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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Análise Crushed #13 - Parte I




Crushed foi lançado no dia quatro de junho nos EUA, uma semana antes da estreia da quarta temporada. Três dias depois do lançamento do livro, todos os comentários de quem já tinha lido falavam sobre o final da história. O primeiro post que publicamos sobre Crushed foi um resumo do livro, feito por uma amiga da comunidade We Are The ATeam - o que só fez aumentar nosso desespero para ler o livro inteiro. Tanto que reviramos a internet que conseguimos. 

Crushed é diferente dos livros anteriores. A narrativa tem cara de reta final e, com isso, muita coisa que a gente criticou ou não entendeu nos últimos quatro livros foi explicada. Então, essa análise também vai ser diferente: nós vamos explicar o motivo do final do livro ter causado comoção geral e comentar porquê Crushed é diferente. Para que o post não fique repetitivo e extenso, antes de ler a análise, sugerimos a leitura da resenha do #9 e o Resumo de Crushed/Parte I ou a leitura dos capítulos resumidos. 

Crushed começa alguns dias depois que as meninas voltaram do turbulento cruzeiro Eco. Durante a viagem, as meninas cogitaram que -A não agia sozinho e acusaram Naomi e Graham de serem comparsas. Naomi nem sabia quem era Graham, que ficou gravemente ferido durante a explosão. Mais uma vez, o livro começa com as meninas recomeçando do zero. 

A chegada de uma nova policial na cidade, a agente Fuji, enviada pelo FBI para trabalhar no caso Tabitha, é o estopim para as meninas perderem a paciência de vez e decretarem que passou da hora de acabarem com -A. Depois que Emily confessou que deixou a porta aberta para Ali em Poconos, as meninas passam a acreditar que ela está viva e ainda é -A. Assim como elas, Ali sofreu ferimentos durante o incêndio e precisava de cuidados médicos; além de ter sido considerada oficialmente morta. As meninas reforçaram a desconfiança contra Ali alegando que ela era a única pessoa que tinha motivos para odiá-las tanto.

Como a situação extrapolou todos os limites, Spencer sugere que elas usem o quarto do pânico de uma das casas de seu padastro para falarem sobre -A. O quarto tem isolamento acústico, além de bloquear sinal de internet. Durante a primeira reunião, as meninas levantam as mesmas questões que fizemos na resenha do #9

Ali é dada como morta no final do #8 e é justamente por isso que as meninas desconfiam que alguém está trabalhando para ela. Ali pode ter sobrevivido ao incêndio, mas não saiu ilesa. Outro detalhe que elas destacam para reforçar a existência de um cúmplice foi o sequestro de Melissa e a rapidez com que o cadáver de Ian apareceu e sumiu da floresta. Uma menina como Ali não tinha força para amarrar, amordaçar e trancar Melissa num porta mala e arrastar Ian de um lado para o outro em questão de minutos. 

Ao lembrarem das situações que aconteceram antes de Poconos, as meninas julgaram necessário um cúmplice para ajudar Ali com tarefas que exigiam esforço físico

Pós-Poconos, o cúmplice passou a desempenhar outra função, que era segui-las. Além da Jamaica, -A sabia tudo que aconteceu com cada uma delas fora de Rosewood; coisas que aconteceram ao mesmo tempo e em lugares diferentes. Para -A saber de tudo, -A precisava estar em tudo. Uma pessoa sozinha não seria capaz de fazer isso. O fato de Ali ter que cuidar dos ferimentos do incêndio e a questão financeira também foram levados em conta. -A estava na Jamaica e no cruzeiro; então, -A gastava muito dinheiro para se manter na cola delas.

Levando em consideração todos esses quesitos, as meninas começaram a listar as pessoas que poderiam ser o tal cúmplice. Os suspeitos antes de Poconos foram os que estiveram em Rosewood desde que o primeiro -A apareceu (Mona). Pós-Poconos, os suspeitos foram drasticamente reduzidos para um único quesito, que restringia como suspeito quem esteve fora de Rosewood na mesma época e no mesmo lugar que elas. Como opção, apenas dois nomes: Mike e Noel

Aria achou o fim do mundo suspeitarem de Noel e quis saber porquê Spencer descartou Mike. Spencer disse que Mike era irmão de Aria e seria meio doentio ele ser -A, apesar de ter viajado com elas para a Jamaica e para a Islândia

