6 - Spencer Goes Downtown
Na mesma tarde de terça-feira, Spencer estava correndo na trilha Marwin. Depois de terminar o treino, ela prendeu o cabelo e foi para o carro. Antes de abrir a porta, ela teve a impressão de ter visto um vulto na esquina. Uma mulher apareceu na esquina com três cachorros. Spencer beliscou a palma da mão. "Ali não pode estar em todo lugar.", pensou.
Spencer entrou no carro e ligou o rádio. A primeira palavra que ela ouviu foi Noel Kahn. Ela continuou ouvindo a notícia, que falava que o atentado contra Noel e as mortes de Gayle e Kyla podiam ser obra da mesma pessoa e que um serial killer estava à solta em Rosewood. A notícia também falou sobre a bomba no cruzeiro, comentando que alguns alunos de Rosewood estavam a bordo do navio. Spencer desligou o rádio e desejou poder contar para a polícia sobre -A.
Quando chegou na rua de sua casa, Spencer pisou no freio. Vários repórteres estavam em frente a casa dela. Ela pensou em dar ré mas não teve tempo. Os repórteres começaram a bater no vidro do carro e fazer perguntas sobre Noel e o pacto de suicídio. Spencer os ignorou e acelerou rumo à garagem. Os repórteres não foram atrás, mas continuaram berrando de onde estavam. Spencer parou o carro atrás da Range Rover do sr. P. Ela estranhou ver o carro dele àquela hora em casa. Spencer desceu do carro e logo viu o sr. P., Veronica e Amelia parados na varanda. Spencer ficou preocupada e perguntou o que estava acontecendo.
O sr. P. mostrou algumas fotos em seu celular, que ele recebeu de um remetente anônimo. Imediatamente Spencer reconheceu o lugar: era a casa do quarto do pânico. O sr. P. falou que um vizinho ligou para ele avisando que a casa fora vandalizada e que Amelia viu Spencer pegando as chaves da casa escondida na semana passada. Spencer levou um susto quando viu uma foto em que ela aparecia dentro da casa. Spencer confirmou que foi na casa e negou o vandalismo. Ela jurou que as fotos eram montagem. Spencer sabia que aquilo era coisa de Ali, para esfregar na cara delas, mais uma vez, que ela sabia de tudo. Spencer falou para o sr. P. avisar a polícia, sugerindo que o autor do vandalismo deveria ter deixado as impressões digitais pela casa. O sr. P. falou que não era necessário, mas Spencer insistiu. Talvez a polícia desmascarasse Ali.
Veronica, preocupada, perguntou se ela deveria marcar uma consulta para Spencer com a dra. Evans, a terapeuta que Spencer e Melissa foram obrigadas a frequentar um tempo atrás. Spencer se recusou a marcar a consulta e implorou para que eles acreditassem nela, se oferecendo para limpar a bagunça na casa. O sr. P. falou que limpar a casa era um bom começo. A conversa foi interrompida por algumas batidas na porta. Dois policias apareceram. Veronica perguntou se o sr. P. havia chamado a polícia e ele negou.
Um dos policiais era o mesmo que conversou com elas no hospital sobre Noel, o oficial Gates. Ele falou que a polícia recebeu uma denúncia anônima de que Spencer incriminou uma pessoa por porte de drogas no verão passado. Veronica falou que aquela denúncia era um erro porquê Spencer não era drogada e estava na UP durante o verão. O outro policial falou que o crime aconteceu no campus da UP. Spencer ficou sem reação e uma cena veio à sua cabeça. Ela e Kelsey estavam no quarto, esperando Phineas chegar com o EA. As provas da UP eram no dia seguinte e Spencer precisava varar a noite estudando. Phineas bateu na porta, Spencer abriu e, assim que o viu, o abraçou. Phineas deu um EA para cada uma delas e foi embora. Spencer pensou se a denúncia foi feita por Kelsey ou Phineas. Kelsey estava na Preserve e não tinha como falar com a polícia e Phineas não seria tolo de se meter com a polícia. Spencer voltou a si e falou para os policias que ia à delegacia para esclarecer o equívoco.
