quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

domingo, 21 de dezembro de 2014

Conheça os novos personagens da 5B

Will Bradley é Johnny Raymond, um pintor bonito, ousado e carismático. Johnny faz parte do núcleo de Spencer e sua primeira aparição é no 5x15 - Fresh Meat.

Miranda Mayo é Talia, uma chefe de cozinha recém chegada em Rosewood. Talia faz parte do núcleo de Emily e a relação entre elas será um pouco conturbada. 

Elizabeth McLaughlin é Lesli Stone, uma garota que chega em Rosewood querendo saber tudo sobre as meninas. Por enquanto, Lesli foi confirmada em apenas um episódio, mas tem chance de aparecer mais vezes. 

Olle Kieran Jones é Colin, um amigo britânico de Melissa, muito bonito e charmoso. Colin é mais um personagem do núcleo de Spencer e sua primeira aparição é no 5x21 - Bloody Hell. 

Lauren Tom é Rebecca, uma advogada que se envolverá com as meninas. Rebecca aparece pela primeira vez no 5x21 - Bloody Hell. 

Anne-Marie Johnson é Claire, uma sofisticada organizadora de eventos. Claire será a responsável pela organização de um evento público em Rosewood no qual garotas locais devem participar. Assim como Colin e Rebecca, a primeira aparição de Claire é no 5x21 - Bloody Hell. 





Bônus Vicious/ Cruéis #16 - primeiro capítulo traduzido

1 - Más Notícias, E Mais Más Notícias

Em uma doce manhã de uma quinta-feira de junho, Emily Fields sentou ao lado de suas amigas Hanna Marin, Spencer Hastings e Aria Montgomery em uma sala com vista para a orla da Filadélfia. A sala cheirava à café e dinamarqueses e os telefones não paravam de tocar no escritório, com as impressoras zunindo e saltos altos se aproximando da corte. Quando Seth Rubens, o novo advogado delas, gaguejou, Emily ergueu as sobrancelhas. Pela expressão, ela não iria gostar do que ele tinha a dizer.

“O caso de vocês não parece nada bom.” Rubens mexeu o café com um palitinho. Ele tinha olheiras e usava o mesmo perfume do pai de Emily, o Royall Bay Rhum. O cheiro costumava animar Emily, mas não naquela situação.

"O promotor reuniu um monte de provas contra vocês pelo assassinato de Alison," ele continuou. "Vocês estavam na cena do crime quando aconteceu. A limpeza foi desleixada. As impressões digitais de vocês estavam por toda a casa. O dente encontrado no local..." - devido ao surto de Emily - Ele olhou nervosamente para Emily: "Apesar do acontecimento, estou feliz em representá-las e vou fazer tudo que eu posso, mas não quero lhes dar falsas esperanças."

Emily desabou. Desde sua prisão pelo assassinato de Alison DiLaurentis - também conhecida como A, sua arqui-inimiga, quase assassina e a diabólica rainha das mensagens - ela perdeu dez quilos e não conseguia parar de chorar, pensando que estava ficando louca. As quatro estavam em liberdade sob fiança - depois de passarem horas na prisão; mas o julgamento começaria em cinco dias. Emily tinha passado por seis advogados, assim como suas amigas. Nenhum dos advogados deu esperança para elas; nem Rubens, que já tinha trabalhado para chefes da máfia. 

Aria se inclinou para frente e olhou nos olhos do advogado. "Quantas vezes precisamos dizer? Ali armou pra gente. Ela sabia que estávamos vigiando a casa da piscina. Ela sabia que estávamos ficando desesperadas. Que o sangue estava no chão quando chegamos lá. E que tinha o DNA dela." 

Rubens olhou para elas, cansado. "Mas vocês não viram quem era, não é?" 

Emily visualizou sua versão em miniatura. E então, de repente, ela ouviu alguns insultos: "Você não fez isso. Você sabe que está exatamente onde eu quero". 

