quarta-feira, 31 de julho de 2013

PLL News: parceria com o site Entre Parágrafos

Acabamos de fechar uma parceria com o Entre Parágrafos, site que acompanhamos há muito tempo, antes mesmo do PLLBooM começar.

O Entre Parágrafos não é um site exclusivo de PLL, mas sim sobre literatura. Quando fizemos nossa primeira teoria sobre PLL, que falava sobre Toby ser -A, a gente não tinha blog e enviamos o texto para o Entre Parágrafos, que publicou na mesma hora. Na época que fizemos a teoria, o anúncio do Betrayer ainda não tinha sido feito. Ficamos tão empolgados que a nossa teoria se confirmou que decidimos criar o PLLBooM.

O Entre Parágrafos é da Isabella que, além de amar PLL, ama literatura e escreve resenhas sobre os livros que estão entre os mais vendidos no Brasil e textos próprios. A teoria que publicamos sobre as gêmeas, baseada na música de abertura da série, é do Entre Parágrafos. 

Adoramos que o Entre Parágrafos aceitou nosso convite. Saiba mais sobre o site e a autora clicando aqui.


Análise Crushed #13 - Parte II




Como dissemos no primeiro post de análise de Crushed, o livro é diferente dos doze anteriores. Dessa vez, a caça vai atrás do caçador. Depois que Emily assumiu que deixou a porta da cabana em Poconos aberta para Ali escapar, as meninas concluem que Ali continua sendo -A e tem um ajudante. Partindo dessa certeza, a narrativa de Crushed se foca em dois assuntos: descobrir quem é o cúmplice de Ali e onde Ali está. As tramas individuais, que sempre foram um prato cheio para -A atormentar as meninas, não acontecem para complicar a situação delas, mas sim para complicar a situação de -A. 

Cada uma das meninas ficou responsável por uma tarefa que, basicamente, consistia em procurar pistas que levassem à identidade do cúmplice. Durante as investigações surgem dois personagens novos, Kyla e Chase, e dois personagens conhecidos, Tripp e Iris, participam da história. Se bem que, depois que terminamos de ler o livro, temos lá nossas dúvidas se podemos chamar Kyla e Chase de novos. Achamos que, de novidade mesmo, só Olaf e Fuji.

Na segunda parte da análise de Crushed vamos comentar o flashback, os personagens novos - e os nem tão novos assim - e a nossa desconfiança de que Ali tem mais de um cúmplice. Então, para começar, vamos direto para a Islândia, no prólogo Bad Mojo.

Bad Mojo

A viagem para a Islândia aconteceu depois do problema de Spencer com o EasyA na UP. Hanna e Aria não estavam se falando, mas precisavam fingir que estava tudo bem para que Mike e Noel não desconfiassem de nada. Aria sempre teve um pé atrás com essa viagem que, no fim das contas, não agradou nenhum dos quatro. Diferente dos outros flashbacks, o problema da Islândia não é narrado por completo no prólogo. Ao longo do livro, Aria lembra do que aconteceu nas horas que antecederam o roubo do quadro. O prólogo começa com Aria e Olaf na sala da mansão do Barão roubando o quadro. Quando o alarme da mansão dispara e os dois ouvem a sirene da polícia, Aria tem uma crise e se arrepende da ideia que teve. Ela e Olaf se separam dentro da mansão e não se veem mais. Aria liga para Hanna pedindo ajuda e consegue fugir. Na manhã seguinte, dentro do avião, ela vê no noticiário que a polícia esta atrás de Olaf.

A história é a seguinte: durante a viagem, Aria lembra que Mike e Noel estavam estranhos, sem motivo aparente. Aria não aguentava mais as brincadeiras sem graça que os dois faziam e, na última noite da viagem, quando os quatro estavam em um bar, ela conheceu um rapaz, chamado Olaf, de aparência emo-intelectual. Aria começou a conversar com Olaf, que amava artes, e os dois se deram bem logo de cara. Noel resolveu participar da conversa e inventou que amava artes. Olaf quis saber qual era o artista favorito de Noel, que respondeu Van Gogh. Aria ficou irritada porquê sabia que Noel estava fazendo hora com Olaf. Noel contou sobre um famoso quadro de Van G., chamado The Starry Night, que desapareceu durante a Segunda Guerra e, segundo ele, o quadro estava escondido na mansão de um Barão próxima ao bar em que eles estavam. Aria estava prestes a mandar Noel para aquele lugar quando Olaf confirmou a história. 

Sem saber como, Aria e Olaf estão do lado de fora do bar se beijando. Hanna flagra os dois e leva Aria de volta para o bar. Aria vê Noel conversando com umas meninas polonesas e fica irritada. Ela procura Olaf e sugere que eles roubem o quadro do Barão. Olaf adora a ideia e os dois combinam o plano.

O problema é que Aria tem uma crise durante o roubo e decide ir embora antes que a polícia chegue. Ela empurra o quadro contra Olaf e sai correndo. Essa é a última vez que os dois se veem. 

Volta e meia a notícia do roubo do quadro aparecia na tv, sempre falando a mesma coisa: o quadro continuava desaparecido, assim como o suspeito do roubo, Olaf. Aria nunca esquentou com a história, até começarem os preparativos para o Baile, cujo tema era o famoso quadro de Van G. Poderia ser só uma infeliz coincidência, não fosse Aria ser nomeada a presidente do Comitê de Decoração, apesar dela não ter se inscrito. Para piorar, depois da nomeação, ela encontra o quadro dentro do seu guarda roupa e uma carta de -A com notícias da Islândia. Segundo a carta, Olaf estava foragido e, talvez, morto. 

Diferente dos três prólogos anteriores, o prólogo de Crushed não serviu para apontar os suspeitos de serem -A, mas sim para reforçar a desconfiança da identidade do cúmplice de -A. Depois que Aria encontrou o quadro no guarda roupa, as meninas não tinham mais dúvidas que Noel era o cúmplice. Ele estava na Islândia no dia do roubo, ele viajou para a Europa depois do roubo e ele inscreveu Aria para o comitê. 

Os desdobramentos do prólogo, ao longo do livro, serviram para Noel dar mais provas de amor para Aria. Ele a perdoou pela traição com Olaf e disse que a inscreveu no Comitê porquê queria fazer uma surpresa. Sem contar a coincidência de a única coisa que Noel sabia sobre artes ser justamente a lenda do quadro de Van G.

Acabou que o quadro nunca saiu da Islândia e, pelo que entendemos, foi o próprio Olaf quem devolveu a obra. Quanto a Olaf, sabemos que ele não foi preso e nem morreu. 