Desde a primeira vez que o nome de Noel foi citado, as meninas deixaram claro para Aria que não poderiam descartar ninguém e que nenhuma delas ficaria feliz se essa hipótese viesse a se confirmar. Com a lista finalizada, o próximo passo foi determinar uma tarefa para cada uma delas. Aria deveria investigar Noel, Hanna voltaria a voluntariar na Bill Beach para falar com Graham, Emily iria até a Preserve falar com Iris e Spencer deveria descobrir o paradeiro de Ali

Para se protegerem o máximo de -A, elas compraram celulares novos, para comunicação exclusiva entre elas. Ninguém deveria saber o número. Elas também não deveriam usar a internet, nem falar nada comprometedor em voz alta, por telefone ou fazer qualquer coisa que permitisse a -A descobrir o que elas estavam planejando. 

Dessa primeira reunião no quarto do pânico, vem a primeira diferença da narrativa de Crushed. Diferente dos livros anteriores, as meninas não vão se meter em encrenca e dar mais pano para a manga de -A; elas vão atrás de -A. A história está 100% focada nas investigações individuais que, analisadas depois da última página do livro, levaram à mesma resposta. 

A investigação tinha dois objetivos: encontrar Ali e descobrir quem era seu comparsa. 

As meninas achavam que o cúmplice de Ali era um homem e, tudo que elas descobriram, indicava que Ali namorava esse cúmplice, assim como indicava que esse cúmplice era Noel. E é apenas sobre ele que vamos falar nesse post.

Não sabemos se desde Maldosas #1 o final de Crushed estava definido. Mas, de qualquer maneira, a escolha de Noel como possível cúmplice foi muito boa. O que deixou a gente chocado não foi a possibilidade dele ser um traidor ou morrer, mas sim a escolha do personagem para essa trama. Depois de terminar Crushed, fizemos uma recap da evolução de Noel ao longo dos livros e, ao mesmo tempo em que seu comportamento pode ser de uma pessoa realmente boazinha, pode ter sido um teatrinho mega bem encenado, justamente para derrubar todo mundo da cadeira quando ele próprio fosse encontrado amarrado na cadeira.

Dos livros #1 ao #4, Noel é o garoto popular, lindo, rico, festeiro, badalado, o garoto que todos queriam ser e o garoto que todas queriam ter. Noel é o Típico Garoto de Rosewood, conceito criado por Aria para definir meninos iguais a ele (com barba e cabelo impecáveis e sempre com a jaqueta do time); meninos que Aria queria o máximo de distância possível. Apesar dela mesma ter criado esse rótulo, o menino que representava o mais típico dos típicos garotos de Rosewood, mexia um pouquinho com ela - sentimento que nem mesmo Aria sabia explicar.

Dos livros #5 ao #8, Mike vira BFF de Noel e os dois não se desgrudam, o que facilita o acesso de Noel a Aria e os aproxima. Mike bota a maior pilha para que sua irmã fique com seu melhor amigo e, por mais que ela negue que não faz a menor diferença Noel ter assumido ter interesse por ela, as circunstâncias acabam por aproximar o futuro casal. Partindo do mais clássico dos clichês, Aria fica encantada ao conhecer o outro lado de Noel, a tal da beleza interior. Bastou ele citar alguns de seus autores favoritos e abrir seu coração para Aria não resistir aos encantos do mais desejado Típico Garoto de Rosewood. Eles começam a namorar e a antiga atração de Aria por ele, finalmente, se concretiza. 

Dos livros #9 ao #13, Noel se mostra o Típico Príncipe de Rosewood. Quem nunca sonhou com um namorado igual a ele? Durante esses cinco livros, Aria volta e meia se culpa por não corresponder aos agrados de Noel, que faz questão de acompanhar a namorada em tudo. De aulas de culinária a saraus, Noel não esconde a satisfação de se envolver nos peculiares gostos de Aria que, se bobear, nem deve saber qual é o esporte praticado pelo time que Noel é capitão. 