Era a voz de Ali, mas ninguém parecia ouvir. Emily sentiu outro tipo de preocupação. Ela começou a ouvir Ali há poucos dias, e sua voz foi ficando mais alta. 

Ela pensou sobre a pergunta do advogado. Na busca por Ali, elas tinham como alvo uma casa em Ashland, na Pensilvânia, a propriedade dos pais do namorado de Ali, Nick Maxwell. Na parte de trás da propriedade havia um quiosque com uma piscina em ruínas, o lugar perfeito para Ali se esconder e traçar seu próximo plano. Elas começaram a monitorar o local; mas, involuntariamente, Spencer contou para seu novo amigo Greg que elas haviam colocado câmeras de vigilância na casa. Após uma sucessão de acontecimentos terríveis, Greg se tornou um Ali Cat, os aliados on-line de Alison. As câmeras foram desativadas um segundo após Spencer dar a notícia.

Assim que isso aconteceu, Emily e as outras foram até Ashland para checar se Ali estava desativando as câmeras na casa da piscina. Mas tudo o que encontraram foi sangue no chão. Elas começaram a vasculhar o local quando um estrondo veio do andar de cima. O cheiro de água sanitária flutuava no ar, e alguém - certamente Ali, embora não tivessem a visto – andou pela cozinha, extremamente suja. Quando elas voltaram ao térreo, a casa estava vazia. Em seguida, ligaram para a polícia. Mal sabiam que elas é quem seriam culpadas. 

Mas o que aconteceu foi: Os policiais chegaram, analisaram as evidências e concluíram que o tipo de sangue batia com o de Ali. Eles também encontraram um dente que batia com os registros dentários de Ali. Em seguida, acusaram as meninas de tentar limpar a cena do crime porquê as impressões digitais delas estavam por todo o canto - afinal, elas estiveram na casa. As câmeras de vigilância gravaram as meninas entrando com todo cuidado na casa, antes.

"Você é minha". Era a voz de Ali novamente. Emily piscou várias vezes. Olhou para suas amigas, perguntando se elas também ouviam provocações de Ali em suas cabeças.

"E o vestido?", perguntou Aria, se referindo ao vestido que tinham encontrado no sótão da casa da piscina. Ele também estava coberto de sangue. 

O advogado checou as anotações. "Os forenses disseram que era A positivo, o mesmo tipo sanguíneo de Ali". Se eu fosse vocês, não levaria isso à diante, não vai ajudar no caso."

Emily se ajeitou na cadeira. "Não é possível Ali ter se cortado, espalhado o sangue ao redor da casa da piscina e limpar em seguida? Ela pode ter arrancado o dente também. Ela passou anos na Preserve. Ela é louca.”

"Não tão louca como você!" Ali respondeu na cabeça de Emily. Emily fechou a cara, querendo a voz de Ali fora de sua cabeça. Então, ela notou que Hanna olhava para ela com curiosidade.

O advogado suspirou. "Se tivéssemos provas de que Alison estava na casa da piscina – viva - ao mesmo tempo que vocês, talvez ganharíamos o caso. Mas tudo o que temos é um vídeo de vocês entrando pela porta da frente. Ali não está lá."

"Ali provavelmente escapou pela janela." Spencer disse rapidamente. "A dos fundos, talvez. Não havia câmeras lá."

O advogado olhou para as palmas das mãos. "Não há provas disso. A polícia recolheu as digitais nos parapeitos das janelas ao redor da propriedade e não encontraram nada".

"Talvez ela tenha usado luvas!" Hanna sugeriu.

Rubens estalou a caneta. "São suposições, e temos que considerar que vêm de vocês quatro, conhecidas por terem fama de mentirosas." Ele limpou a garganta. "Quer dizer, o apelido de vocês é Belas Mentirosas. Vocês se envolveram em muitas mentiras que se tornaram públicas. Vocês foram acusadas de matar uma menina na Jamaica e assumiram que empurram ela do penhasco. E todo mundo sabe o que Alison fez para vocês e quantos motivos vocês têm para querer se verem livres dela. E, como eu disse, houve o episódio da Emily..."