Spencer seguiu os policiais pelo quintal. Seu celular apitou. Essa foi fÁcil pra mim, Spence. Você não achou que eu ia guardar seu segredo pra sempre, achou? -A
7 - No Respect For The Dead
Hanna estava na igreja St. Bonaventure, em Old City, para o funeral de Graham. Ela parou na porta da igreja ao ver o caixão de Graham em frente ao altar. Ela evitou olhar para o caixão. Ao ouvir uns gritos vindos da rua, Hanna olhou para trás. Vários carros da polícia e da imprensa estavam na rua e um grupo de pessoa estava aglomerado segurando placas com imagens de navios e bombas. Era uma manifestação pedindo segurança para os adolescentes de Rosewood. Hanna congelou quando uma repórter gritou "sr. Clark". Era o pai de Tabitha, com uma aparência cansada. Na hora Hanna entendeu porquê ele estava na igreja: Graham e Tabitha namoraram. A repórter perguntava se o sr. Clark tinha novidades sobre Tabitha e ele não respondeu. Outro repórter pediu para ele comentar a morte de Graham. O sr. Clark fez apenas uma declaração, falando que a morte de Graham foi provocada por erro médico. Graham recebeu uma super dosagem de Roxanol. O sr. Clark entrou na igreja. Hanna pegou o celular para pesquisar o que era Roxanol e descobriu que era uma substância semelhante a morfina. Hanna concluiu que aquele fora o melhor jeito que Ali encontrou para matar Graham. Dentro de um hospital, era fácil para ela mexer nos medicamentos e fazer a morte de Graham parecer negligência.
Emily chegou na igreja e ela e Hanna foram sentar. Emily perguntou onde Aria e Spencer estavam e Hanna falou que não sabia. Hanna contou que conversou com Mike e que já estava farta de viver sob a ameaça de Ali. Emily contou sobre Iris. As pessoas que estavam na igreja chamaram a atenção delas, pedindo silêncio. Em seguida, o policial Gates cutucou o ombro de Hanna, comunicando que ela deveria ir à delegacia. Outro policial apareceu e disse o mesmo para Emily. As duas seguiram os policiais sob o olhar de toda a igreja, que sussurrava palavras como Alison DiLaurentis, Pretty Little Liars e suicídio.
Quando saíram da igreja, os repórteres voaram pra cima delas, querendo saber se elas estavam envolvidas na morte de Graham. Gates não respondeu e abriu a porta do carro para elas entrarem. Os repórteres seguiram o carro por um quarteirão. Gates os amaldiçoou e o celular de Hanna apitou. Um novo e-mail. Toma essa, vagabunda! -A. Em anexo, estavam várias fotos da noite em que Hanna bateu o carro de Madison. Uma delas mostrava Hanna movendo o corpo de Madison para o banco do motorista. O curioso era que só Hanna estava na foto, sem as meninas. Hanna cobriu a tela do telefone e olhou para Emily, que acabara de receber uma foto dela com Jordan no cruzeiro. O policial olhou para Emily e falou que sabia que ela estava em contato com Jordan e que era crime ser cúmplice de uma foragida. Emily disse que não fez nada. Os celulares das duas apitaram. Nova mensagem. Hora de pagarem seus pecados. -A
8 - Coming Clean
Spencer estava há uma hora, sozinha, dentro de uma sala na delegacia. Ela andava de um lado para o outro, com a cabeça explodindo. Ela foi obrigada a entregar seu telefone e sua bolsa para a polícia e tirar seus brincos. Ela não aguentava mais segurar um copo de plástico na mão. Spencer não entendia porquê o FBI estava envolvido naquela denúncia. Ela achava que a polícia local deveria resolver o caso e se perguntou se problema com drogas era uma coisa tão séria que precisava de intervenção federal.
A porta da sala abriu e Aria apareceu. Emily e Hanna entraram acompanhadas por Gates e outro policial, que pediram para elas entregarem os celulares e as bolsas. Os dois pegaram um copo de água e saíram da sala. Elas sentaram e começaram a conversar. Aria falou que estava lá por causa do roubo do quadro na Islândia e corria o risco de ser extraditada. Hanna; por causa de Madison. Emily, de Jordan e Spencer, do EA. Spencer pediu para elas tomarem cuidado com o que falavam porquê elas estavam sendo observadas.
Elas quiseram saber porquê aquelas denúncias foram feitas ao mesmo tempo e culparam Ali. Aria falou que era por causa das perguntas que ela fez para Noel. Hanna achou que era por ter contado tudo para Mike. Emily falou que a culpa era dela, por ir na Preserve e Spencer revelou que foi até a casa que Ali tinha sido filmada, mas que não havia sinal algum de que ela esteve lá. Emily falou que Ali queria acabar com elas; o que aconteceu com Noel não foi suficiente para elas aprenderem.
