quarta-feira, 24 de julho de 2013

Crushed #13 - capítulos 31 ao 33




31 - Forgiveness Has A Price

Spencer estava perambulando pelo bosque de sua casa e se assustou ao ouvir um barulho entre as árvores. De repente, Ali apareceu na sua frente, com o rosto deformado por queimaduras e com machucados em várias partes do corpo. Ali falou que estava no bosque esperando por Spencer, porquê sabia que ela estaria por ali. Spencer mandou Ali se afastar e disparou tudo o que elas descobriram sobre Noel. 

Ali, como sempre, ironizou Spencer. "Você é uma gracinha, praticamente um Sherlock Holmes." Em seguida, admitiu que se surpreendeu com a determinação dela em descobrir a verdade. 

Spencer exigiu que Ali confirmasse que Noel era seu comparsa. "Eu teria que matá-lo se eu contasse a verdade; o que não seria uma má ideia." aproveitando para alertá-la que sabia de todos os seus passos e elogiar ele, "que é minha salvação." Ali se aproximou de Spencer, que se protegeu com uma rede. "Chegue mais perto para eu te contar o que vou fazer com você.". Spencer começou a gritar e se debater. "Acorde, acorde!". Quando abriu os olhos, ela não estava no bosque envolvida por uma rede e com Ali ferida a ameaçando. Ela estava deitada no chão do escritório de sua casa e era Emily quem estava ao seu lado.

Depois do incidente no cemitério, as meninas decidiram passar a noite juntas, tanto para se proteger, quanto para esperar por notícias de Noel. Aria continuava devastada; depois de falar com a sra. Kahn, ela contou para as meninas que Noel ligou para casa avisando que brigou com ela e que ia passar a noite fora, preocupando também seus pais.

Como não tinham qualquer sinal do paradeiro de Noel, as meninas decidiram dar um prazo para ele aparecer. Se o prazo fosse ultrapassado, elas contariam tudo para Fuji. Aria mal conseguia argumentar; mesmo assim, pediu vinte e quatro horas de tolerância. Ela estava inconformada com a revelação que Noel fez sobre ser apaixonado por Ali. Hanna a abraçou e falou que passou a mesma coisa com Mona. Embora não tivessem mais dúvidas quanto a Noel, nenhuma delas queria que aquilo fosse verdade. Por fim, elas decidiram esperar mais seis horas. Se Noel não aparecesse, elas ligariam para Fuji.

Aria estava com os olhos inchados de tanto chorar. Ela não entendia como Noel fora capaz de enganá-la e não aceitava que suas amigas pagassem pelo roubo do quadro. As meninas explicaram que Noel penalizou todas elas a mando de Ali. Mas nada era capaz de acalmar Aria.

Elas tomaram café da manhã e foram embora. Spencer foi até até a varanda para acomapnhá-las e notou um jipe preto estacionado em frente da sua casa. Um menino saiu do jipe e caminhou na direção de Spencer, chamando-a pelo nome. O menino era bonito, apesar de ter o rosto cheio de cicatrizes e uma orelha meio amassada. Spencer ficou um pouco apavorada e quis saber como ele a conhecia. O menino disse que era o Chase do blog. Spencer perdeu a paciência e fechou a porta na cara dele. Ela conhecia Chase pessoalmente e, definitivamente, aquele não era ele.

O menino pediu que ela o escutasse e começou a se explicar. Ele realmente era Chase, o autor do blog. Desde que Spencer entrou em contato, ele se interessou por ela, mesmo sem conhecê-la pessoalmente. No dia do primeiro encontro, quando ele a viu, não teve coragem de se apresentar e pediu que seu irmão, Curtis, fosse no seu lugar. Chase assumiu que, desde que viu Spencer na People, se apaixonou por ela e jamais imaginou que um dia iria conhecê-la. Nas vezes em que Spencer esteve com Curtis, Chase orientou o irmão sobre tudo que ele deveria fazer e falar. O problema foi que Curtis também se interessou por Spencer e se negou a contar a verdade. Chase pediu que Curtis revelasse o plano no dia do Baile, mas ele se recusou, provocando uma briga entre os irmãos.

Spencer ficou desorientada: que história era aquela? Como Chase sabia tanto sobre ela? Por quê ele tinha tanto interesse em Ali? 

Chase confessou que pesquisou tudo que pode sobre Spencer nas redes sociais, onde descobriu que ela estava no Cliffs na mesma época que Tabitha. O interesse por Ali foi justificado por ser um caso local e ele pediu um milhão de desculpas por ter se comportado como um psicopata para descobrir coisas sobre ela.