Todos olharam para Emily, que olhou para a mesa. Ok, ela enlouqueceu quando foi procurar Ali. Mas foi porque Ali quase afogou Emily na Piscina Publica de Rosewood. E, em seguida, um dos Ali Cats matou Jordan Richards, o grande amor da vida de Emily. Ela não tinha a intenção de ir para a casa da piscina e surtar. Ela não quis gritar para as câmeras que ia matar Ali. Apenas... aconteceu.

"E ainda tem aquele diário."

Rubens pegou um fichário grande à sua direita. Dentro, havia uma fotocópia do diário que Ali supostamente havia escrito escondida na mata, em um lugar fácil o suficiente para a polícia encontrar. Emily não queria lê-lo, mas já tinha ouvido muito sobre o diário. Ali tinha dado uma de vítima inocente enquanto Spencer, Aria, Emily e Hanna eram as criaturas vingativas. Ela falou que as meninas abusavam dela, verbal e fisicamente. Assim que Rubens abriu o fichário, Emily viu as palavras me amarraram. Então, ouviu uma frase que os outros não ouviram.

"Coitada, coitada de mim." Ali sussurrou na cabeça de Emily. Emily deve ter gemido porque Spencer olhou para ela com os olhos arregalados. As bochechas de Emily incharam. Ela tinha que ser cuidadosa. Suas amigas já achavam que ela estava louca; e isso foi antes dela começar a ouvir vozes.

Aria também olhou para o fichário. "Claro que isso não vai contar como evidência, não é?" 

"Especialmente por causa do que Nick disse esta manhã." Tremendo, Emily pegou seu telefone e mostrou para o advogado o artigo que tinha encontrado antes da reunião. Ela apontou para a manchete: "Maxwell afirma que o diário é uma mentira", que também dizia "O amor e lealdade dela pararam por aqui." “Se Nick disse que Ali mentiu no diário, até que ponto chegaria?", perguntou ela, esperançosa. 

Rubens deu de ombros. "Nós estamos falando sobre a descrição de um assassinato. Às vezes, os juízes levam diários muito a sério. E quando alguém escreve, "Estou com medo, acho que vão me matar, e acaba morrendo..."

"Mas ela não está morta!", desabafou Emily. "A polícia encontrou um dente e sangue. Só isso. Não vai ser um tanto quanto difícil convencer as pessoas de assassinato sem corpo?" 

O advogado fechou a pasta com um tapa. "Isso é verdade. E essa é a vantagem de vocês." Um olhar estranho surgiu em seu rosto. "Rezem para não encontrarem os restos dela." 

Todas olharam para ele, assustadas. "Você está dizendo que não acredita em nós?" Spencer finalmente desabafou.

O advogado levantou as palmas das mãos, mas não confirmou nem negou. 

Hanna colocou a cabeça entre as mãos. Spencer rasgou a xícara de café de isopor em pequenos pedaços. Aria pôs as mãos sobre a mesa: "Podemos contar nossa versão da história no tribunal?"

Rubens bateu a caneta contra a mesa. "Prefiro não colocar vocês na berlinda. Em seguida, o promotor vai começar a interrogar vocês, e será implacável - vai encontrar todos as maneiras possíveis de vocês se enrolarem em suas mentiras. Deixem-me construir uma imagem de vocês. Vou frisa apenas os traços mais bonitos. Mas, mesmo com tudo isso, não sei se temos chances de vencer. Posso tentar mostrar algumas teorias de outras pessoas que poderiam ter matado Alison. Alguém na família de Jenna Cavanaugh, por exemplo. Alguém na família de Ian Thomas. Alguém que a odiava. Mas vocês ainda são as suspeitas mais convenientes e lógicas."

Emily olhou para as outras. "Mas ela não está morta!", Spencer repetiu.

"Existe alguma coisa que realmente pode nos salvar?", perguntou Aria, cabisbaixa. "Algo que garanta nossa liberdade?"