Kyla Kennedy

Kyla é uma das novas personagens que não é tão nova assim. Hanna conheceu Kyla na Bill Beach. Kyla estava toda enfaixada, dos pés a cabeça, e contou para Hanna que se queimou com ácido. Desde a primeira vez que se viram, Kyla e Hanna ficaram amigas. Kyla fez mil elogios a Hanna; elogios que eram tudo que Hanna amava escutar. 

Kyla estava no mesmo quarto que Graham ou no corredor do quarto dele. A Bill Beach estava em obras e, por isso, muitos pacientes estavam internados em camas nos corredores. Não entendemos muito bem a localização exata da cama de Kyla, mas o fato é que ela acompanhou todos os encontros de Hanna com Graham.

Na clínica Hanna também ficou amiga de Kelly, uma enfermeira. Kelly é uma personagem nova, 100% nova. Como Graham estava em coma, Hanna pediu que Kelly ligasse para ela assim que ele acordasse. Apesar de Hanna nunca ter falado para nenhuma das duas - Kelly e Kyla - o verdadeiro motivo dela estar tão preocupada com Graham, Kyla percebeu que Hanna gostava muito dele. Durante uma das visitas de Hanna, ela comenta com Kyla sobre Mike e, enquanto conversam, Hanna vê os pés de Kyla sem faixa. Kyla usava esmalte coral, que era a mesma cor pela qual Mona estava obcecada na sua época -A. E Mona, enquanto -A, queria ser igual a quem? Ali.

Desde o #9 a gente desconfia que Ali está viva e, como a gente já sabia o que acontecia com Kyla no livro, quando começamos a ler os capítulos prestamos atenção nos detalhes que pudessem confirmar que Kyla era Ali. Ou melhor, que Ali assumiu o lugar de Kyla depois de matá-la. Esse detalhe do esmalte é mais do que o suficiente para essa confirmação. 

Assim que Graham acordou, Hanna foi para a clínica e conseguiu algumas informações com ele. Só que, durante a conversa, Graham ficou muito agitado e começou a ter espasmos. Hanna ficou nervosa e foi procurar ajuda. Kyla estava na porta do quarto e deu uma informação errada para Hanna. Depois que Hanna conseguiu ajuda e voltou para o quarto, Graham estava morto, com a cabeça desenfaixada tombada sobre o pescoço e com a língua pra fora. 

No outro dia, quando Hanna chega na clínica, mais uma bomba. Kyla estava morta. Hanna ficou transtornada com a notícia, que deixou todo mundo espantado. O corpo de Kyla foi encontrado em uma vala próxima a clínica e, segundo a perícia, ela estava morta há três dias. Por esse motivo todos estavam em choque. Como uma paciente estava morta numa vala há três dias sendo que a mesma pessoa estava bem viva na clínica poucas horas atrás? Quando encontra o bilhete no jaleco, a confusão ficou bem clara para Hanna: Ali assumiu o lugar de Kyla para vigiar Graham e deu fim nos dois. 

Chase

Chase é o dono do blog de teorias da conspiração que Spencer encontra na internet e que tem uma teoria que fala que Ali está viva. Spencer entra em contato com Chase, que tem fotos de Ali e Courtney, vídeos de circuitos internos de vigilância com imagens de Ali e um rapaz e a bombástica informação de que Ali tem uma enfermeira particular. 

Não chegamos a uma conclusão sobre Chase. Não sabemos se ele é inocente ou está ajudando Ali. Nós cogitamos a possibilidade dele estar do lado de Ali pelo seguinte: quando Ali assumiu o lugar de Mona, algumas de suas mensagens pareciam ter como objetivo revelar as gêmeas. Claro que com o pouco que ela mandou para as meninas, era impossível pensar que existiam duas Alisons; mas muitas de suas mensagens estavam relacionadas ao passado dos DiLaurentis, ao assassinato de Ali e as gêmeas. Ali mandou Hanna para a Preserve e, embora na época não tenha ficado claro qual foi exatamente o objetivo dessa ação, Iris mencionou Courtney e aconteceu a confusão por conta dos desenhos do pedaço da bandeira da Cápsula. Parecia que Ali queria que as meninas descobrissem que existiam as gêmeas.

Falamos isso porquê ficamos com a impressão que Chase queria que Spencer confirmasse que Ali está viva e por onde ela anda. 

Vamos listar as coisas estranhas de Chase:
a história do colega de quarto que se revelou psicótico;
o antigo interesse por Spencer, desde a época de Mona como -A, que surgiu com as notícias que ele viu na mídia;
a troca de lugar com o irmão, Curtis;
as cicatrizes no rosto - seriam de queimadura? -;
as fotos de Ali e Courtney em diferentes cidades e com diferentes idades, além dos vídeos.

Resumindo: Chase tinha tudo que Spencer procurava. Segundo ele, as fotos foram enviadas por pessoas dispostas a colaborar com a teoria e os vídeos ele conseguiu com amigos. Tudo que ele falou, tanto sobre Ali, quanto sobre ele mesmo, pode ser verdade, como pode ser mentira. Talvez Chase realmente tenha interesse no caso Ali e não agiu de má fé; talvez, ele trabalhe com Ali.

No caso de Chase ser inocente, talvez a própria Ali mandou as fotos para ele. No caso dele ser culpado, Chase fez tudo que fez porquê Ali sabia exatamente como atrair Spencer. 

Nossa conclusão sobre Chase é que não sabemos qual é a dele. 

Iris

Quem mais não via a hora de Iris voltar? Sou Iris e sou fabulosa! Depois de atordoar Hanna com seu mantra favorito, Iris voltou em Crushed bem diferente da primeira e última vez que a vimos, no #7.

Quando terminamos de ler o livro, ficamos morrendo de pena dela. Nossa dúvida que vinha desde Ali´s PLL parecia ter sido respondida: Iris agiu a mando de Ali enquanto Hanna esteve na Preserve e depois foi descartada. Ou seja, mais uma vítima de Ali D. Só que não. De vítima, Iris não tem nada.

-A termina Crushed zombando das meninas ao revelar que sabia sobre o quarto do pânico e, na carta final, comenta que elas estavam tão focadas em Noel que não perceberam o que estava bem embaixo dos seus narizes. Com a foto da lista de suspeitos que as meninas fizeram no quarto, por um segundo, passou por nossa cabeça que uma das meninas poderia ser cúmplice de Ali. Como nós sempre relutamos em aceitar isso, reviramos o livro para culpar outra pessoa que não fosse alguma delas. E encontramos um culpado; ou melhor, uma culpada. Iris.