Spencer falou que não entendia o motivo delas estarem sendo procuradas pelo FBI. Emily e Aria era compreensível, mas ela e Hanna não fazia sentido. Emily lembrou que Fuji era agente do FBI. Aria escreveu um T na mesa com o dedo. T de Tabitha. Emily falou que Ali deu um jeito de incriminá-las. Hanna falou que elas eram inocentes e tinham como provar, com a mensagem que Ali mandou assumindo que matou Tabitha. Emily desenhou um A na mesa, sugerindo que elas falassem a verdade sobre -A.
Spencer não achou uma boa ideia, argumentando que, se elas abrissem a boca, mais pessoas seriam machucadas. Aria falou que elas poderiam falar a verdade e entrar no programa de proteção à testemunha ou fazer algum acordo com a polícia para evitar qualquer ameaça. Hanna não aprovou a ideia, ao contrário de Spencer, que disse que via aquele tipo de coisa acontecer o tempo todo em Law And Order. A conversa foi interrompida com a chegada de Fuji. Ela disse oi para as meninas e começou a falar porquê elas estavam lá. Spencer, por posse de drogas; Emily, por manter contato com uma foragida; Hanna, por causar um acidente e fugir sem prestar socorro e Aria, por invadir uma casa e roubar o quadro. Fuji comentou que era muita coincidência aquelas denúncias chegarem ao mesmo tempo e que aqueles crimes eram graves o suficiente para arruinar a vida delas, assim como a campanha de Tom e a admissão na faculdade. Fuji perguntou se elas não tinham noção de que estavam acabando com as próprias vidas. Fuji acrescentou que ela continuava no caso Tabitha e que tinha certeza que elas estavam escondendo informações sobre a Jamaica, aconselhando que era bom elas começarem a falar.
Spencer limpou a garganta e falou Anderson Cooper, a senha para Ali. A princípio, as meninas não acharam uma boa ideia, mas concordaram em seguida. Era a única solução. Spencer, então, começou a falar. Ela olhou Fuji nos olhos e não mudou o tom de voz. Ela não deveria demonstrar qualquer sinal de que estava com medo.
Spencer confirmou para Fuji que elas estavam envolvidas naquelas denúncias, que sabiam que não agiram da maneira correta e que fizeram o que fizeram porquê estavam confusas e precisaram agir daquela maneira. Ela assumiu que elas estavam escondendo coisas de Fuji e se propôs a falar toda a verdade, com a condição de que as queixas contra elas fossem retiradas. Fuji concordou, dizendo que se o caso era tão grave assim, era bom que Spencer falasse coisas importantes.
Spencer contou tudo que aconteceu desde a Jamaica. Após os relatos, Fuji perguntou se havia um novo -A. Spencer disse que havia mais de um. Fuji quis saber se elas faziam ideia de quem poderia ser essa pessoa e Aria falou o nome de Alison. Spencer explicou porquê elas desconfiavam que Ali estava viva e Fuji a interrompeu quando ela falou sobre Gayle. Fuji lembrou que, nos registros da polícia, elas falaram que antes de ouvirem o tiro na casa de Gayle, elas ouviram Gayle conversando com alguém e perguntou se elas achavam que foi Alison quem a matou. Spencer assentiu, falando que, se não foi Alison, foi o cúmplice dela. Fuji quis saber se elas desconfiavam de alguém como o cúmplice e Spencer respondeu que elas desconfiaram de Graham e Noel, mas logo perceberam que estavam erradas. Fuji falou que tudo aquilo era gravíssimo e agradeceu as meninas por, finalmente, falarem a verdade, completando que era impossível elas lidarem com aquela situação sozinhas.