Rubens suspirou. "A única coisa em que que consigo pensar é Alison DiLaurentis entrando no tribunal e confessando tudo."

"Como se isso fosse acontecer." Ali disse em voz alta na cabeça de Emily.

O advogado soprava ar através de suas bochechas. "Durmam um pouco, meninas. Vocês parecem exaustas." Ele apontou para alguns donuts. "E peguem um, pelo amor de Deus. Vocês não sabem quando poderão comer isso novamente."

Emily se encolheu. Foi fácil de interpretar o que aquilo significava: Prisões não servem donuts.

Hanna pegou um pedaço e enfiou na boca, mas todas as outras saíram pela porta sem sequer olhar para a mesa de café. No elevador, Spencer apertou com força o botão Descer. De repente, impressionada, ela olhou para Emily. "Em!" ela sussurrou, olhando para a mão de Emily. 

Emily olhou para baixo. Um longo fio de sangue escorria de sua cutícula até seu pulso. Ela apertou sua pele até sangrar e nem sentiu. Se atrapalhou ao pegar um lenço de papel na bolsa, sentindo os olhos das amigas sobre ela. "Estou bem.” 

Mas as meninas não eram as únicas preocupadas com ela; a família de Emily estava agindo de maneira ainda mais estranha. Ao contrário dos outros incidentes nos quais Emily havia se envolvido, em que seus pais a deserdaram, sua família deixou ela comer as refeições junto com eles. Seus pais até compraram suas comidas favoritas, suas roupas e a mimaram bastante, como se fosse um bebê. Sua mãe conversou com ela sobre séries de TV e livros, e prestava muita atenção no seu silêncio. Na noite passada, o pai de Emily pulou da cadeira, dizendo que a TV era toda dela e, se precisasse de algo, era só chamar. Emily ansiava por esse tipo de atenção de sua família há muito tempo; basicamente, desde quando começou a saga de -A. Mas parecia estranho agora. Eles só estavam fazendo aquilo porque achavam que ela estava louca.

O elevador parou e as portas se abriram. As meninas estavam em silêncio, cabisbaixas. Emily podia sentir as outras pessoas no elevador encarando-as. Uma garota não muito mais velha que elas pegou seu iPhone e começou a digitar algo. Depois de um momento, Emily ouviu o barulho da câmera do celular e notou que ela apontou o telefone para seu rosto.

Ela se virou e olhou para a menina. "O que você está fazendo?" 

As bochechas da menina avermelharam. Ela cobriu a lente do telefone com a mão e fechou os olhos. 

"Queria tirar uma foto da gente?" Emily gritou. 

Ela tentou pegar o telefone da menina, mas Spencer agarrou seu braço, puxando-a para trás. O elevador parou novamente, e a garota correu para o saguão. Spencer olhou para Emily. "Você tem que se acalmar." 

"Mas ela foi muito rude!" Emily protestou. 

"Você não pode pirar com essas coisas!", Spencer pediu. "Tudo o que fazemos e dizemos pode trazer consequências no júri."

Emily fechou os olhos. "Não acredito que devemos pensar no júri para tudo."

"Eu também não.", Hanna sussurrou. "Que pesadelo!"

Elas atravessaram o saguão, passando pela guarita. Emily olhou para fora das portas giratórias. Os raios de sol refletiam na calçada. Um grupo de meninas usando vestidos e sandálias coloridas passaram, rindo histericamente. Mas atrás delas, ela pensou ter visto uma sombra entrando em um beco do outro lado da. Com o cabelo rosa na parte de trás de seu pescoço. Ali - a verdadeira - poderia estar em qualquer lugar. Observando-as. Esperando para atacar.

Ela se virou para suas amigas. "Poderíamos jogar ao nosso favor", disse em voz baixa. "Podemos ir atrás dela de novo."

Os olhos de Spencer se arregalaram. "De jeito nenhum. Claro que não.”

