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domingo, 1 de junho de 2014

Toxic #15 - Prólogo



Your Move, Ali

Você já jogou xadrez com alguém realmente bom? Talvez com sua prima em uma tarde chuvosa? Ou com aquele cara bonito no acampamento depois de apagar as luzes? O jogo parece fácil, mas especialistas de xadrez formulam suas dezenas de estratégias de movimentos com antecedência. Dessa forma, eles podem lhe atingir com ataques furtivos, deixando-o pensando, O que aconteceu? Você pode se sentir manipulado quando o jogo está acabado. Surpreendido. Como se você fosse o maior idiota do mundo.

Um certo alguém fez isso com quatro belas meninas em Rosewood — várias vezes.

Era uma vez, uma menina cuja mente era como um jogo de xadrez sem fim. Mesmo quando ela parecia derrotada, ela sempre tinha um plano. Todo mundo era seu adversário — especialmente as pessoas que a adoravam mais. Tudo o que ela queria era que as suas peças fossem as únicas no tabuleiro no final do jogo.


E ela não iria parar até que ela ganhasse.

Uma semana depois do incêndio em Poconos, Alison estava com seu namorado, Nicholas Maxwell, em uma casa em Rosewood. A casa estava escura e vazia; havia apenas um colchão, cobertores vagabundos, sacolas com comida, que Nick roubou do Wawa, e uma televisão. A casa estava empoeirada e tinha um cheiro azedo, que fazia Alison lembrar do cheiro da Preserve.

Alison pediu para Nick aumentar o volume da televisão, que funcionava graças a um gato que Nick fez na antena de um vizinho. Ao vivo, o noticiário mostrava imagens da polícia revirando os escombros da cabana em Poconos. Alison riu; ela sabia o que a polícia estava procurando. Ela. “É simplesmente impossível a srta. DiLaurentis ter sobrevivido”, disse um dos policiais. Idiotas, Ali pensou.

Nick perguntou se Alison estava bem. Se você quiser, podemos mudar de canal, sugeriu. Alison tirou o capuz de um moletom que Nick roubou para ela poder esconder as queimaduras que sofreu no rosto durante o incêndio. Nick já havia providenciado uma enfermeira para cuidar das queimaduras e Alison estava consciente que, mesmo com os cuidados da enfermeira, ela jamais voltaria a ser tão linda quanto foi a vida inteira.

Alison pediu para Nick não mudar de canal. Ela não queria mais surpresas. A polícia havia encontrado a carta que ela escreveu para Aria, Spencer, Hanna e Emily contando tudo que tinha feito, os crimes que havia cometido e que foi ela a autora do incêndio. Sabe-se lá como, a carta foi parar na grama, escapando do fogo, assim como ela. “Se a srta. DiLaurentis estiver viva, ela passará o resto da vida presa pagando pelos crimes que cometeu”, declarou a repórter que aparecia na televisão junto com a manchete os segredos obscuros dos DiLaurentis.

Nick lançou um olhar de reprovação para Alison, advertindo que a carta não deveria ser tão detalhada. Alison pediu para Nick manter a calma. Ela havia implorado para ele escrever a carta porquê ele era melhor com palavras e conseguia escrever com a letra igual a dela. A ideia de Nick ser o autor da carta era parte de um plano de Alison, que ela esperava nunca pôr em prática.

Nick deu as costas para Alison. Ela olhou para ele e lembrou de como o conheceu, durante a primeira sessão de terapia de grupo que ela participou na Preserve, após Courtney fazer a troca. Alison reclamava para o médico responsável pela terapia que ela era Alison e não Courtney e que não merecia estar ali. O médico, chamado dr. Brock, olhou para Alison e disse que os médicos do Radley haviam dito que ela tinha esse comportamento. Calmamente, o dr. Brock olhou para Alison e falou que ela era Courtney e que não tinha nada de errado em ser Courtney.

Após a sessão de terapia, alguém se aproximou de Alison e tocou a mão dela. “Eu acredito em você”, disse uma voz suave. “Eu estou do seu lado” Era Nick.

Alison já havia reparado em Nick durante as refeições. Todas as garotas tinham uma queda por ele, que era alto, tinha o cabelo ondulado e ombros largos e fortes. Nick sofria de um distúrbio mental chamado borderline.

Entediada, Alison passava horas lendo livros sobre distúrbios mentais. Foi assim que ela descobriu que pessoas com borderline eram pessoas impulsivas e extremamente inseguras. Talvez Nick fosse uma boa pessoa para ela encontrar apoio. Alison e Nick planejaram tudo junto, com todo o cuidado do mundo, evitando serem vistos juntos para não levantarem suspeitas. Nick comparava sua relação com Alison com Romeu e Julieta. Alison achava fofo da parte dele pensar assim.

Alison devia muito a Nick. Mesmo com sua atual aparência - desdentada, alguns ossos quebrados e queimaduras pelo corpo - ela podia sentir como ele a olhava com amor. Se não fosse por Nick, ela não conseguiria ter sido –A e dado um fim em Jenna e Ian. Se não fosse por Nick, ela não teria sobrevivido a Poconos e conseguido fugir da polícia. Se não fosse por Nick, naquele exato momento, ela não teria um lugar para ficar. Nick levou Alison para uma das tantas propriedades que sua família tinha pelo país. Ele escolheu uma casa velha, que há tempos estava para alugar, que ficava em uma parte da cidade que não era muito movimentada. Fazia dias que um carro não passava por ali.