Fuji pediu que elas entregassem tudo que receberam de -A para a polícia investigar. Ela falou que seria possível rastrear a origem das mensagens e coletar digitais. Spencer falou que desconfiava que Ali vandalizou a casa do sr. P. e que poderia haver digitais no lugar e Emily, que desconfiava que Ali fez alguma coisa com Iris. Fuji falou que, a partir daquele momento, elas teriam proteção da polícia vinte e quatro horas por dia e que o motivo da proteção seria mantido em sigilo. Ela também falou que ia explicar a situação para seus parceiros para que as queixas fossem retiradas. Fuji pediu que, qualquer coisa que elas recebessem de -A, fosse encaminhada imediatamente para ela. As meninas concordaram e se sentiram aliviadas. Elas se abraçaram e comemoraram. Elas estavam felizes por não terem mais que se preocupar com nada e, mais cedo ou mais tarde, Ali seria pega. Spencer riu, aliviada, e desejou saber onde Ali estava para mandar uma mensagem para ela dizendo: toma essa, sua biscate.
9 - Welcome Home
Uma hora depois da conversa com Fuji, um policial levou Emily até a igreja onde foi o funeral de Graham e Emily deixou o carro estacionado. Emily achou que voltaria para casa sozinha mas Fuji já tinha solicitado um oficial para protegê-la. Ele se chamava Clarence e, quando foi apresentado à Emily, disse que estaria vinte e quatro horas a observando, junto com outro policial. Clarence tranquilizou Emily ao entregar para ela um cartão com seu telefone, dizendo que ela poderia ligar a qualquer hora. Emily agradeceu e lembrou das tantas vezes que se sentiu ameaçada e não pôde fazer nada.
Quando chegou em casa, Emily temeu que os repórteres que estavam na igreja tivessem vazado que elas foram para a delegacia. Emily desceu do carro e, quando foi abrir a porta, notou marcas no tapete, como se alguém tivesse pisado ali há pouco tempo. Emily abriu a porta e não ouviu barulho algum. Ela sentiu um cheiro de comida vindo da cozinha. Era o cheiro de macarrão cozido, o prato favorito de sua irmã Carolyn. Emily estranhou sentir aquele cheiro, afinal, sua mãe só fazia aquele prato quando Carolyn estava em casa.
A sra. Fields apareceu na porta da cozinha e disse que tinha uma surpresa para Emily. Era Carolyn. Emily levou um susto, pois não via a irmã desde o dia em que foi para o hospital fazer a cesária. A sra. Fields explicou que Carolyn estava de férias da faculdade e estava em casa para conversar com Emily. Emily não entendeu nada e a sra. Fields falou que a família deveria permanecer unida, pedindo para Carolyn mostrar o presente que trouxe para Em. Carolyn presenteou Em com uma camiseta de Stanford, a faculdade onde ela estudava. Emily agradeceu e a sra. Fields deixou as duas sozinhas na sala.
Emily não sabia o que falar e agradeceu mais uma vez a camiseta. Carolyn respondeu "de nada" e as duas ficaram em silêncio. Emily não estava entendendo o que Carolyn fazia ali e falou que a irmã podia ir para o quarto se quisesse. Carolyn disse que estava se "esforçando" e que Emily não deveria agir daquela maneira, feito uma louca, sem ao menos saber o que ela ia falar. Emily pediu desculpas por ter feito Carolyn esconder a gravidez e confessou que esperava outra reação da irmã. Carolyn falou que ela escondeu a gravidez dos pais e perguntou se aquilo não foi o suficiente para Emily, que ficou irritada e se levantou.
Carolyn foi atrás de Emily, que estava chorando. Em falou que odiava ter que voltar todas as noites para o apartamento de Carolyn e que era horrível ter que dormir no colchão no chão. Carolyn falou que Emily nunca reclamou e Em falou que não estava em situação de reclamar, já que a irmã não cansava de olhá-la com desdém. Emily lamentou que Carolyn não deu apoio para ela e lembrou de Derrick, o amigo que ela conheceu no restaurante em que trabalhava. Várias vezes, Em desabafou com Derrick, falando mal de Carolyn. Toda vez que Em falava da irmã, Derrick a chamava para morar com ele. Emily sempre recusou, dizendo que não queria causar problemas para ele.