A garganta de Aria balançou. "É impossível."

Mas Hanna assentiu. "Eu queria saber para onde Ali foi. Rubens disse que era a única maneira de conseguirmos provar nossa inocência."

"Hanna, não." Spencer olhou para ela com um olhar penetrante. "Não temos nenhuma pista."

"É isso mesmo." Ali bufou na mente de Emily. "Vocês nunca vão me encontrar." Emily pegou o telefone novamente. O artigo sobre Nick ainda estava na tela. "Nick está tão irritado, talvez ele nos ajude, ou nos dê alguma pista."

Spencer bufou. "Não!"

"Sim, e eu odeio a ideia de ficar de frente com ele na prisão." Aria disse nervosa. "Você não acha?"

"Se estivermos juntas, nem ligo!" disse Emily, tentando soar firme.

"Talvez", Aria murmurou com tristeza.

Hanna colocou uma mecha de seu cabelo ruivo atrás da orelha. "Quais são as chances dos policiais deixarem a gente visitar alguém na prisão? Estamos em liberdade sob fiança. Não podemos sair por aí, nem fazer o que quisermos".

Emily olhou para Spencer. "Seu pai poderia mexer uns pauzinhos?"

O pai de Spencer, um advogado poderoso, conhecia várias autoridades, inclusive o chefe da polícia. Ele poderia fazer muita coisa acontecer.

Spencer cruzou os braços. "Não acho que é uma boa ideia."

"Por favor?", gritou Emily.

Spencer balançou a cabeça. "Sinto muito. Eu não quero fazer isso."

A boca de Emily estava aberta. "Então, você vai desistir? Não é do seu feitio, Spence."

Spencer balançou o queixo. "Não queria, mas é como no Scooby-Doo, só leva a mais problemas."

"Spence!", Emily protestou, pegando Spencer pelo braço. Mas Spencer se soltou, emitindo um som de dor que ecoou pelo saguão. Ela se virou e caminhou em direção às portas giratórias.

Houve um longo silêncio. Emily sentiu um peso no peito. Não se atreveu a olhar para Hanna ou Aria porque sabia que cairia em lágrimas se fizesse isso. Talvez Spencer estivesse certa. Talvez fosse uma terrível ideia procurar Ali novamente.

"É isso mesmo!", Ali berrou na cabeça de Emily, mais alto do que nunca. "Dessa vez, vocês estão em minhas mãos."



***

Para saber como essa história termina, clique aqui.

Traduzido por PLLSubs

Presente de Natal


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Agradecimentos Black Widow Mafia

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Sinopse e fotos do 5x14 - Through A Glass, Darkly

Data: 06/01

Sinopse: Três meses se passaram desde a morte de Mona e sua família e seus amigos ainda lamentam sua perda, além de estarem mais convictos do que nunca de que Alison tem algo a ver com o crime. Determinadas a acabarem com -A, e fazerem justiça por Mona, as meninas não medirão esforços para provar que Alison é a assassina. Mas, com Alison alegando sua inocência e dizendo ter um álibi misterioso, elas serão obrigadas a recorrer à estratégias mais obscuras. Enquanto isso, a relação de Emily e Paige passa por um momento turbulento e Aria começa a se preocupar com seu futuro. 

Fotos:






























quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Comentário sobre a carta de Mona no 5x13 - How The A Stole Christmas

No 5x13, um advogado surpreendeu Hanna ao entregar para ela uma carta escrita por Mona. Segundo o advogado, Mona pediu que a carta fosse entregue para Hanna trinta dias depois de sua morte. As circunstâncias envolvendo a morte de Mona estão cada vez mais estranhas. Pelo que parece, Mona tinha certeza que ia morrer e qual seria o contexto de sua morte. Junto com a carta, Mona deixou para Hanna dois mapas indicando lugares secretos na casa dos D. Com a ajuda dos mapas, Hanna e Spencer encontraram supostas pistas que podem incriminar Alison pela morte de Bethany.