Novas imagens apareceram na televisão. Primeiro, foi um vídeo com imagens dos repórteres correndo atrás do sr. e da sra. D. no Aeroporto Internacional da Filadélfia, implorando por qualquer palavra dos dois sobre a filha. Nervoso, o sr. D. encarou uma câmera e pediu para que os deixassem em paz, afirmando que estavam tão horrorizados como todo mundo.

Imbecis, pensou Alison. Ela odiava sua família, assim como odiava as meninas. Na tv, a imagem mudou para Spencer, Aria, Hanna, Emily, Mike e Noel, que estavam em uma coletiva de imprensa. Ali fitou Noel. Durante alguns anos Noel guardou o segredo dela. Depois de Poconos, Alison sabia que não poderia mais contar com ele. Alison olhou para Nick. Precisamos dar um jeito nessas vagabundas. Espantado, Nick perguntou se Ali estava falando sério. Você quase morreu semana passada. 

Nick falou para Alison que, depois do que aconteceu em Poconos, era só uma questão de tempo para ela esquecer das meninas e de se vingar. Depois de um tempo, se vingar não vai ser tão importante assim.

Vingança será sempre importante, disse Alison ignorando a preocupação de Nick. Você acha que eu vou deixar por isso mesmo, indagou. Alison encarou Nick, lembrando que ele premoteu que faria qualquer coisa por ela. Nick, então, disse que se Alison achasse que valeria a pena, eles poderiam fazer o que ela tinha em mente. Eu tenho uma conta bancária fantasma. Podemos fugir para qualquer lugar que você quiser. Ali concordou; em partes.

Na televisão, Alison viu Spencer dizer que sentia muito por Courtney e os DiLaurentis; até mesmo por Alison. Que ela descanse em paz. Em seguida, Emily anunciou que elas tiveram a oportunidade de ir para a Jamaica, curtir a primavera e dar um tempo de Rosewood. Os olhos de Alison brilharam. Você consegue passaportes para nós? Ninguém vai nos procurar na Jamaica.

Nick achou sem cabimento a ideia de Alison de ir para a Jamaica. Qualquer lugar que ela fosse, ela seria reconhecida. Então, preciso de alguém que possa me personificar. Alison fechou os olhos, como se estivesse escolhendo as opções. Tabitha. 

Tabitha Clark era outra paciente da Preserve, que idolatrava Alison e parecia fisicamente com ela. Tabitha conseguia imitar a voz de Alison e seus gestos. Tabitha se parecia mais com Alison do que Iris Taylor, colega de quarto de Ali. Além de que, Tabitha tinha marcas de queimadura pelo corpo. Quando as meninas vissem Tabitha, ela iriam enlouquecer. 

Tabitha não estava mais na Preserve. Preciso dar um jeito de encontrá-la, Alison falou para Nick. Ela faria qualquer coisa por mim. Alison pediu para Nick conversar com Tabitha e convence-la a ir para a Jamaica, com todas as despesas pagas, para que eles aproveitassem como se fosse férias de verão. Nick concordou, fazendo Alison prometer que, depois da Jamaica, eles fugiriam para uma ilha do Caribe, para poderem viver em paz. Depois de tudo isso, você será só minha, disse Nick. Alison deu um sorrisinho, concordando. Como se alguma vez fosse Nick que estivesse no controle.

Mas Alison tinha outros planos. Depois que voltassem da Jamaica, Alison iria fazer com que Nick se passasse por quatro pessoas diferentes para que cada uma das meninas se envolvesse em problemas sérios que as condenassem a viver atrás das grades. Nós vamos fugir depois que todas foram presas, Alison prometeu para Nick, que concordou. 

Ao mesmo tempo em que tramava com Nick, Alison arquitetava um plano B. Um plano que Nick desconhecia. Aproveitando do amor que ele sentia por ela, e de seus problemas psicológicos, Nick era o soldado ideal para Alison manipular. Parte desse plano era a carta escrita por Nick e o vídeo em que ele assassinava Tabitha. Mas claro que não era apenas isso. Alison desenvolvia seu plano sem Nick perceber. Um plano que seria posto em prática caso as coisas não saíssem como planejado. Para ela, o mais importante era ver aquelas biscates mortas. E quando isso acontecesse, ela finalmente poderia ficar em paz.

4 comentários:

  1. Meu deus, não acredito que o livro já vai lançar amanhã :)
    E obg pela tradução dessa preview, sempre leio os livros em ingles, porém ainda estou aprendendo a língua, logo acabo perdendo alguns pequenos detalhes da narrativa. Mal posso esperar para ler o livro e acompanhar suas próximas postagens sobre ele!!!

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    1. Oi PHAS, também não acreditamos que amanhã o livro estará em nossas mãos. A partir de amanhã começamos o resumo dos capítulos. Não perca!

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  2. -Adoro os resumos de voces.Obrigado

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