Para acusar Iris, mais uma vez temos que lembrar que o principal objetivo do livro era revelar Noel como cúmplice de Ali. Para descobrir pistas sobre o cúmplice, Emily foi atrás de Iris na Preserve, que prometeu contar tudo que sabia se Emily conseguisse levá-la para passar uns dias fora da clínica. Iris já tinha tudo planejado e, minutos depois que Em fez um teatrinho na recepção, lá estava Iris de mala e cuia para visitar a avó, que estava com o pé na cova.

Iris fez uma listinha das coisas que queria fazer e a medida que Emily a ajudasse, ela contava o que sabia. Emily inventou para seus pais que Iris era da escola e morria de medo de deixá-la em casa sozinha. Para sua surpresa, Iris foi um amor com os Fields e não fez absolutamente nada que pudesse por Emily em apuros.

Iris falou que Ali tinha um namorado e que ele a visitava na clínica. Dentre os itens de sua listinha, dois chamam a atenção. O primeiro deles é que Iris queria ir no tal parque que Ali não parava de falar. O segundo, é que ela queria notícias de Tripp.

Acabou que Emily e Iris ficaram amigas. Iris contou que sua mãe a esqueceu na Preserve e que ela estava há quatro anos sem por os pés pra fora. Segundo ela, Ali era uma biscate mentirosa, manipuladora e cheia de segredos. Iris era anoréxica e, durante um tempo na Preserve, namorou Tripp que, depois de receber alta, sumiu do mapa. Iris comentou que Ali sempre falava de Emily, como a garota que era apaixonada por Courtney. 

Sim, durante o livro caímos na de Iris. Terminado o livro, entendemos qual era a dela. Em Ali´s PLL, Courtney vê Iris no shopping. Naquela época, Iris estava para receber alta. Pelo que entendemos, ela teve alta mas voltou para a clínica, de onde não saía há quatro anos. 

No #7, Iris se comporta como Ali. Hanna adorou Iris, mas não entendia o motivo dela falar excessivamente sobre uma tal de Courtney. Agora entendemos que Iris queria deixar Hanna neurótica se comportando como Ali, a mando da própria. 

Para Emily, Iris sempre deixou claro que foi amiga de Ali, que contou para ela que Courtney fez a troca das gêmeas e nunca escondeu seu objetivo de acabar com a vida da irmã e de suas amigas.

Durante a primeira reunião no quarto do pânico, as meninas comentam que Tabitha estava trabalhando para Ali. Elas chegaram a essa conclusão depois que descobriram que as duas foram amigas na Preserve. Mas como o plano de Ali e Tabitha deu errado, Tabitha teve que morrer. 

Iris também é da época de Ali na Preserve. Claro que Iris super se comportou na casa dos Fields; ela precisava ganhar a confiança de Emily. Se Iris odiava Ali, por que ela queria fazer as mesmas coisas que ela, como ir naquele parque? Porquê no parque tinha um coração em uma árvore que era mais uma prova contra Noel.

Depois que conversam sobre amores mal resolvidos, Iris fala que se decepcionou com Tripp e quer porquê quer encontrá-lo. Iris sabe onde ele mora e pede que Emily a leve até a casa dele. Na caixa de correio da casa de Tripp está o sobrenome MAXWELL, mesmo sobrenome de Nick. Iris toca a campainha e a mãe de Tripp aparece e conta que Tripp não mora mais com ela, que está morando com o pai. Ela bate a porta na cara de Iris, que pede para Emily esperar a bruaca sair para que elas entrem na casa. Iris quer qualquer lembrancinha de Tripp.

No quarto de Tripp, Iris confessa que os dois nunca tiveram nada, enquanto Emily acha um telefone com fotos de Ali e o suposto namorado, que nunca mostra o rosto, mas exibe um relógio dourado no pulso. Emily estressa com Iris, que se faz de coitada, e é nessa hora que ela diz que Ali era uma vagabunda e que ela nunca soube quem era o tal namorado. Depois, no Baile, Iris reconhece Noel como o namorado de Ali e jura pela sua vida que ele é o menino que visitava Ali na Preserve. Emily reconhece o relógio dourado das fotos do celular na foto que Iris viu Noel. Primeiro, Iris afirma que nunca soube quem era o namorado de Ali; depois, do nada, ela reconhece Noel e o condena.

Como última prova contra Iris, ela estava no carro com Emily quando as meninas se reuniram no quarto. Iris, teoricamente, não entrou na casa; ela ficou dentro do carro. Além de que, Iris ficou o tempo todo na casa de Emily, tempo mais do que suficiente para bisbilhotar as coisas dela.

O que nós achamos é que Iris se fez de coitadinha de propósito. Ela inventou essa história do parque para Emily encontrar o coração, assim como fez com Tripp. Desconfiamos que ela planejou a invasão no quarto dele para Emily achar o celular com as fotos e, mais uma vez, Noel levar a culpa. Outro detalhe mega curioso é que Iris e Hanna não se cruzaram. Também chamou a atenção as meninas não lembrarem que Tabitha foi paciente da Preserve na mesma época de Ali e Iris.

Para finalizar as suspeitas contra a turminha de Ali na Preserve, vamos falar de Tripp. Desde sempre acusamos Nick de ser Tripp e o cúmplice de Ali. Apesar de Tripp e Nick não aparecerem, passamos a desconfiar que Nick, além de ser Tripp, também é Chase! Essa desconfiança faz parte da nossa suspeita de que Chase trabalha com Ali e que os amigos que ela fez na Preserve são seus cúmplices.

Sobra a nossa desconfiança de que Ali tem mais de um cúmplice é porquê, partindo da ideia de que ela ficou ferida em Poconos e precisa se manter como morta, para -A saber tudo que soube e ter feito tudo que fez, foi necessário um trabalho em equipe. Equipe que vamos chamar de Turminha da Preserve.

Graham e os N, N, N, N...

As primeiras associações que fizeram sobre o que Graham quis dizer com N eram Nick e Noel. Hanna queria saber se era Noel, mas será que era isso que Graham estava tentando dizer? E se ele estava tentando falar NÃO ou qualquer outra coisa? Enquanto Hanna e Graham conversavam, Kyla/Ali estava ouvindo tudo. Quando Graham começa a repetir N, ele arregala os olhos, como se tentasse indicar algo para Hanna. Com certeza, ele sabia que quem estava por baixo das ataduras de Kyla era outra pessoa. 