Quando falamos que as circunstâncias envolvendo a morte de Mona são estranhas é porquê Mona parece saber que morreria tentando provar que Alison é -A e a assassina de Bethany. Provar que Alison matou Bethany, automaticamente, inocenta Spencer. Como dissemos no Comentário sobre o 5x13, Mona estava com as meninas quando soube que Alison foi descartada como assassina de Bethany e que Spencer voltou a ser a suspeita número um. Com os registros de Bethany em mãos, Mona concluiu que Alison tinha inveja de Bethany/ Alison armou para Bethany baixar no quintal na noite do celeiro/ Alison é -A. Independente da veracidade das conclusões de Mona, esse foi o motivo de sua morte. Sabê-se lá como, Mona teve tempo de assegurar que sua morte não seria em vão; e é aqui que as coisas começam a ficar estranhas. 

Na carta deixada para Hanna, Mona diz que ela ainda está jogando e eu estou conversando com você do túmulo. Mas eu morri lutando e é isso que você deve fazer. Mona morreu lutando no sentido literal ou usou o verbo apenas como força de expressão? Sentido literal ou não, Mona pediu para Hanna não desistir e foi exatamente isso que Hanna fez. Aproveitando a ausência de Alison, Hanna e Spencer invadiram a casa dos D. à procura dos esconderijos indicados nos dois mapas deixados por Mona. Como Mona sabia desses esconderijos? As possíveis provas encontradas por Hanna e Spencer realmente foram escondidas por Alison? As possíveis provas realmente são de autoria de Alison? O hoddie que apareceu nos D. e atacou Hanna realmente era -A? Revendo as cenas de Spencer e Hanna nos D., vários detalhes chamaram nossa atenção.

Mona deixou dois mapas; porém, vimos apenas o que estava com Hanna. No quarto de Alison, Hanna encontrou um passaporte fake escondido no forro de uma gaiola. Na foto, Alison está com o cabelo preto e com um penteado totalmente diferente dos que já vimos quando ela encarnou seu alter ego de cabelo preto. O passaporte é recente; foi emitido dia 5 de dezembro de 2011, dias depois de Mona morrer. Esse passaporte é o único documento fake de Alison com data de 2011 e a primeira vez que vimos a gaiola servir de esconderijo. No 4x18, Alison pediu para Shana, que pediu para Emily, pegar o dinheiro que estava escondido no forro do quadro das garotas loiras. No 5x06, decidida a fugir de Rosewood, Alison pega documentos fakes e dinheiro escondidos no fundo falso da gaveta da penteadeira. Ignorando o motivo de um dos documentos que estava na gaveta ter data de 2010, os documentos e o dinheiro na gaveta e o dinheiro no quadro nos passaram a impressão de terem sido escondidos por Alison nesses lugares na época em que ela estava viva/antes da noite do celeiro. Alison é obrigada a esconder as coisas sempre no mesmo lugar? Não, não é. Lembrando que CeCe usou o passaporte de Vivian para viajar no 5x01, Alison precisava de um passaporte novo; o que explica a data do passaporte encontrado por Hanna sem explicar como Mona sabia da gaiola E do passaporte, emitido quando ela já estava no túmulo. A não ser que Mona sabia da gaiola sem saber o que estava escondido nela.

Na sala, Hanna mostra o passaporte para Spencer, que analisa uns recortes de jornal. Spencer explica que o nome Holly Varjak, identidade de Alison no passaporte, é uma referência ao livro/filme Bonequinha de Luxo. No 4x24, Alison comentou com Aria que Ezra a comparava com a protagonista do livro/filme. Segundo Spencer, na mente perturbada de Alison, o nome Holly Varjak foi a maneira que ela - Alison - encontrou para dar um final feliz para a protagonista do livro/filme. Após avaliar o passaporte, Spencer mostra para Hanna os recortes de jornal. Em um deles é possível ler a mensagem você sabe onde me encontrar junto com um número de telefone. Segundo Spencer, Alison estava se comunicando com alguém através de anúncios nos classificados como fez na época em que Mona era -A. PAUS-A. Essa foi a primeira vez que foi dito na série que Mona era o -A de Alison/2x13. Sabemos que Alison se comunicava com -A pelos classificados/2x22/2x23/2x24 e o que diziam algumas mensagens. O que não sabemos é de onde Spencer tirou que o -A que Alison se comunicava era Mona.