Chase admitiu que queria ser amigo de Spencer, mas tinha consciência de que seu plano era motivo mais do que suficiente para ela nunca mais olhar na cara dele. Antes de se despedir, Chase explicou que mandou o irmão no seu lugar porquê temia que Spencer o rejeitasse por causa de sua aparência. Ele também se dispôs a provar que seu blog não era fake, mostrando para ela todas as provas que sustentavam sua teoria. Spencer questionou sobre as imagens que Curtis disse ter conseguido de Ali em um prédio da vizinhança. Chase confirmou que as imagens existiam e que ele tinha um amigo que trabalhava na polícia que o ajudava na investigação. Em seguida, ele ligou o computador para mostrar a gravação para Spencer. 

Apesar da imagem não ser muito nítida, era possível identificar uma menina loira, com rosto em formato de coração, ao lado de um rapaz alto e forte. Não dava para afirmar que o rapaz era Noel, embora o perfil fosse o mesmo. Mas o que deixou Spencer nauseada foi o lugar onde a gravação foi feita. Era na Hollis. Depois de mostrar as imagens, Chase falou que devia isso para Spencer e comunicou que seu blog não falaria mais sobre Ali. Ele deu as costas para ela e caminhou em direção ao seu carro.

Spencer ficou parada, sem saber o que fazer. A história de Chase era tão absurda que ela seria uma estúpida se concordasse com tudo aquilo. Porém, se não fosse por ele, ela não teria as provas que precisava para confirmar que Ali estava viva. Embora ela já tivesse passado pela mesma situação com Ali, Chase não levou adiante a troca de identidades. E isso fazia toda diferença.

Spencer chamou Chase e contou que elas descobriram quem era o menino que ajudava Ali. Ela falou que, além de ser seu cúmplice, Noel também era seu namorado. Spencer pediu para Chase levá-la até o prédio em que as imagens foram gravadas. Os dois combinaram de se encontrar no dia seguinte, a tarde. Enquanto conversavam, sem que percebessem, os dois começaram a se beijar.

32 - Crazy Love

Ao chegar em casa de carro, Emily encontrou sua mãe na garagem, que perguntou sobre o Baile e Iris. Emily disse que Iris tinha ido embora e a sra. Fields disse que gostou da presença dela na casa. Emily foi para a sala e ligou na Preserve para saber se Iris tinha voltado. A recepcionista confirmou o retorno e Emily agendou uma visita para quarta-feira da outra semana. A última vez que Emily viu Iris no Baile foi depois que ela saiu da cartomante; quando as meninas voltaram do cemitério, Iris já tinha ido embora.

Emily foi para o seu quarto e deitou na cama. Depois de ligar na Preserve, ela começou a imaginar Noel visitando Ali e a visualizá-los conversando na sala decorada com colunas gregas. Ela se perguntava desde quando Noel estava com Ali. Desde que ele e Aria começaram a namorar, Noel passou a andar com as meninas e saber de muita coisa sobre elas. Eles foram para a Jamaica juntos, dentre tantas outras situações íntimas do grupo de amigas. 

Emily também se perguntava como Noel conseguia amar Ali sabendo de tudo que ela fez. Mas ela sabia qual era a resposta. Seus pensamentos viajaram para o vestiário da escola, dias depois que Ali voltou como Courtney. Emily estava se trocando quando Ali a surpreendeu no vestiário e a convidou para sair. Mesmo Emily sabendo que aquela não era a Ali por quem ela tinha se apaixonado, imediatamente tudo que ela sentia por Courtney voltou, de uma maneira que nem ela sabia explicar. A paixão que Emily sentia por Courtney era tão doentia a ponto dela deixar a porta da cabana em Poconos aberta para Ali se salvar, após a própria tentar incendiá-las.

Por mais que nenhuma delas quisesse se decepcionar com Noel, Em sabia muito bem porquê ele permaneceu fiel a Ali. E naquele momento, os dois poderiam estar juntos, tramando sabe-se lá o que.

Emily levantou decidida a por um fim naquele tormento; estava na hora de Fuji saber sobre -A.

33 - Who´s That Girl

Hanna conversava com Mike pelo celular enquanto estacionava o carro na Bill Beach. Ela queria saber se ele tinha notícias de Noel, enquanto ele insistia para Hanna contar qual foi o motivo da briga que ele teve com Aria. Hanna repetia que não sabia, mas Mike não sossegava. Ele também queria saber o motivo de Hanna ter perguntado sobre onde Noel estava durante a explosão no navio e se ela achava que ele tinha alguma coisa a ver com aquilo. 

Hanna não conseguia parar de pensar no que aconteceu no cemitério. A imagem de Noel tentando matar Aria estava fixada em sua mente. Mil coisas passavam por sua cabeça. Como Mike iria reagir quando descobrisse que seu melhor amigo tentou matar sua irmã e sua namorada? Depois que Noel desapareceu do cemitério, Hanna teve a sensação de que elas não estavam sozinhas e podia apostar que as meninas achavam a mesma coisa. 