O Baile de formatura

Hanna foi eleita a Rainha do Baile e Noel, o Rei. Só que -A impediu Hanna de fazer campanha pela coroa. Ela concorreu com Chassey Bledsoe, que era melhor amiga de Mona na época que as duas eram perdedoras, assim como Hanna. Depois que Hanna e Mona se transformaram e viraram BFF, Chassey vivia alugando as duas que, claro, sempre a humilhavam. Seguindo os passos de sua ex-BFF, Chassey se transformou, impressionando a todos. Mesmo assim Hanna ganhou de Rainha, mas ficou com pena de Chassey e deu a coroa para ela. 

Depois do destaque que teve em Burned, Naomi não aparece em Crushed. Durante o cruzeiro, ela e Hanna ficaram amigas, mas depois da conversa entre as duas no final do #12, Naomi ficou com raiva de Hanna e voltou a ignorá-la.

The Starry Night

O quadro de Van Gogh realmente existe, mas a história do Barão é mentira. Aqui no Brasil, a obra é conhecida como A Noite Estrelada. O quadro faz parte do acervo do Museu de Arte Moderna de Nova York.

Considerações finais

Amamos Crushed. Amamos, amamos e amamos. Falamos que a narrativa é diferente porquê, dessa vez, as mensagens de -A chegam logo no primeiro capítulo, o livro evolui com as meninas envolvidas na mesma trama e elas estão atrás de -A. O que vai acontecer durante o livro fica claro desde o primeiro capítulo. 

Para se ter uma ideia de como a narrativa está tão focada no tema principal, sentimos falta de ler as marcas de tudo que aparece na história e o famoso "cheirava a", que o narrador ama usar para descrever qualquer coisa. 

Quando dissemos que a narrativa tem cara de reta final é porquê o livro traz muitas respostas. A questão agora é acabar com -A e só isso que interessa. E, claro, já estamos desesperados por Deadly, com lançamento previsto para dezembro. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Análise Crushed #13 - Parte I




Crushed foi lançado no dia quatro de junho nos EUA, uma semana antes da estreia da quarta temporada. Três dias depois do lançamento do livro, todos os comentários de quem já tinha lido falavam sobre o final da história. O primeiro post que publicamos sobre Crushed foi um resumo do livro, feito por uma amiga da comunidade We Are The ATeam - o que só fez aumentar nosso desespero para ler o livro inteiro. Tanto que reviramos a internet que conseguimos. 

Crushed é diferente dos livros anteriores. A narrativa tem cara de reta final e, com isso, muita coisa que a gente criticou ou não entendeu nos últimos quatro livros foi explicada. Então, essa análise também vai ser diferente: nós vamos explicar o motivo do final do livro ter causado comoção geral e comentar porquê Crushed é diferente. Para que o post não fique repetitivo e extenso, antes de ler a análise, sugerimos a leitura da resenha do #9 e o Resumo de Crushed/Parte I ou a leitura dos capítulos resumidos. 

Crushed começa alguns dias depois que as meninas voltaram do turbulento cruzeiro Eco. Durante a viagem, as meninas cogitaram que -A não agia sozinho e acusaram Naomi e Graham de serem comparsas. Naomi nem sabia quem era Graham, que ficou gravemente ferido durante a explosão. Mais uma vez, o livro começa com as meninas recomeçando do zero. 

A chegada de uma nova policial na cidade, a agente Fuji, enviada pelo FBI para trabalhar no caso Tabitha, é o estopim para as meninas perderem a paciência de vez e decretarem que passou da hora de acabarem com -A. Depois que Emily confessou que deixou a porta aberta para Ali em Poconos, as meninas passam a acreditar que ela está viva e ainda é -A. Assim como elas, Ali sofreu ferimentos durante o incêndio e precisava de cuidados médicos; além de ter sido considerada oficialmente morta. As meninas reforçaram a desconfiança contra Ali alegando que ela era a única pessoa que tinha motivos para odiá-las tanto.

Como a situação extrapolou todos os limites, Spencer sugere que elas usem o quarto do pânico de uma das casas de seu padastro para falarem sobre -A. O quarto tem isolamento acústico, além de bloquear sinal de internet. Durante a primeira reunião, as meninas levantam as mesmas questões que fizemos na resenha do #9

Ali é dada como morta no final do #8 e é justamente por isso que as meninas desconfiam que alguém está trabalhando para ela. Ali pode ter sobrevivido ao incêndio, mas não saiu ilesa. Outro detalhe que elas destacam para reforçar a existência de um cúmplice foi o sequestro de Melissa e a rapidez com que o cadáver de Ian apareceu e sumiu da floresta. Uma menina como Ali não tinha força para amarrar, amordaçar e trancar Melissa num porta mala e arrastar Ian de um lado para o outro em questão de minutos. 

Ao lembrarem das situações que aconteceram antes de Poconos, as meninas julgaram necessário um cúmplice para ajudar Ali com tarefas que exigiam esforço físico

Pós-Poconos, o cúmplice passou a desempenhar outra função, que era segui-las. Além da Jamaica, -A sabia tudo que aconteceu com cada uma delas fora de Rosewood; coisas que aconteceram ao mesmo tempo e em lugares diferentes. Para -A saber de tudo, -A precisava estar em tudo. Uma pessoa sozinha não seria capaz de fazer isso. O fato de Ali ter que cuidar dos ferimentos do incêndio e a questão financeira também foram levados em conta. -A estava na Jamaica e no cruzeiro; então, -A gastava muito dinheiro para se manter na cola delas.

Levando em consideração todos esses quesitos, as meninas começaram a listar as pessoas que poderiam ser o tal cúmplice. Os suspeitos antes de Poconos foram os que estiveram em Rosewood desde que o primeiro -A apareceu (Mona). Pós-Poconos, os suspeitos foram drasticamente reduzidos para um único quesito, que restringia como suspeito quem esteve fora de Rosewood na mesma época e no mesmo lugar que elas. Como opção, apenas dois nomes: Mike e Noel

Aria achou o fim do mundo suspeitarem de Noel e quis saber porquê Spencer descartou Mike. Spencer disse que Mike era irmão de Aria e seria meio doentio ele ser -A, apesar de ter viajado com elas para a Jamaica e para a Islândia

Desde a primeira vez que o nome de Noel foi citado, as meninas deixaram claro para Aria que não poderiam descartar ninguém e que nenhuma delas ficaria feliz se essa hipótese viesse a se confirmar. Com a lista finalizada, o próximo passo foi determinar uma tarefa para cada uma delas. Aria deveria investigar Noel, Hanna voltaria a voluntariar na Bill Beach para falar com Graham, Emily iria até a Preserve falar com Iris e Spencer deveria descobrir o paradeiro de Ali

Para se protegerem o máximo de -A, elas compraram celulares novos, para comunicação exclusiva entre elas. Ninguém deveria saber o número. Elas também não deveriam usar a internet, nem falar nada comprometedor em voz alta, por telefone ou fazer qualquer coisa que permitisse a -A descobrir o que elas estavam planejando. 

Dessa primeira reunião no quarto do pânico, vem a primeira diferença da narrativa de Crushed. Diferente dos livros anteriores, as meninas não vão se meter em encrenca e dar mais pano para a manga de -A; elas vão atrás de -A. A história está 100% focada nas investigações individuais que, analisadas depois da última página do livro, levaram à mesma resposta. 

A investigação tinha dois objetivos: encontrar Ali e descobrir quem era seu comparsa. 

As meninas achavam que o cúmplice de Ali era um homem e, tudo que elas descobriram, indicava que Ali namorava esse cúmplice, assim como indicava que esse cúmplice era Noel. E é apenas sobre ele que vamos falar nesse post.

Não sabemos se desde Maldosas #1 o final de Crushed estava definido. Mas, de qualquer maneira, a escolha de Noel como possível cúmplice foi muito boa. O que deixou a gente chocado não foi a possibilidade dele ser um traidor ou morrer, mas sim a escolha do personagem para essa trama. Depois de terminar Crushed, fizemos uma recap da evolução de Noel ao longo dos livros e, ao mesmo tempo em que seu comportamento pode ser de uma pessoa realmente boazinha, pode ter sido um teatrinho mega bem encenado, justamente para derrubar todo mundo da cadeira quando ele próprio fosse encontrado amarrado na cadeira.

Dos livros #1 ao #4, Noel é o garoto popular, lindo, rico, festeiro, badalado, o garoto que todos queriam ser e o garoto que todas queriam ter. Noel é o Típico Garoto de Rosewood, conceito criado por Aria para definir meninos iguais a ele (com barba e cabelo impecáveis e sempre com a jaqueta do time); meninos que Aria queria o máximo de distância possível. Apesar dela mesma ter criado esse rótulo, o menino que representava o mais típico dos típicos garotos de Rosewood, mexia um pouquinho com ela - sentimento que nem mesmo Aria sabia explicar.

Dos livros #5 ao #8, Mike vira BFF de Noel e os dois não se desgrudam, o que facilita o acesso de Noel a Aria e os aproxima. Mike bota a maior pilha para que sua irmã fique com seu melhor amigo e, por mais que ela negue que não faz a menor diferença Noel ter assumido ter interesse por ela, as circunstâncias acabam por aproximar o futuro casal. Partindo do mais clássico dos clichês, Aria fica encantada ao conhecer o outro lado de Noel, a tal da beleza interior. Bastou ele citar alguns de seus autores favoritos e abrir seu coração para Aria não resistir aos encantos do mais desejado Típico Garoto de Rosewood. Eles começam a namorar e a antiga atração de Aria por ele, finalmente, se concretiza. 

Dos livros #9 ao #13, Noel se mostra o Típico Príncipe de Rosewood. Quem nunca sonhou com um namorado igual a ele? Durante esses cinco livros, Aria volta e meia se culpa por não corresponder aos agrados de Noel, que faz questão de acompanhar a namorada em tudo. De aulas de culinária a saraus, Noel não esconde a satisfação de se envolver nos peculiares gostos de Aria que, se bobear, nem deve saber qual é o esporte praticado pelo time que Noel é capitão. 

As situações que acontecem nesses livros servem para Noel provar o quanto ama Aria. Quando Klaudia apareceu, achamos meio bobinha a história dela - apesar de termos amado a passagem que ela fica pelada na banheira. Agora, entendemos sua participação. Klaudia, a deusa nórdica, transtornou todos os meninos de Rosewood Day e decretou guerra a Aria, afirmando que ia "f***r com seu namorado". Aria desconfiou de Noel, causando uma crise no relacionamento, que terminou em um rompimento. Depois de Noel contar que nunca teve nada com Klaudia e que pediu para a sra. Kahn expulsá-la de sua casa, Aria ficou tão arrependida que prometeu nunca mais desconfiar do namorado ou esconder segredos dele.

Passada a crise com Klaudia, nada como -A para por lenha na fogueira e atormentar, mais uma vez, o relacionamento entre os dois. Dessa vez, -A ameaça tornar público o hábito do sr. Kahn de se montar. Aria pode evitar o vexame se terminar o namoro. Mais uma vez, ela deixa Noel arrasado. No dia que Aria vai até a casa dos Kahn pegar umas coisas, Noel a recebe descabelado e com os olhos inchados. Enquanto ajeita as caixas no carro, Aria vê o sr. Kahn montado no quintal e surta, fazendo de tudo para Noel não ver o pai. Mas de nada adiantou a crise histérica que ela teve. Noel olhou para a varanda da casa e viu o sr. Kahn de vestido e peruca. Na hora, Noel entendeu o que tinha acontecido e acusou Aria de ser preconceituosa, expulsando-a de sua casa. Na manhã seguinte, lá estava ele na casa de Ella se desculpando. 

Durante o cruzeiro, Noel fica enciumado com a amizade entre Aria e Graham; situação que repetiu as anteriores, causando tumulto no começo e declarações de amor eterno no final. 

No meio de tudo isso, tem a super comentada viagem para a Islândia. Desde o #9, essa bendita viagem é citada. Toda vez que Aria se lembra do que aconteceu na viagem, ela fala que se Noel relevou o que aconteceu lá, é porquê ele realmente a ama. O prólogo que conta sobre a viagem não foi o último a ser contado à toa. Diferente dos três anteriores, o objetivo do flashback não era contar um incidente que reuniu as meninas e projetou os suspeitos de serem o novo -A. Em Bad Mojo, o roubo do quadro é só pano de fundo para criar mais uma evidência contra Noel; talvez a principal evidência para incriminá-lo como ajudante de Ali. A história, em si, é chatinha. O que deve ser levado em conta é que Noel estava na Islândia e foi ele quem contou sobre o quadro para Aria. 

Quando Aria encontra o quadro em seu guarda roupa, a única coisa que todas elas concluem é que, para -A estar com o quadro, -A precisava ter ido para a Islândia. E quem, além de estar na cidade na noite do roubo, passou férias com a família na Europa depois do roubo? Noel.