Carolyn assumiu que tratou Emily da maneira errada, confessando que a gravidez da irmã era um problema que estava além da capacidade dela de lidar. Carolyn revelou que várias vezes ouviu Em chorando, mas não fez nada porquê simplesmente não sabia o que fazer. Ela ficou extremamente preocupada com a situação de Emily, tão nervosa a ponto de destratá-la por não saber o que fazer. Carolyn se desculpou e Emily perguntou se foi só para pedir desculpa que Carolyn estava lá. Ela disse que não, que ela ficou preocupada com Emily depois que recebeu uma carta assinada por "um amigo preocupado", falando que Emily estava passando por problemas e prestes a cometer uma loucura. Emily falou que aquela carta era falsa, que ela não tinha nenhum amigo preocupado e pediu para ver a carta. Carolyn falou que jogou fora, que não lembrava de onde a carta foi enviada e que estava digitada, não escrita a mão. Emily tranquilizou a irmã dizendo que não ia fazer nenhuma barbaridade e que aquela carta foi escrita por alguém que queria apavorar Carolyn. A sra. Fields interrompeu a conversa, anunciando que o jantar estava pronto. À caminho da cozinha, Emily e Carolyn se abraçaram.
Ao sentar na mesa, Emily viu o carro de Clarence estacionado na outra calçada. Ele estava lendo um jornal e Emily não queria que a família percebesse que ele estava parado ali; por isso, ela ia pedir para ele estacionar o carro um pouquinho longe da casa dela, para que seus pais não o vissem. Emily se sentiu aliviada e lembrou de Clarence falando que Ali não faria mais mal à ela.
10 - A Brand-New Day
Quando Aria chegou na casa de Ella escoltada pela polícia, dois alunos da escola, que estavam passando por ali, acenaram para ela, como se fosse a coisa mais normal do mundo chegar em casa em uma viatura. O policial perguntou se Aria queria escolta até a porta da casa e ela disse que não. O policial falou que, qualquer coisa que Aria precisasse, era só acionar Buzz, um homem musculoso que estava parado ao lado de um carro a paisana. Aria agradeceu e viu Ella na porta, assustada com a situação.
Aria falou que Ella não deveria se preocupar, que ela não estava em apuros. Ella perguntou se Aria foi na entrevista da faculdade e Aria disse que sim, mas que ela estragou tudo, sem revelar o verdadeiro motivo. Aria inventou que foi recusada por não se encaixar no perfil que eles procuravam, lamentando que queria ter conseguido a vaga. Ella, mais uma vez, perguntou o que estava acontecendo e exigiu que Aria se explicasse. Aria falou que era um longa história e repetiu, mais uma vez, que estava tudo bem. Ella, então, perguntou porquê Aria fazia tanta questão da vaga na Holanda e ela disse que era porquê amava artes. Ella falou que se ela amava artes, não fazia diferença o lugar em que ia estudar. Ella comentou se a polícia tinha a ver com Noel e que Mike falou que ele e Aria terminaram. Ella quis saber o que aconteceu, perguntando se Noel a enganou.
Aria fechou os olhos e pensou em Noel. Naquela tarde, ela tinha recebido uma mensagem dele, perguntando se ela estava bem. Claro que ele não fazia ideia de que, no momento em que ele mandou a mensagem, Aria estava sendo presa. Ela chegou a escrever a resposta, mas não mandou, decidindo que precisava seguir em frente. Aria olhou para umas fotos da família que estavam na sala e perguntou como Ella se sentiu quando soube da traição de Byron. Ella falou que ficou arrasada e teve vontade de sumir, mas não fez nada. Aria completou dizendo que ela não fez nada, pois tinha o apoio dela e de Mike. Ella disse que Aria também tinha o apoio dela e de Mike, revelando que estava preocupada com os comentários sobre o pacto de suicídio. Aria acalmou a mãe, dizendo que ela tinha alguns problemas, mas não ia fazer nada estúpido. Ella lacrimejou falando que achava que, talvez, Aria pudesse fazer alguma besteira e que sentia muito pelo rompimento com Noel.
Em seguida, Ella falou que a galeria em que ela trabalhava estava precisando de um assistente. Se Aria quisesse, a vaga era dela. Aria adorou a ideia; ela precisava se ocupar durante a tarde para não ficar pensando em Noel e concordou com a sugestão de Ella, de que um trabalho seria bom para Aria conhecer pessoas novas e se distrair. Ella falou para Aria ir à galeria no dia seguinte e levar seu portfólio. Talvez Jim (sócio de Ella) se interessasse e poderia montar uma exposição. Aria falou que aceitava o emprego e Ella se levantou, perguntando mais uma vez se realmente ela poderia ficar tranquila quanto à polícia, dizendo que não queria mais cabelos brancos. Aria deu risada e garantiu que estava tudo bem. No que dependesse dela, o cabelo de Ella não ia ficar branco. Não dessa vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário