficou triste por não fazer campanha e não tinha mais o que inventar para justificar essa atitude. Claro que ela queria ser a Rainha e ficou ainda mais animada quando ouviu as pessoas comentarem que, por causa do tema do Baile, a coroa estava mais concorrida do que nunca.

Hanna achou muito estranho o tema do Baile ser o quadro que Aria roubou e começou a pensar no que ela falou sobre -A ter assassinado Olaf e no plano de -A para incriminá-la pelo roubo do quadro. Como sempre, as quatro já estavam envolvidas no roubo e Hanna ficou mais nervosa quando passou pela sua cabeça que se a polícia verificasse o registro de chamadas de seu telefone, eles provariam que ela ajudou Aria na noite do roubo. Hanna também se perguntou se Noel poderia ser -A. Ela lembrou quando ele e Aria começaram a namorar e os meninos do lacrosse zoavam Aria, brincando que Noel só estava com ela porque Byron conseguia maconha boa. Claro que ela sabia que não era esse o motivo; mesmo assim era estranho. Aria não era o tipo de menina que Noel paquerava. Hanna lembrou de quando ela estava na sexta série, era gorda e não desgrudava de Scott Chin, seu melhor-amigo-gay-assumido. Scott era obcecado por Noel, que na época ficava com Ali, de quem Scott sempre falava mal. Um dia, no refeitório, Scott falou que Ali era butterface. (Butterface é uma expressão usada quando uma menina tem o corpo bonito mas o rosto é feio.) Hanna falou que Ali não era butterface e Scott fez cara de nojo e desejou saber em que Noel pensava quando a beijava. Naquela época, ver um casal se beijando despertava a curiosidade de Hanna. Scott falou que viu Noel e Ali se beijando na floresta. 

Hanna deu um suspiro e parou de pensar no passado. Ela saiu do carro e, quando entrou na clínica, tudo continuava exatamente igual desde a última vez que ela esteve lá. Mais uma vez, lembranças se formaram na cabeça de Hanna. Ela lembrou do dia em que ela encontrou Mona na clínica. Hanna, assim como Mona, inventou que foi visitar uma amiga. Depois que Mona se revelou -A, Hanna deduziu que ela estava na clínica para cuidar das queimaduras da Jenna Thing. Mona contou para Spencer que era amiga de Jenna e estava no quintal quando elas acenderam a bombinha. Mona acabou se queimando e ficou com cicatrizes na barriga.

Dessa vez, Hanna voltou ao presente quando alguém a chamou. Era Sean. Hanna ficou super sem graça e os dois começaram a conversar. Sean queria saber o motivo dela estar ali, já que na época que ela voluntariou Hanna não cansava de falar que o lugar era nojento. Ela inventou que decidiu dedicar mais tempo ao trabalho voluntário por causa da confusão com Alison e também porque seu amigo Graham Pratt estava internado lá. Sean falou que conhecia Graham e lamentou o desastre que foi o cruzeiro. A conversa deles foi interrompida quando uma enfermeira chamou Hanna. 

A enfermeira chamava Kelly e perguntou o que Hanna gostaria de fazer. Kelly sugeriu que Hanna começasse aprendendo a manusear a comadre (pinico que os pacientes fazem xixi quando não podem levantar da cama.) Hanna falou que adorava manusear a comadre e as duas fizeram um teste em um paciente. Em seguida, Hanna perguntou sobre Graham e Kelly falou que ele estava em um quarto com mais dois pacientes devido a reforma da clínica. Enquanto a nova ala não ficasse pronta, alguns pacientes iriam dividir o quarto. Hanna aproveitou um momento de distração de Kelly e se aproximou do balcão de enfermeiras. Ela achou o número do quarto de Graham e, depois de se certificar que não tinha ninguém por perto, ela foi até o quarto.

Hanna parou na porta e viu Graham todo enfaixado e com vários aparelhos ligados em seu corpo. Ela ficou impressionada com a gravidade dos ferimentos e levou um susto quando Kelly pôs a mão em seu ombro. Kelly perguntou se Graham era amigo de Hanna, porque ela ouviu a conversa dela com Sean. Hanna disse que sim e pediu um favor para Kelly. Ela falou que eles eram muito amigos e precisava dizer uma coisa muito importante para ele. Hanna pediu para Kelly ligar para ela assim que Graham acordasse. Kelly se mostrou sensível com o pedido de Hanna e prometeu ligar. Em seguida, ela se afastou e sumiu no corredor. Hanna entrou no quarto e se aproximou de Graham. Ela perguntou "você viu -A?" e ele abriu os olhos e mexeu a boca. Hanna levou um susto e seu coração disparou. Ela pressentiu que Graham acordaria logo. Do nada, ela ouviu uma risada estridente. Hanna foi para o corredor mas não havia ninguém. Quando ela se reaproximou de Graham, seus olhos estavam fechados e um silêncio assustador tomou conta do hospital.

Nenhum comentário:

Postar um comentário