Sem contar que Noel perdoou Aria por ter sido traído com Olaf (e Ezra).

Diante de tudo isso, não é um pecado acusar um menino tão bonzinho assim de ser um assassino? 

Sobre as investigações

Hanna volta para a Bill Beach, onde Graham se recupera da explosão. Ele está em coma e todo enfaixado. Por conta disso, Hanna pede que Kelly, uma enfermeira, ligue para ela assim que Graham acordar. Durante as visitas para Graham, Hanna conhece Kyla. Um dia, Hanna vê Noel zanzando pela Bill Beach.

Emily vai até a Preserve e conhece Iris, que se dispõe a ajudá-la com uma condição: Emily tem que dar um jeito de tirá-la da clínica. Emily inventa que é prima de Iris e que a avó delas está para morrer. A mentira cola e Iris é liberada. Emily a hospeda em sua casa e acaba que as duas ficam amigas. Iris fez uma listinha das coisas que queria fazer fora da Preserve e, a medida que Emily a ajudasse, ela falava o que sabia. Mas a verdade é que Iris não sabia nada. Na resenha de Ali´s PLL, comentamos que não entendemos a relação de Iris com Ali, se elas realmente eram amigas. Em Crushed, Iris conta que Ali era uma vagabunda manipuladora e mentirosa que, além de enganá-la, fazia ela de gato e sapato. Iris conta que Ali vivia falando de um menino que ela era apaixonada, sem nunca revelar quem era o tal menino. 

Emily fica comovida com a história de Iris. Depois que elas ficam amigas, Iris fala que tinha um namorado na clínica, que chamava Tripp. Depois de receber alta, Tripp nunca mais a procurou. Iris pediu para Emily levá-la na casa de Tripp que, segundo sua mãe, estava morando com o pai. Iris decide entrar na casa de Tripp para roubar qualquer coisinha do quarto dele e, enquanto ela e Emily xeretavam tudo, Em acha um celular com umas foto de Ali e um menino. Não era possível ver o rosto do menino, que tinha o braço peludo e usava um relógio dourado. No quarto, Iris confessa que nunca namorou Tripp.

Spencer recorre a internet para pesquisar sobre Ali e encontra um blog com teorias da conspiração; uma delas fala que Alison DiLaurentis está viva. Spencer entra em contato com o dono do blog, que se chama Chase, e os dois se conhecem pessoalmente. A teoria de Chase se baseia em fotos de Ali e Courtney crianças, fotos de Ali adolescente, Ali na companhia de um menino de rosto encoberto na Preserve, além de relatos de pessoas que afirmam tê-la visto em Rosewood. A mais bombástica informação é que Ali tem uma enfermeira particular. Chase reforça a desconfiança das meninas de que Ali tem um comparsa do sexo masculino e que é seu namorado. 

Quando Graham acorda do coma, Hanna voa para a Bill Beach. Como ele não consegue falar, Hanna usa o aperto de mão para que ele responda suas perguntas. Graham confirma que estava atrás de Aria para avisá-la que tinha alguém atrás dela e que essa pessoa era um rapaz. Hanna pergunta se Graham sabe o nome do rapaz e ele tenta falar, mas só consegue repetir a letra N. Graham fica muito agitado e começa a ter espasmos. Hanna sai desesperada pedindo ajuda e, quando volta para o quarto, Graham está morto.

Depois que Iris confessa que não sabia nada sobre Ali, Emily estressa com ela, mas se arrepende logo sem seguida. Em convida Iris para o Baile e, no meio da festa, Iris vê uma foto de Noel e afirma que é ele o namorado de Ali que a visitava na Preserve. Essa associação é feita ao mesmo tempo que Hanna ouve a última resposta de Graham - a letra N - que deixou claro para ela que N era de Noel. 

Spencer e Aria não conseguiram provas contra Noel logo de cara. Aria encontrou um ingresso de cinema na carteira de Noel com um recadinho sem assinatura. Apesar da mensagem não estar assinada, a letra era de Ali. Ela também estranhou Noel ter sugerido o nome dela para presidir o Comitê de Decoração do Baile, que tinha como tema o quadro que ela roubou na Islândia

Spencer acabou se envolvendo com Chase e o convidou para o Baile. Chase a buscou de limousine e comentou que recebeu umas imagens de Ali, gravadas por um circuito interno de vigilância há poucos dias. Spencer fica histérica e quer ver as imagens na mesma hora, causando um climão na limousine. Chase pergunta se ela está com ele por interesse e ela nega, se fazendo de ofendida. Chase, então, fala que eles merecem uma noite de diversão e promete mostrar as imagens para Spencer depois que dançarem a primeira música. O romantismo foi interrompido por uma notícia no rádio, que era sobre Tabitha. Chase pergunta se Spencer conheceu Tabitha na Jamaica e ela surta, se jogando da limousine em movimento. Para ela, Chase havia acabado de confessar que era -A. Spencer nunca mencionou Tabitha ou Jamaica nas conversas com Chase.

Quando encontra Hanna e Emily no Baile e ouve o que elas descobriram, Spencer fica aliviada por Chase não ser -A e as três não tem mais dúvidas que Noel é o ajudante. Elas saem desesperadas rumo ao cemitério e chegam justo na hora em que Noel e Aria estão se atracando no chão. Spencer dá uma pancada na cabeça de Noel, que se afasta e desaparece na escuridão.

Mais evidências contra Noel

Aria copiou os arquivos do celular dele e viu uns e-mails que ele trocou com Fuji. Noel não contou que estava em contato frequente com a agente;
Noel assumiu que amava Ali - a verdadeira - e que a visitou na Preserve porquê tinha pena dela e não sabia que foi ela quem assassinou Courtney;
Noel confessou que conheceu Tabitha na Preserve;
Noel não respondeu se estava seguindo Aria quando a encontrou na sessão espírita, no #7;
Hanna lembra de sua época de gorda, quando vivia grudada com Scott Chin - seu BFF gay, apaixonado por Noel - e os dois seguiam Noel e Ali depois da escola para verem eles se beijando;
Emily encontra um coração numa árvore no parque que Ali dizia para Iris que era onde ela se encontrava com seu namorado;
Spencer vê as imagens que Chase conseguiu e, apesar de não ser possível identificar o rosto da pessoa, o tipo físico do menino que estava com Ali era idêntico ao de Noel; 
Na Islândia, em um dia que estava bêbado, Noel chamou Aria de Ali;
Ainda na Islândia, Hanna lembra que, quando ela foi socorrer Aria, Noel não estava no hotel e reapareceu do nada no hall, justificando sua ausência com uma desculpa esfarrapada;
Na casa dos Kahn tinha várias fotos da família pescando no parque que Emily encontrou o coração talhado na árvore.