De volta ao segundo andar da casa dos D., Hanna vai até o sótão, onde deve abrir um baú trancado com cadeado. Com a ajuda do mapa, Hanna encontra a chave do cadeado, abre o baú, mexe em alguns objetos que estavam lá dentro e leva um susto quando aperta o play de um gravador que reproduz a frase fique longe das minhas coisas ou eu te mato dita por uma voz muito parecida com a de Alison. Hanna joga o gravador dentro do baú e o fecha. Em seguida, ela rasga um forro falso, que esconde uma caixinha de música decorada com palhaços e com o nome Chapeleiro Maluco estampado em um dos lados. Hanna associa o Chapeleiro com uma pilha de caixas - que parecem ser de chapéu - encostada na parede. Em uma das caixas, Hanna encontra centenas de cartas que ela deduz ser dos amigos de correspondência de Alison. Uma dessas cartas era de Bethany comemorando a visita que faria para Alison no Dia do Trabalho. Chocada com o conteúdo da carta, Hanna dobra a folha, esconde no vestido, vai atrás de Spencer mas da de cara com -A.

Depois de mostrar o passaporte para Spencer, Hanna voltou para o segundo andar e Spencer continuou na sala. Enquanto mexia em um quadro, Spencer ouviu o barulho de uma porta fechando. Não sabemos qual porta fez o barulho mas sabemos quem fez o barulho. -A. Na sequência, vemos Spencer escondida atrás do sofá e -A parado em frente a janela com uma faca na mão. Toby tenta avisar Hanna com o flash da câmera e Spencer, com mensagem pelo telefone. Hanna não vê os flashes nem recebe a mensagem, porquê esqueceu o telefone no sofá. -A zanza pela casa, Spencer quebra o vidro do porta retrato com a foto da sra. D.  - para se armar - e vai à procura de Hanna e -A. Spencer encontra o quarto de Alison vazio e sai correndo em direção ao sótão quando ouve o grito de Hanna. Deitada inconsciente no chão, em frente a janela aberta, Hanna é socorrida por Spencer. Hanna acorda apavorada e Spencer a tranquiliza dizendo que ela se foi. Na parede, atrás da máscara do Mascarado, um par de olhos claros observa as duas. Um tempinho depois, nos Hastings, Caleb cuida de Hanna, que levou uma pancada na cabeça, e todos se mostram animados com a possibilidade da carta de Bethany favorecer Spencer. (Todos = Aria/Ezra, Spencer/Toby, Emily/Paige, Hanna/Caleb)


No Comentário/5x13, dissemos que a própria Spencer se mostrou ciente que a carta de Bethany não prova muita coisa e restringimos nossos comentários envolvendo os desdobramentos do delivery de Mona a carta de Bethany. Agora, vamos comentar as situações destacadas acima.

Mona manteve sua palavra e morreu lutando para ajudar as meninas a desmascararem Alison. Sabendo do risco que corria, Mona se certificou que sua batalha não seria em vão. Mona deixou para Hanna uma carta um tanto quanto subjetiva e dois mapas indicando esconderijos na casa dos D. Aproveitando que a casa estaria vazia durante o Baile, as meninas armaram para Hanna e Spencer invadirem o local em busca dos lugares secretos. Hanna ficou com o mapa do segundo andar e Spencer com o do primeiro. Hanna encontrou um passaporte fake, um gravador e uma carta de Bethany escrita para Alison. Spencer encontrou apenas uns recortes de jornal. Enquanto fuçavam em tudo que podiam, Hanna e Spencer foram surpreendidas com a chegada de -A, armado com uma faca. Talvez tocado pelo espírito de Natal, -A preferiu dar uma pancada na cabeça de Hanna do que fazer uso da faca. Assim como não entendemos porquê -A não fez uso da faca, não entendemos a falta de atitude de Hanna e Spencer.