Ela entrou pelos fundos da clínica e foi direto para o vestiário feminino para se trocar. Hanna finalizou a conversa com Mike, dizendo que estava atrasada e que, talvez, aquele seria seu último dia como voluntária. Alguns segundos depois, o telefone começou a tocar. Ela viu o nome de seu pai no visor e atendeu. Furioso, Tom gritava do outro lado da linha exigindo uma explicação para o que tinha acabado de acontecer. A agente Fuji foi até a casa dele com um mandato de busca, sem especificar o que procurava. Tom, com a ajuda de seus advogados, conseguiu impedir que ela entrasse na casa e Fuji avisou que voltaria outra hora. Ele queria saber se Hanna tinha se metido em algum problema com drogas. Ela negou e pediu desculpas pelo constrangimento que seu pai passou, avisando que logo voltaria para casa e resolveria esse mal entendido. 

Hanna terminou de se trocar e foi para o hall da clínica procurar por Sean para avisá-lo que faria o dia da beleza nos pacientes outro dia. 

Ao chegar no hall, Hanna se deparou com um tumulto. Várias pessoas andavam de um lado para o outro falando alto. Além de médicos e enfermeiros, alguns policias e a imprensa estavam lá. O sr. Ackard estava sentado em uma mesa conversando com dois oficiais, enquanto Sean conversava com um repórter. Será que toda aquela confusão era por causa da morte de Graham? 

Hanna viu Kelly, que estava afastada da aglomeração. Ela estava com a mão na boca e os olhos arregalados. Hanna se aproximou e perguntou para ela o que estava acontecendo; mas Kelly estava tão abalada que não conseguiu responder. Hanna olhou para o corredor que dava acesso aos quartos dos pacientes e perguntou se poderia ver Kyla; talvez ela pudesse explicar a confusão. Uma enfermeira que estava ao lado de Kelly olhou para Hanna e, de maneira rude, disse que se ela quisesse ver Kyla, deveria entrar na fila.


Trêmula, Hanna perguntou para Kelly se tinha acontecido alguma coisa com Kyla. Kelly olhou desamparada para Hanna, falando que achava que ela já sabia o que tinha acontecido. 

Kelly contou que Kyla estava morta. Hanna ficou atordoada. Seu corpo amoleceu e ela cambaleou para trás, esbarrando em uma pessoa. Era Sean. Hanna perguntou o que tinha acontecido com Kyla e Sean começou a falar.

Segundo ele, naquela manhã, um corpo foi encontrado em uma vala próxima ao hospital, com uma pulseira de identificação da Bill Beach. O cadáver era de Kyla Kennedy e os legistas afirmaram que ela estava morta há, pelo menos, três dias. Hanna não conseguia acreditar no que Sean dizia. Como Kyla estava morta há três dias se Hanna conversou com ela na noite anterior? Depois que foi embora da clínica, as duas ainda se falaram pelo telefone. Sean contou que Kyla morreu em decorrência de uma pancada que levou na cabeça e que o ferimento foi tão grave que partiu o crânio. 

Ao ver o médico legista empurrando o carrinho com o corpo de Kyla, Hanna se aproximou do cadáver com a esperança de ver sua amiga respirando e confirmar que tudo aquilo era um engano. Mas o médico a impediu de se aproximar do corpo, dizendo que a causa da morte já estava esclarecida. A questão, à partir daquele momento, era descobrir como uma pessoa conseguiu entrar na clínica, se enfaixar, substituir uma paciente e, ainda por cima, matá-la.

Hanna encostou em uma mesa. Ela precisava se apoiar em algum lugar para tentar entender o que tinha acabado de acontecer. Ao encostar a cintura na mesa, ela percebeu algo no bolso do jaleco. Hanna não era do tipo que guardava, muito menos esquecia, coisas em uniformes de hospitais. Ela enfiou a mão no bolso e encontrou um papel dobrado. Ao desdobrar o papel, seu estômago começou a borbulhar. Era um bilhete, escrito com uma letra que ela conhecia muito bem. Uma letra redondinha. A letra de Ali. Querida Hanna. Eu posso explicar tudo para vocês entenderem porquê fiz tudo que fiz. Mas, como sei atrás de quem vocês estão, eu quero ajudar. A resposta que vocês procuram está no galpão de armazenamento de Rosewood Day e vai dar a prova que vocês precisam para que todo o resto se acerte. Vá para lá AGORA... antes que seja tarde demais. Com amor, Kyla

Hanna ficou tão perplexa que mal tinha forças para expressar uma reação. Sean perguntou se estava tudo bem e ela disse que sim, correndo o mais rápido que pode para o estacionamento.

                                        
 ***



O último capítulo - 34 - vai ter tradução completa.


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