Depois de ser agredido no cemitério, Noel desaparece e as meninas dão um prazo de seis horas para ele dar sinal de vida. Caso ele não dê, elas iriam atrás de Fuji para contar toda a verdade.

Hanna recebe um bilhete, assinado por Kyla, falando que elas deveriam ir até o almoxarifado da escola para encontrarem a resposta que tanto procuravam. Hanna avisa as meninas e chama a polícia. Quando abrem o galpão, todos se chocam ao encontrarem Noel desacordado, amarrado e espancado em uma cadeira. Em seguida, todas recebem uma mensagem de -A, contando que sabia sobre o quarto do pânico, além de deixar no ar a dúvida se Noel é culpado ou inocente.

Conclusão

Analisando todos os personagens que foram suspeitos ao longo da saga, todos se comportavam de maneira estranha. De Toby a Melissa, passando pela sra. Hastings, cada um deles aprontou alguma coisa para despertar a desconfiança das meninas. Como vimos, todos eram inocentes. Quando Mona era -A, todo mundo era suspeito; menos ela. 

Quando suspeitaram de Kelsey, Gayle, Naomi e Graham, as meninas, aos poucos, foram encontrando pistas e criando situações que as faziam acreditar que essas pessoas eram -A. Com Noel foi diferente. Elas não foram atrás de provas para incriminá-lo; elas foram atrás de descobrir quem era o cúmplice de Ali. Para o azar de Noel, tudo que elas descobriram apontavam que era ele a pessoa que elas tanto procuravam.

Durante a discussão no cemitério, Noel fica espantado ao ouvir de Aria que Ali está viva e por várias vezes pede para Aria ficar quieta para ele poder se explicar. Nos e-mails que ele troca com Fuji, a agente se mostra satisfeita em poder ajudá-lo com o "problema de sua amiga". Apesar de ter assumido que conhecia Tabitha antes da Jamaica, Noel disse não tê-la reconhecido no resort. Não bastasse ele ter conhecido Tabitha através de Ali, Aria lembra que, toda vez que Noel via Tabitha na tv, ele comentava que ela lembrava alguém, mas ele não sabia quem.

Para complicar ainda mais a situação do coitado, a única coisa que Graham consegue falar é a letra N, justamente a primeira letra do nome de Noel. 

Não podemos afirmar que Noel é inocente, mas podemos afirmar que transformá-lo em (possível) traidor foi fundamental para Crushed ser um dos melhores - senão o melhor - livro da saga. 

Quanto a ele estar morto. Não que a gente queira ver Noel morto; mas, para a saga continuar se superando, ele tem que bater as botas.

O próximo post é sobre o flashback da Islândia (mais uma evidência contra Noel), os novos personagens - Kyla e Chase -, nossa mudança de opinião sobre Nick, o retorno de Iris e nossa desconfiança de que Ali não tem apenas um cúmplice. 

sábado, 27 de julho de 2013

Comentários sobre a quarta temporada

A quarta temporada segue no melhor estilo crash and burn, nome do 4x07. Por causa do mini-hiatus, não postamos nada sobre os quatro últimos episódios; mas não temos nada do que reclamar. A série destacou quais tramas vão movimentar a summer season e tudo que está acontecendo é relativo a esses problemas. E no meio desses desdobramentos, percebemos detalhes bem curiosos. Detalhes que chamaram nossa atenção e que podem dizer muita coisa. Vamos comentar sobre vários assuntos e citar as semelhanças com os livros. 

A primeira coincidência/coisa estranha/provocação da quarta temporada, na verdade, aconteceu no 3x24. Para comemorar a season finale, o Facebook de PLL convocou todo mundo para a grande festa de encerramento da temporada e disponibilizou um arquivo para download, que deveria ser usado como decoração de uma festa. Tinha bandeirinha, convite e vários desenhos contornados para serem impressos e recortados. Alguns desses desenhos a gente já conhecia - como o batom vermelho, o boneco de voodoo e o Red Coat; enquanto os outros pareciam não dizer nada. E, naquela época, não diziam mesmo. Passados oito episódios, vale muito a pena rever a foto.


















A em vermelho: as mensagens de -A, agora, são escritas na cor vermelha;

O Red Coat, a peça de roupa mesmo, já pode ser considerada um personagem regular;

A menininha de vestido azul e cabelo preto e o boneco de voodoo: se não fosse por ele, a gente nunca teria conhecido a loja das creepy dolls. Ali foi a primeira que recebeu o boneco, que foi parar nas mãos das meninas em mais uma das tantas coisas que Jason achava. Segundo Seth - baby, o neto creepy de Martha - o boneco foi comprado por um casal. Até hoje não sabemos quem era o casal e temos saudade das creepy dolls. Para nossa surpresa, na cena final do 4x05, um desses bonecos enfeita a mesa de -A. Por falar nas creepy dolls, será que essa bonequinha de azul é uma referência a elas?;

Cupcake decorado com um porquinho: a gente só consegue olhar pra esse cupcake e dar risada, mesmo porquê o porquinho está sorrindo pra gente. Precisa comentar?;

Máscara: Hector fez esse molde no rosto de quem?

Um comentário frequente em nossos posts de opinião, quando o assunto é o ATeam, é que não sabemos nada sobre como o time funciona. A relação entre Mona e Toby é um assunto que deixa a gente muito intrigado. Mona falou que recrutou Toby para o time, mas nenhum dos dois falou como isso aconteceu. Mona não explicou a escolha de Toby, nem ele explicou porquê aceitou. Pelo que vimos até agora, os dois não morrem de amores um pelo outro. Seja lá qual for o problema entre eles, depois que vimos essa foto, desconfiamos que os dois não devem ser tão inimigos assim. 







No 3x22, Mona demonstrou sua gratidão pela equipe do Radley presenteando as enfermeiras com latas de biscoito. Ela ofereceu os biscoitos para Spencer, que rejeitou. No 4x04, o esclerosado dr. Palmer segura a mesma lata quando Toby o encontra. 

Assim como falamos da relação de Toby com Ali, será que Mona e Toby também são amigos? Não que eles sejam do tipo BFF, mas como passaram muito tempo juntos como -A  - e agora estão fugindo de -A - talvez eles se ajudem em assuntos ligados ao inimigo. 