As situações que acontecem nesses livros servem para Noel provar o quanto ama Aria. Quando Klaudia apareceu, achamos meio bobinha a história dela - apesar de termos amado a passagem que ela fica pelada na banheira. Agora, entendemos sua participação. Klaudia, a deusa nórdica, transtornou todos os meninos de Rosewood Day e decretou guerra a Aria, afirmando que ia "f***r com seu namorado". Aria desconfiou de Noel, causando uma crise no relacionamento, que terminou em um rompimento. Depois de Noel contar que nunca teve nada com Klaudia e que pediu para a sra. Kahn expulsá-la de sua casa, Aria ficou tão arrependida que prometeu nunca mais desconfiar do namorado ou esconder segredos dele.

Passada a crise com Klaudia, nada como -A para por lenha na fogueira e atormentar, mais uma vez, o relacionamento entre os dois. Dessa vez, -A ameaça tornar público o hábito do sr. Kahn de se montar. Aria pode evitar o vexame se terminar o namoro. Mais uma vez, ela deixa Noel arrasado. No dia que Aria vai até a casa dos Kahn pegar umas coisas, Noel a recebe descabelado e com os olhos inchados. Enquanto ajeita as caixas no carro, Aria vê o sr. Kahn montado no quintal e surta, fazendo de tudo para Noel não ver o pai. Mas de nada adiantou a crise histérica que ela teve. Noel olhou para a varanda da casa e viu o sr. Kahn de vestido e peruca. Na hora, Noel entendeu o que tinha acontecido e acusou Aria de ser preconceituosa, expulsando-a de sua casa. Na manhã seguinte, lá estava ele na casa de Ella se desculpando. 

Durante o cruzeiro, Noel fica enciumado com a amizade entre Aria e Graham; situação que repetiu as anteriores, causando tumulto no começo e declarações de amor eterno no final. 

No meio de tudo isso, tem a super comentada viagem para a Islândia. Desde o #9, essa bendita viagem é citada. Toda vez que Aria se lembra do que aconteceu na viagem, ela fala que se Noel relevou o que aconteceu lá, é porquê ele realmente a ama. O prólogo que conta sobre a viagem não foi o último a ser contado à toa. Diferente dos três anteriores, o objetivo do flashback não era contar um incidente que reuniu as meninas e projetou os suspeitos de serem o novo -A. Em Bad Mojo, o roubo do quadro é só pano de fundo para criar mais uma evidência contra Noel; talvez a principal evidência para incriminá-lo como ajudante de Ali. A história, em si, é chatinha. O que deve ser levado em conta é que Noel estava na Islândia e foi ele quem contou sobre o quadro para Aria. 

Quando Aria encontra o quadro em seu guarda roupa, a única coisa que todas elas concluem é que, para -A estar com o quadro, -A precisava ter ido para a Islândia. E quem, além de estar na cidade na noite do roubo, passou férias com a família na Europa depois do roubo? Noel.

Sem contar que Noel perdoou Aria por ter sido traído com Olaf (e Ezra).

Diante de tudo isso, não é um pecado acusar um menino tão bonzinho assim de ser um assassino? 

Sobre as investigações

Hanna volta para a Bill Beach, onde Graham se recupera da explosão. Ele está em coma e todo enfaixado. Por conta disso, Hanna pede que Kelly, uma enfermeira, ligue para ela assim que Graham acordar. Durante as visitas para Graham, Hanna conhece Kyla. Um dia, Hanna vê Noel zanzando pela Bill Beach.

Emily vai até a Preserve e conhece Iris, que se dispõe a ajudá-la com uma condição: Emily tem que dar um jeito de tirá-la da clínica. Emily inventa que é prima de Iris e que a avó delas está para morrer. A mentira cola e Iris é liberada. Emily a hospeda em sua casa e acaba que as duas ficam amigas. Iris fez uma listinha das coisas que queria fazer fora da Preserve e, a medida que Emily a ajudasse, ela falava o que sabia. Mas a verdade é que Iris não sabia nada. Na resenha de Ali´s PLL, comentamos que não entendemos a relação de Iris com Ali, se elas realmente eram amigas. Em Crushed, Iris conta que Ali era uma vagabunda manipuladora e mentirosa que, além de enganá-la, fazia ela de gato e sapato. Iris conta que Ali vivia falando de um menino que ela era apaixonada, sem nunca revelar quem era o tal menino. 