Antes de morrer, Mona ligou para Aria afirmando que Alison era -A e assassina de Bethany. Ser -A é uma coisa, assassina de Bethany é outra. -A pode ser os dois? Pode. Alison pode ser só -A? Pode, assim como pode ser só a assassina de Bethany. Na dúvida, o melhor a fazer é reunir evidências que incriminem Alison por tudo. Pelo menos era essa a intenção de Mona com os mapas que deixou para Hanna. Com as possíveis evidências nas mãos, POR QUAL MOTIVO Hanna e Spencer PEGARAM APENAS A CARTA DE BETHANY? Não foi para isso que Mona deixou os mapas? Não foi para isso que elas foram lá? Por que Hanna não pegou o gravador e/ou ouviu pelo menos um segundo a mais da fita? Spencer ficou com os recortes de jornal e o passaporte ou colocou de volta onde achou? O passaporte fake prejudicaria Alison e o número de telefone no anúncio poderia revelar alguma coisa importante, como aconteceu com Tippy. Por que elas hesitaram em pegar as coisas? Por que -A estava com a faca se não ia usar? Porquê não era -A que estava lá. Precisa de uma faca para dar uma pancada de leve na cabeça de alguém? Por que, quando -A viu Spencer, não fez alguma coisa com ela? Porquê quando Spencer chegou, -A já tinha deixado a janela aberta mas preferiu espiá-las pela máscara. Por esses motivos, acreditamos que tudo foi armação de Mona com alguém para incriminar Alison. A identidade do alguém deixamos para especular outra hora. As coisas que Spencer e Hanna encontraram não foram escondidas por Alison. Tudo que elas encontraram foi plantado para que elas chegassem a uma única conclusão: Alison matou Bethany. O hoddie fingindo ser -A NÃO ENTROU na casa; o hoddie JÁ ESTAVA NA CASA. No caso desse palpite estar errado, que tudo foi armação de Mona para prejudicar Alison, TALVEZ alguém foi mais esperto e as meninas foram poupadas por -A para que ELAS sejam incriminadas de alguma maneira.

Sobre o Chapeleiro Maluco. No 3x05, Jenna escolheu o Chapeleiro como tema de sua festa de aniversário. Não conseguimos estabelecer nenhuma conexão entre a temática da festa de Jenna e a pista encontrada por Hanna. A única lembrança que temos de chapéu é o 4x13 e o dress code da festa em Ravens. O que o Chapeleiro tem a ver com o dress code de Ravens? Nada. Chapeleiro lembra chapéu. As meninas estavam de chapéu em Ravens. Chapeleiro lembra chapéu que lembra o dress code de Ravens que lembra o sufoco que as meninas passaram correndo pra lá e pra cá tropeçando na barra da saia enquanto passavam por situações bizarras, que ganharam uma releitura em um ambiente normal. Ravens é sobrenatural. Rosewood é normal e, no contexto dessa normalidade, vimos situações do 4x13 no 5x13. As meninas de vestido à procura de provas/ uma festa acontecendo/ passagens secretas/ gravador reproduzindo a voz de Alison/ revelações chocantes ora feitas por Grunwald, ora escritas em uma carta/ um -A que não é -A/ o Soldado não fere Spencer, que desmaia ao bater a cabeça na estufa/ o hoddie dá uma pancada em Hanna, que desmaia no sótão/ piano no casarão em Ravens, piano nos D./ Hanna passando sufoco na cabine telefônica/ Hanna atacada por -A por estar sem o telefone/ as meninas fazendo o impossível para proteger Alison/ as meninas fazendo o impossível para se protegerem de Alison e por aí vai...

(Agradecimentos A Is For Answers)

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