A confusa sequência final do 3x24, aos poucos, está sendo esclarecida. Apesar de Melissa ter acusado Wilden de ter começado o fogo na pousada, desde a finale todo mundo tinha certeza que quem começou o fogo foi uma das pessoas que estava na floresta. Assim como todo mundo tem certeza que essas pessoas eram Melissa, Jenna e Shana

No 4x01, segundo o jornal que Spencer lê durante o café da manhã, Wilden foi morto com vários tiros e o horário de crime coincide com o horário que as meninas estavam na pousada. No 4x04, Melissa afirma que Wilden foi quem começou o fogo. Como é de Melissa e Wilden que estamos falando, podemos esperar de tudo. Mas, segundo essas fotos, quem queria ver o circo pegar fogo era Melissa mesmo. Na primeira foto, a pessoa que trancou a porta da pousada usa casaco preto. Na segunda, Melissa usa um casaco creme para se encontrar com Jenna e Shana. Na terceira, é possível ver que, embaixo do casaco preto, a pessoa usa outra peça de roupa, da mesma cor que o casaco creme de Melissa. 













A última foto que estabelece conexão entre personagens é do 4x08. O loiro misterioso que acompanhou Jenna no velório de Wilden é Nigel que, não contente em despertar suspeita apenas por acompanhar Jenna, vai ter muito o que explicar sobre aviões, esqueiros, óculos escuros e chazinhos. 





No 4x05, durante a visita na Cicero, Spencer esqueceu da história que Wren contou sobre CeCe ter sido expulsa de uma fraternidade por causa de Ali. Não que ela esqueceu; é que, assim que soubemos dos spoilers sobre a fraternidade, essa foi a primeira coisa que lembramos. Talvez a própria CeCe esclareça essa história, além de que o objetivo de Spencer na Cicero era o número de telefone. 

No 1x18, Ali leva as meninas para uma festa na fraternidade de Ian. Depois de ver Ian agarrando uma menina em direção ao quarto, Ali some por um tempo - tipo CeCe no 3x09 - e, quando volta, a festa tinha parado porquê a menina que estava com Ian caiu da escada. Não que essas cenas tenham alguma ligação, mas lembramos para destacar que não é de hoje que Ali, ou qualquer uma delas, deve ficar bem longe das fraternidades.

Ainda na linha de esquecer as coisas, comentamos que no 4x03, Spencer e Toby esqueceram de E. Lamb, do Radley. No 4x06, Toby contou para Spencer que conversou com Eddie e desconfia que ele está escondendo alguma coisa.

Antes de começar a citar os livros, precisamos comentar algumas cenas que adoramos. 

Começando com o pesadelo de Hanna no 4x05. Achamos que foi uma das melhores cenas de abertura de toda a série. Claro que na hora não achamos a menor graça; mas depois, vendo essa foto, morremos de dar risada. Por favor, Ash, não fique com raiva da gente; você mesma falou pra fantasminha, no 3x13, que, às vezes, coisas assustadoras podem ser engraçadas. 



Outra característica do antigo formato de PLL que voltou com tudo foram as cenas das meninas juntas e em duplas. 

E o retorno de Mike? Poderia ter sido 100% se, em vez de empurrá-lo, Aria tivesse sentado a mão na cara dele. Ficamos de cara quando ela invadiu o vestiário masculino e esculachou Connor

Adoramos aquela sequência em que Shana toca violino enquanto o mundo desaba em torno do Brew. Foi de arrepiar. Sem contar a Red Coat com a máscara de Em

Falando em Emily, vocês também estão apaixonados por ela? Lembram que no 4x01, Mona acusou Emily de ser uma ingrata, porquê graças a -A, Emily se tornou uma pessoa mais forte? No meio daquela tensão, Em achou que Mona estava fazendo hora com a cara dela. Apesar de não ter agradecido/reconhecido em voz alta o favor que Mona fez, Em parece estar consciente de que ela tem poder. 

Quem não amou a discussão dela com Spencer na Cicero? Quando a gente ia imaginar que Emily jogaria na cara de Spencer o que aconteceu com Andrew

Quanto as meninas e Mona talvez, lá pela décima temporada, a palavra trégua apareça durante um diálogo entre elas. 

Emily avisou, no 3x24, que a presença de Shana nunca significava coisa boa. No 4x06, Shana comunicou que acaba de se transferir para Rosewood High.

Agora, vamos para os livros? Você já perceberam que a gente se descabela com qualquer coisinha que lembre os livros. No 4x05, vimos semelhança com o #9. Depois que o sr. Fields lamentou não ter dinheiro para pagar a faculdade de Em, ela não pensou duas vezes e foi pra cima de Brendon, disposta a conseguir uma bolsa. 

No #9, Emily passa pela mesma situação: ou ela consegue uma bolsa integral ou vai apodrecer em Rosewood. Como nos livros nada vem fácil para as meninas, Emily conseguiu a bolsa; mas antes, penou nas mãos do sr. Roland. Os Roland se mudaram para a antiga casa dos Cavanaugh e Emily ficou amiga de Chloe, a filha mais velha do casal. Chloe contou que o pai poderia ajudar Em com a bolsa. O sr. Roland se propôs a ajudá-la e aproveitou para dar em cima dela sem o menor pudor. Acabou que Em conseguiu a bolsa, mas perdeu a amizade com Chloe. (cap. 7, 18, 26)

Na série, a história foi diferente. Não teve assédio e quem apavorou a situação foi Emily. Dessa semelhança, veio uma das melhores frases ditas por ela, ao explicar para Brendon que eles estavam confundindo as coisas. Brendon perguntou se ela tinha namorado e ouviu como resposta: ele é ela. E ela é incrível. Morremos.

A confusão na fraternidade lembra as encrencas de Spencer na UP. Mas quem aprontou foi Hanna, que acabou presa. E o que dizer do quarto do pânico na fraternidade? Será que Crushed #13 tem algo a ver com isso (cap. 6) e com a chegada da agente Tanner (cap. 2)? 

No 4x06, quando Hanna e Tom conversam na escada, ele quer saber porquê Hanna não o procurou e ela fala que, honestamente, ela sabia muito bem que ele não queria ser incomodado. No #10, depois de aprontar com um dos assessores da campanha de Tom, Hanna decide contar a verdade para o pai e, durante uma conversa no escritório, pai e filha falam, pela primeira vez, sobre os problemas do passado. (cap. 4)