Emily fica comovida com a história de Iris. Depois que elas ficam amigas, Iris fala que tinha um namorado na clínica, que chamava Tripp. Depois de receber alta, Tripp nunca mais a procurou. Iris pediu para Emily levá-la na casa de Tripp que, segundo sua mãe, estava morando com o pai. Iris decide entrar na casa de Tripp para roubar qualquer coisinha do quarto dele e, enquanto ela e Emily xeretavam tudo, Em acha um celular com umas foto de Ali e um menino. Não era possível ver o rosto do menino, que tinha o braço peludo e usava um relógio dourado. No quarto, Iris confessa que nunca namorou Tripp.

Spencer recorre a internet para pesquisar sobre Ali e encontra um blog com teorias da conspiração; uma delas fala que Alison DiLaurentis está viva. Spencer entra em contato com o dono do blog, que se chama Chase, e os dois se conhecem pessoalmente. A teoria de Chase se baseia em fotos de Ali e Courtney crianças, fotos de Ali adolescente, Ali na companhia de um menino de rosto encoberto na Preserve, além de relatos de pessoas que afirmam tê-la visto em Rosewood. A mais bombástica informação é que Ali tem uma enfermeira particular. Chase reforça a desconfiança das meninas de que Ali tem um comparsa do sexo masculino e que é seu namorado. 

Quando Graham acorda do coma, Hanna voa para a Bill Beach. Como ele não consegue falar, Hanna usa o aperto de mão para que ele responda suas perguntas. Graham confirma que estava atrás de Aria para avisá-la que tinha alguém atrás dela e que essa pessoa era um rapaz. Hanna pergunta se Graham sabe o nome do rapaz e ele tenta falar, mas só consegue repetir a letra N. Graham fica muito agitado e começa a ter espasmos. Hanna sai desesperada pedindo ajuda e, quando volta para o quarto, Graham está morto.

Depois que Iris confessa que não sabia nada sobre Ali, Emily estressa com ela, mas se arrepende logo sem seguida. Em convida Iris para o Baile e, no meio da festa, Iris vê uma foto de Noel e afirma que é ele o namorado de Ali que a visitava na Preserve. Essa associação é feita ao mesmo tempo que Hanna ouve a última resposta de Graham - a letra N - que deixou claro para ela que N era de Noel. 

Spencer e Aria não conseguiram provas contra Noel logo de cara. Aria encontrou um ingresso de cinema na carteira de Noel com um recadinho sem assinatura. Apesar da mensagem não estar assinada, a letra era de Ali. Ela também estranhou Noel ter sugerido o nome dela para presidir o Comitê de Decoração do Baile, que tinha como tema o quadro que ela roubou na Islândia

Spencer acabou se envolvendo com Chase e o convidou para o Baile. Chase a buscou de limousine e comentou que recebeu umas imagens de Ali, gravadas por um circuito interno de vigilância há poucos dias. Spencer fica histérica e quer ver as imagens na mesma hora, causando um climão na limousine. Chase pergunta se ela está com ele por interesse e ela nega, se fazendo de ofendida. Chase, então, fala que eles merecem uma noite de diversão e promete mostrar as imagens para Spencer depois que dançarem a primeira música. O romantismo foi interrompido por uma notícia no rádio, que era sobre Tabitha. Chase pergunta se Spencer conheceu Tabitha na Jamaica e ela surta, se jogando da limousine em movimento. Para ela, Chase havia acabado de confessar que era -A. Spencer nunca mencionou Tabitha ou Jamaica nas conversas com Chase.

Quando encontra Hanna e Emily no Baile e ouve o que elas descobriram, Spencer fica aliviada por Chase não ser -A e as três não tem mais dúvidas que Noel é o ajudante. Elas saem desesperadas rumo ao cemitério e chegam justo na hora em que Noel e Aria estão se atracando no chão. Spencer dá uma pancada na cabeça de Noel, que se afasta e desaparece na escuridão.

Mais evidências contra Noel

Aria copiou os arquivos do celular dele e viu uns e-mails que ele trocou com Fuji. Noel não contou que estava em contato frequente com a agente;
Noel assumiu que amava Ali - a verdadeira - e que a visitou na Preserve porquê tinha pena dela e não sabia que foi ela quem assassinou Courtney;
Noel confessou que conheceu Tabitha na Preserve;
Noel não respondeu se estava seguindo Aria quando a encontrou na sessão espírita, no #7;
Hanna lembra de sua época de gorda, quando vivia grudada com Scott Chin - seu BFF gay, apaixonado por Noel - e os dois seguiam Noel e Ali depois da escola para verem eles se beijando;
Emily encontra um coração numa árvore no parque que Ali dizia para Iris que era onde ela se encontrava com seu namorado;
Spencer vê as imagens que Chase conseguiu e, apesar de não ser possível identificar o rosto da pessoa, o tipo físico do menino que estava com Ali era idêntico ao de Noel; 
Na Islândia, em um dia que estava bêbado, Noel chamou Aria de Ali;
Ainda na Islândia, Hanna lembra que, quando ela foi socorrer Aria, Noel não estava no hotel e reapareceu do nada no hall, justificando sua ausência com uma desculpa esfarrapada;
Na casa dos Kahn tinha várias fotos da família pescando no parque que Emily encontrou o coração talhado na árvore.

Depois de ser agredido no cemitério, Noel desaparece e as meninas dão um prazo de seis horas para ele dar sinal de vida. Caso ele não dê, elas iriam atrás de Fuji para contar toda a verdade.

Hanna recebe um bilhete, assinado por Kyla, falando que elas deveriam ir até o almoxarifado da escola para encontrarem a resposta que tanto procuravam. Hanna avisa as meninas e chama a polícia. Quando abrem o galpão, todos se chocam ao encontrarem Noel desacordado, amarrado e espancado em uma cadeira. Em seguida, todas recebem uma mensagem de -A, contando que sabia sobre o quarto do pânico, além de deixar no ar a dúvida se Noel é culpado ou inocente.

Conclusão

Analisando todos os personagens que foram suspeitos ao longo da saga, todos se comportavam de maneira estranha. De Toby a Melissa, passando pela sra. Hastings, cada um deles aprontou alguma coisa para despertar a desconfiança das meninas. Como vimos, todos eram inocentes. Quando Mona era -A, todo mundo era suspeito; menos ela. 

Quando suspeitaram de Kelsey, Gayle, Naomi e Graham, as meninas, aos poucos, foram encontrando pistas e criando situações que as faziam acreditar que essas pessoas eram -A. Com Noel foi diferente. Elas não foram atrás de provas para incriminá-lo; elas foram atrás de descobrir quem era o cúmplice de Ali. Para o azar de Noel, tudo que elas descobriram apontavam que era ele a pessoa que elas tanto procuravam.

Durante a discussão no cemitério, Noel fica espantado ao ouvir de Aria que Ali está viva e por várias vezes pede para Aria ficar quieta para ele poder se explicar. Nos e-mails que ele troca com Fuji, a agente se mostra satisfeita em poder ajudá-lo com o "problema de sua amiga". Apesar de ter assumido que conhecia Tabitha antes da Jamaica, Noel disse não tê-la reconhecido no resort. Não bastasse ele ter conhecido Tabitha através de Ali, Aria lembra que, toda vez que Noel via Tabitha na tv, ele comentava que ela lembrava alguém, mas ele não sabia quem.

Para complicar ainda mais a situação do coitado, a única coisa que Graham consegue falar é a letra N, justamente a primeira letra do nome de Noel. 

Não podemos afirmar que Noel é inocente, mas podemos afirmar que transformá-lo em (possível) traidor foi fundamental para Crushed ser um dos melhores - senão o melhor - livro da saga. 

Quanto a ele estar morto. Não que a gente queira ver Noel morto; mas, para a saga continuar se superando, ele tem que bater as botas.

O próximo post é sobre o flashback da Islândia (mais uma evidência contra Noel), os novos personagens - Kyla e Chase -, nossa mudança de opinião sobre Nick, o retorno de Iris e nossa desconfiança de que Ali não tem apenas um cúmplice. 

4 comentários:

  1. Acho que se Noel morrer, Aria correrá novamente para os braços de Ezra como sempre fez... Talvez Sara esteja pensando nisso. Imagine, Aria e Ezra na Europa como ela sempre pensou hahahah Seria uma ótima

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  2. JesseR não xingue a gente, tá, mas detestamos Ezra nos livros. Ele sempre fez pouco caso da Aria e, quando voltou cheio de promessas, ele ainda ficou com a Klaudia! Mas também não queremos Aria sozinha! Vamos ver o que a Sara vai aprontar!

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  3. Tudo bem, não sou um grande fã de Ezria nos livros... O romance entre ela e Noel pra mim, foi um dos melhores.

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  4. Também acho!! Aliás, acho que foi o melhor.

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